NOSSOS MORTOS TÊM VOZ: MEMÓRIA DE 22 ANOS DO MASSACRE DO CARANDIRU

No dia 02 de Outubro foi realizado em São Paulo um ato em Memória aos 22 anos do Massacre do Carandiru, organizado por diversos coletivos.

A manifestação contou com diversas intervenções artísticas ao longo do trajeto, fortalecendo a reflexão sobre o papel da polícia, a violência do Estado e a importância da desmilitarização.

Confira alguns registros feitos pela Rádio da Juventude…

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Todo voto é nulo! Só a luta muda a realidade!

518642O grito que emergiu das ruas em junho do ano passado não pediu por uma assembleia para eleger representantes políticos. O grito não pediu por uma renovação nas estruturas parlamentares. O grito não pediu para a população se dirigir até uma urna e apertar um botão. O grito não pediu para a população avaliar um programa político partidário e escolher um candidato. O grito não pediu para a população se mobilizar e legitimar um projeto que não é construído pelo povo, e sim por grupos que querem remendar ainda mais essa estrutura democrática estatal falida. O grito não disse: vamos juntos votar melhor e fortalecer um estado popular, ao contrário, junho questionou exatamente tudo isso; as estruturas hierárquicas, estatais, a democracia representativa, a política do negócio, dos conchavos e das cooptações.

774447_483200238439569_366960714_oJunho mostrou na prática que é na ação direta, combativa e coletiva que se conquista direitos. Que toda transformação social necessária só será conquistada com luta e com a demolição da lógica representativa, estatal e hierárquica de poder. Junho colocou em debate as instâncias de poder. Para que elas existem? A quem elas servem? Junho colocou a reflexão que, é preciso construir um poder horizontal, solidário e combativo – realmente popular. Chega deste poder que esta nas mãos de grupo políticos e econômicos, cujos interesses passam longe de empoderamento popular.

A surdez e a ignorância da classe política partidária são propositais. 

Não houve nenhuma resposta concreta dos governos, seja de qual for a esfera a que ele pertença. Todos nós continuamos reféns das duras labutas diárias para manter a sobrevivência, enquanto o dinheiro público financia incessantemente as corporações e boa parte dos partidos que estão no poder.

A resposta política do governo e de quem está disputando esta forma de governo que está posta, é deturpada em relação às manifestações de junho, exatamente porque existe uma disputa de poder e pela consciência da classe trabalhadora com intuito de controlar e conduzir as massas de acordo com seus interesses, afinal, não é pela autonomia (marca registrada das manifestações) do povo que estes grupos institucionalizados lutam, mas sim por uma forma de poder que não difere em nada do modelo que está colocado, apesar de pintarem de cores lindas e populares.

A corrida eleitoral

Nos debates dos presidenciáveis, por exemplo, nenhum deles fala sobre o empoderamento popular como a mais importante forma de transformação da realidade, alguns falam em aumentar mecanismos de participação popular, porém, a maioria destes mecanismos só reforça e legitima o poder de um determinado grupo político. O que é apresentado nestes debates é somente balela eleitoreira, não há uma voz dissidente propondo uma nova forma de organização social radical, e isto, obviamente não veremos, pois, a corrida eleitoral é um espetáculo midiático de sorrisos e dissimulações políticas, onde cada um vende seu peixe, uns de modo escancarado mostrando a quem serve, e outros tentando persuadir ou surfar sobre as lutas que vieram das ruas. Por isso, como propõe a outra campanha: todo voto é nulo! Só a luta coletiva e horizontal transforma a realidade.

O voto é a forma como delegamos nossas responsabilidades nas mãos de quem não fará nada por nós.

Manifestação contra a privatização em Santos. Saúde não é mercadoria!

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Quem passou na quinta-feira do dia 21 de agosto pela Praça Mauá em Santos pôde conferir uma manifestação contra o desmonte dos serviços públicos que vem sendo arquitetado pelo governo municipal sobre o comando do Sr Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), prefeito de Santos, e com a conivência da maior parte dos vereadores da cidade que com a falácia de uma suposta eficiência na prestação de serviço, colocam em andamento um processo de desmonte dos serviços públicos na cidade – os colocando nas mãos de Organizações Sociais (as famosas OS) que disfarçadas de instituições do setor privado, sem fins lucrativos, atuam em parceria formal com o Estado, usurpando quantias enormes de dinheiro público e sucateando cada vez mais direitos essenciais da população. Inúmeros são os casos de denúncias dessas Instituições, envolvendo irregularidades, corrupção, entre outras coisas.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Puxado pela Frente em Defesa dos Serviços Públicos, Estatais e de Qualidade, o ato contou com o apoio de diversas organizações de luta: movimento de moradia, de saúde, sindicatos e partidos. Segundo a Frente o primeiro serviço público a ser entregue será o Hospital da Zona Noroeste, um hospital que já tem inúmeros problemas, principalmente em relação à falta de médicos. Com a privatização o processo de precarização do serviço prestado a população irá acirrar-se ainda mais.

OBS: Na sexta-feira (22) a Frente fez uma intensa panfletagem pela zona noroeste dialogando com a população sobre a situação, e disseram que irão panfletar por toda a cidade, convidando a população a participar deste debate.

Fotos aqui

[AUDIOS] 1º de maio no México 70 – Artístico e Classista!

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Confira alguns registros em audio da atividade de 1 de maio / Primeiro encontro de graffiti do México 70.

Leia a matéria completa, com as fotos do evento

Download dos audios aqui

Infelizmente não conseguimos registrar a intervenção musical dos companheiros Antônio do Pinho e Dionísio. Por isso, segue o link de uma das músicas que eles apresentaram:
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1º de maio no México 70 – Artístico e Classista!

1-de-maio-divulgacao Pra além de uma intervenção urbana, o que ocorreu neste 1º de maio no México 70 foi um ato político de organização e mobilização popular, não de politiqueiros eleitoreiros que
querem votos, mas de pessoas que querem construir e somar sem sair bonito na foto pra tirar vantagem – AFINAL, SEMPRE TEM OS QUE COLAM ACHANDO QUE FAVELA É LUGAR DE PASSEIO PRA FORTALECER BASE ELEITOREIRA, ainda mais em São Vicente, onde a configuração política é frágil e a maioria oportunista.

Galera que colou foi muito firmeza e contribuiu porque não espera que as coisas caiam do céu, ou que algum vereador, prefeito, deputado… lhes resolva os problemas. galera é do corre, se organiza e faz mesmo.

Por isso, este primeiro de maio foi de povo pra povo! Porque o povo organizado não precisa delegar responsabilidades a terceiros (politiqueiros). O povo pode fazer sua política e juntos podemos construir e mudar a realidade, com autonomia e solidariedade.

Esta praça, no México 70, conhecida como “praça da B”, estava abandonada, com a atividade de hoje, uma nova cara surgiu, e isso só foi possível por meio de organização coletiva e autônoma de diversos segmentos de resistência cultural e social; da
comunidade, de entidades sindicais de luta, de artistas independentes e de comércios que entendem a importância de somar sem tirar proveito. Na prática, esta é prova que a população junta é forte. É nós por nós!

DSC034431º de maio é dia dos trabalhador@s, mas, infelizmente, não temos nada pra comemorar,
pois o trabalho que é reservado pra periferia é esta merda: terceirizações, quarteirizações, serviços temporários e um monte de coisas que passam como rolo compressor por cima de nossos direitos trabalhistas. Por isso, temos que somar e fazer por nós, eleger fulano ou sicrano se mostrou ineficaz, ontem, a Presidente fez seu discurso dizendo que o emprego aumentou, porém, que tipo de emprego é este a que
ela se refere?

Valeu a tod@s @s trabalhador@s que estiveram presente grafitando, dançando, mandando rima, fotografando, somando, ajudando na limpeza, no rango, nos corre e fortalecendo. É tudo nosso, juntos somos fortes!

Obs: Este 1º de maio foi organizado por Leonardo Francisco Zé Elias Elias Rádio da Juventude Rafael Pires Esmeralda Das Graças Rafael

Na caminhada algumas pessoas perguntaram quem era o dono do evento, se havia relação com fulano ou sicrano de partido, respondemos; o evento foi do povo (apenas organizado por estes citados) e com objetivo mesmo de não deixar políticos profissionais em busca de voto se crescerem as custas da favela.

Agradecemos a tod@s! Positividade.

Confira abaixo algumas fotos da atividade!

Preparativos:

Tudo pronto! Agora começa a atividade:

E no final do dia…

 

A Copa das remoções, a Copa do superfaturamento, a Copa das Copas… Copa pra quem?

Segundo o Comitê Popular da Copa de SP, cerca de 250 mil pessoas serão removidas de suas casas em todo território nacional devido à copa do mundo. (os governos se recusam a dar informações) Todos os despejos foram e estão sendo forçados sob o aparato policial e de leis criadas de última hora, cuja finalidade: tornar de utilidade pública qualquer local que possa servir a Copa. Mas, é claro que estes locais escolhidos, são sempre os locais onde tem população pobre vivendo, e por quê? Porque é caso pensado, sai mais barato para o Estado e evita o conflito de interesses entre corporações.

copapraquem_2Não há consulta popular e nem democracia

Segundo a Urbanista e Relatora da ONU Raquel Rounik; “Todos os procedimentos adotados durantes as remoções não correspondem ao marco internacional dos direitos humanos, que inclui o direito a moradia adequada, nem respeitam a forma como elas devem ocorrer. O direito a informação, a transparência e a participação direta dos atingidos na definição das alternativas e de intervenção sobre as suas comunidades não foi obedecido. As pessoas receberam compensações insuficientes para garantir seu direito à moradia adequada em outro local e, em grande parte dos casos, não houve reassentamento onde as condições pudessem ser iguais ou melhores daquelas em que se encontravam. Nos casos em que aconteceu algum tipo de reassentamento para o Minha Casa Minha Vida, esse se deu em áreas muito distantes dos locais originais de moradia, prejudicando os moradores no acesso aos locais de trabalho, meio de sobrevivência e a rede socioeconômica que sustenta na cidade”.

Gastos e mais gastos

A quantidade de dinheiro público injetado nos megaempreendimentos ultrapassam os 26 bilhões, de acordo com a Matriz de Responsabilidades, documento que reúne todas as intervenções relacionadas com o Mundial a cargo do governo federal, dos governos estaduais e cidades-sede – a última atualização foi em setembro de 2013, portanto, um valor defasado, até porque alguns custos ainda não entraram no cálculo, como por exemplo, despesas com as estruturas temporárias, exigência da Fifa para todas as arenas do Mundial. Realmente é uma farra do dinheiro público, um grande negócio! Liberação de contratos sem licitação, (principalmente no Rio) daí os descarados superfaturamentos  em todos os setores; infraestrutura, prestação de serviço e afins.

copapraquem_3Agora vamos pensar, quando a bola rolar no gramado entre jogadores milionários que ganham até pelo ar que respiram – o povo irá acessar algum estádio para assistir aos jogos que foram financiados com dinheiro público? Não. Pois, os valores dos ingressos são de R$ 160,00 à R$ 6.700 – e assim, variam entre partida de abertura, grupos, fases, seleções. (informações de preços aqui, consulte) Quer dizer, o povo vai assistir somente pela televisão, mas pagou pelo evento, e vai continuar pagando, porque a divida pública sinaliza como o legado desta Copa que os governos não querem nem tocar no assunto.

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Outra coisa importante para a população saber; quem quiser vender algum produto associado à copa, a galera do trampo informal, cambista entre outros, poderá? Não. Pois nas diretrizes da Copa redigido e imposto pela FIFA; vender qualquer produto referente à Copa sem autorização é pena! Sabiam?

Vamos lá, não pode;

 – Usar as marcas da Fifa e da Copa do Mundo Fifa 2014, sem prévia autorização;

 – Distribuir ingressos para os jogos, se não for patrocinador;

– Produzir e vender produtos com as marcas da Fifa, sem prévia autorização;

 – Realizar ações promocionais associadas à Copa, se não for patrocinador.

E, para quem infringir a lei;

Pena de detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano ou multa. Outra coisa interessante e importante que está na lei da Copa – Seção IV – Das Sanções Civis; Art. 16.  Observadas as disposições da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), (A União) é obrigado a indenizar os danos, os lucros cessantes e qualquer proveito obtido aquele que praticar, sem autorização da FIFA ou de pessoa por ela indicada. P… Vão prender e ainda vão cobrar por danos, e prestem atenção nesta parte;

Art. 22.  A União responderá pelos danos que causar, por ação ou omissão, à FIFA, seus representantes legais, empregados ou consultores.

Ou seja, os caras criaram um Estado dentro de outro Estado, e quem vai responder por tudo é a União, quem vai pagar as contas?

Mais um artigo;

copapraquem_8Art. 23.  A União assumirá os efeitos da responsabilidade civil perante a FIFA, seus representantes legais, empregados ou consultores por todo e qualquer dano resultante ou que tenha surgido em função de qualquer incidente ou acidente de segurança relacionado aos Eventos, exceto se e na medida em que a FIFA ou a vítima houver concorrido para a ocorrência do dano. (Que piada)

E, no entanto, os patrocinadores da Copa obtiveram a isenção fiscal de impostos (ICMS, Confins, municipais) nas cidades que sediarão a copa, entre eles; Coca-Cola, Banco Itaú, Hyunday e por aí vai, é muita palhaçada!

Por isso, afirmamos que; a dívida pública será legado da Copa do Mundo, além, de todas as violações de direitos humanos.

Leia sobre a lei aqui

Transporte público é um direito, não mercadoria! Alguém avisou a Prefeitura de Santos sobre isso?

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

A renovação do contrato da Piracicabana (Empresa que presta o serviço de transporte público) na cidade de Santos é neste mês de março de 2014. O Poder Público da cidade ignorou a população, não houve sequer alguma discussão ou divulgação, algumas vozes pelas redes sociais chegaram a citar a abertura de nova licitação para aumentar a concorrência, e no legislativo um pequeno eco, mas de fato nada de concreto foi articulado para fazer um enfrentamento ao modo submisso que o Poder Executivo de Santos coloca a questão, simplesmente; manter a empresa, e dentro de um acordo de não aumento da tarifa (como se ela fosse “barata”, e os usuários estivessem muito satisfeitos com o serviço).

Tem angu nesse caroço. 

No mês passado a Piracicabana entregou a documentação para renovação de contrato, com uma proposta de aumento de R$ 3,35, percentual de 15,5%, saiu no jornal a informação, adiantando que no dia 3 de abril, às 17 horas, na sede da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), na Vila Mathias, os documentos serão apresentados no encontro da Comissão Municipal de Transportes. Daí sabemos o resto; mais oito anos  de Piracicabana.

Nas redes a insatisfação foi geral, e a cortina de fumaça em torno do aumento foi levantada, de um lado a Prefeitura declarando que não permitirá o aumento, de outro, a insatisfação sendo discutida, (mais uma vez pela rede) deflagrando numa chamada à população para reivindicar na câmara municipal, (chamada aqui) ou seja, foco deturpado e, é bem capaz do Sr Prefeito Paulo Alexandre sair como herói nesta movimentação, como; “o cara que bloqueou o aumento da passagem”, e, no entanto, manteve o serviço – essa é a discussão que deveria ter sido feita e não foi, e nem está, afinal, no ano passado com as mobilizações de junho, foi feito uma acordo entre a Prefeitura e a Piracicabana para segurar o aumento, e que a posterior seria discutido. (na renovação do contrato) Quer dizer, um toma lá da cá, e a Piracicabana mais uma vez sairá no lucro, nos oferecendo uma merda de serviço.

imagesPasse livre é o direito ao acesso à serviços públicos essenciais 

Como o Movimento Passe Livre (MPL) junto com outras organizações colocam; o transporte público tem que ser entendido como um direito social, pois ele é essencial e está relacionado ao direito ao acesso aos outros serviços públicos básicos como saúde, educação, trabalho, cultura, lazer… É o direito a cidade, a locomoção com respeito e dignidade. Hoje e sempre o que existe é um modelo excludente, cuja finalidade é lucrar e lucrar – e os governantes que temos, seja em qualquer esfera de poder, a imensa maioria não está nenhum um pouco interessada em discutir o transporte público com profundidade, discutir o Tarifa Zero, por exemplo, preferem desqualificar o projeto por interesses escusos ou por tacanhez mesmo. Após as manifestações de junho alguns cederam por pressão, essa é a verdade, outros procuram alimentar determinados discursos, mas o que querem é alinhar-se, atualizar o discurso político eleitoreiro, brigar por um transporte público gestionado pela população passa longe. Os conselhos de mobilidade que são montados nas cidades, não tem poder de nada, são ignorados, quando não, aparelhados – as audiências públicas quando ocorrem, são jogos de cartas marcadas, não tem jeito… Se esgota a discussão institucional, batalha perdida.

O que temos que ter claro, é que não precisamos de um serviço de transporte público nestes moldes, onde a população não tem poder de decisão nenhum, onde o controle de um serviço essencial é tratado como mercadoria – não adianta levantar bandeira de aumento de concorrência para melhorar o serviço, isso é somente a lógica capitalista de usurpar em cima de dinheiro público, e o resultado é sempre um péssimo serviço prestado.

Essa luta é com radicalização, na rua e com organização popular.

TARIFA ZERO. NADA DE LICITAÇÃO !!!!

Assista ao vídeo e entenda como funciona a lógica do transporte público hoje  e como funciona o Projeto Tarifa Zero, que muitos políticos querem desqualificar porque não atende a lógica mercadológica que financia muita campanha.

)

A vitória dos garis (RJ) é histórica! Que aprendamos algo com ela.

Foto: web

Foto: web

A vitória conquistada pelos garis no Rio de Janeiro tem sido umas das mais recentes provas concretas de que @s trabalhador@s quando organizad@s podem romper com os grilhões que @s cerceiam..

Contrariando um sindicato pelego, resistindo às arbitrárias (trezentas) demissões por justa causa, uma escolta da Guarda Municipal e da Policia Militar os obrigando a trabalhar, as prisões por desordem pública e a criminalização midiática, eles venceram!

Foto: web

Foto: web

E por isso, há de se reconhecer e animar-se com a ousadia de uma base de trabalhador@s que em pleno carnaval subverteram a lógica e a cultura da acomodação, do medo, da subserviência e do autoritarismo, provando que é na luta que se conquista direitos.

Enquanto pensadores de esquerda teceram que manifestação em época de eventos populares não faz sentido, os garis mostraram que, o que não faz sentido é calar-se diante das injustiças, a luta se faz na rua e não tem data para começar ou acabar – e pra além, a luta d@s trabalhador@s quem decide são @s trabalhador@s, de modo que sindicato pelego tem mais que se f…

Arte do artista do RJ ; Roma Street Art

Arte do artista do RJ ; Roma Street Art

Foram oito dias em pleno carnaval que os brasileiros assistiram pela televisão, leram em jornais, sites e redes sociais, que os garis no RJ estavam em greve – a mídia burguesa tentou fazer um recorte apresentando em seus noticiários que um grupo de trezentos garis estava provocando desordem e não representava a categoria, a Prefeitura do RJ se recusando a sentar e ouvir os grevistas e tentando a todo custo negociar a luta pela via sindical (totalmente comprada). Pois é, porém não eram trezentos, e sim 70% que mesmo receosos das retaliações aderiram à luta, cruzaram os braços e disseram, basta! Se não tiver direitos, não terá coleta. E assim o RJ foi palco da luta desses que ousaram, e venceram! Parabéns aos garis! Tamujuntos!!!

Poder Popular!

♫  A prefeitura não deu aumento, não. ♫  E esse lixo vai ficar todo no chão!”♫

                                                    (samba entoado nas ruas do RJ pelos garis)

Moradores do Macuco/Estuário em defesa de suas moradias e famílias!

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Sexta-feira dia 13 de dezembro de 2013 os moradores do bairro Macuco e Estuário em Santos que lutam contra as desapropriações devido à obra do túnel Santos/Guarujá realizaram uma passeata pacífica em torno do bairro para alertar e convidar as pessoas a participarem dessa luta. A passeata foi composta por crianças, jovens, adultos e idosos. (além de organizações sociais que estão solidárias com essa luta, por entenderem que ela é de toda a sociedade da baixada santista).

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

A passeata foi acompanhada pela bateria da X9, e mostrou toda a força, alegria e cultura dos moradores que estão nesta luta para preservar um bairro importante historicamente para a região, um dos últimos bairros operários em que a especulação imobiliária ainda não expulsou, mas que se esta obra for consolidada, é certo que será o primeiro passo para varrer o bairro do mapa, transformando num bairro sem casas apenas com edifícios e grades, onde as crianças não brincam nas ruas e nem as pessoas conhecem seus vizinhos.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Dia 15 domingo visita do governador de SP

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Moradores do Macuco recepcionaram com vaias e muito protesto a vinda do Governador Geraldo Alckmin a Santos, que às 18h esteve com o Prefeito Paulo Alexandre Barbosa (além de outros políticos da região) no Centro Cultural da Zona Noroeste para assinar a autorização para que a Dersa publique o edital para a construção do Túnel Santos-Guarujá.

Mobilizados a cerca de dois meses, os moradores têm cobrado os vereadores e principalmente o Prefeito que até então, tratava com eufemização a reivindicação dos moradores, dizendo que estava tudo bem, que ninguém ia ser prejudicado, porém, ao lado de Alckmin o Prefeito deixou claro aos moradores do Macuco que; o túnel será construído e haverá desapropriações, acrescentou em seu discurso que o Macuco é o melhor local para ser construído o túnel segundo os estudos que foram feitos, e que as pessoas precisam entender a importância desta obra

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Já o engenheiro responsável pela obra da DERSA tentou explicar a obra apresentando todo o traçado num mapa da região por onde o túnel irá passar, tendo a frase pronunciada: “não se faz omelete sem quebrar os ovos”. (talvez porque não seja a casa dele que será destruída) Péssimo e comprovou a forma escrota como esta obra esta sendo elaborada.

Segundo os moradores há em torno de 160 casas somente na Rua José do Patrocínio no bairro do Macuco, rua esta, onde será a passagem principal do túnel, porém, há as alças de acesso ao túnel, que obviamente haverá desapropriações, isso na parte de Santos, segundo o mapa que estava sendo apresentado – na cidade do Guarujá as desapropriações serão ainda maiores.

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Guarujá

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

O governador convidou os moradores para conversar, dizendo que estava disposto a ouvi-los, uma comissão de moradores chegou a se reunir com as autoridades após o cumprimento de protocolo, mas ao que parece o governador apenas encenou democracia para não subir a serra com fama ainda maior de antidemocrático.

Outros políticos da região estiveram presentes, o ex-prefeito Papa, o vereador Carabina, o Deputado Luciano Batista, entre outros, o Papa chegou a conversar com os moradores, onde tentou explicar a questão da mobilidade urbana, dizendo que o túnel tem sua importância neste sentido. (só se esqueceu de dizer que o problema da mobilidade é outro problema sério, culpa da incompetência administrativa de anos na região, inclusive dele, e que mais carro na rua, significa matematicamente expulsão das pessoas, e que o modelo de cidade que estão construindo hoje em Santos não é para todos, somente para os ricos, de forma que a população pobre está sendo varrida da região com o aval silencioso de todos os políticos).

Denunciamos: Enquanto a reunião da comissão ocorria, os moradores que ficaram do lado de fora aguardando, foram assediados por vários P2. (policias infiltrados para provocar tumulto) Estes policiais exerceram o papel de aterrorizar os moradores do Macuco, se passando por moradores de quebrada, de favela, dizendo que a Zona Noroeste é a “quebrada deles e que ninguém ia tirar a quebrada deles”. Um rapaz nervoso com a situação chegou a discutir com um P2 e foi ameaçado, teve que se retirar. Ótima tática utilizada para provocar terror nas pessoas. Não passará!

Adendo – A bolha imobiliária

Empreendimento da Odebrecht em Santos: quartos de hotel que custavam 13.800 reais o metro quadrado foram vendidos em dez dias

Empreendimento da Odebrecht em Santos: quartos de hotel que custavam 13.800 reais o metro quadrado foram vendidos em dez dias

Nos últimos anos a cidade de Santos tem vivido um processo intenso de boom imobiliário, segundo o plano diretor da cidade: “Santos é a cidade brasileira com maior índice de verticalização, tendo 63% dos domicílios ocupados permanentemente em apartamentos. A indústria da Construção Civil, ao longo da última década, produziu 343 empreendimentos verticais, construindo 5.953.764,29m²”.

O resultado desta verticalização reflete no aumento exorbitante dos imóveis, do IPTU, de um custo de vida aquém da realidade de toda a população, pra além, na construção de um modelo de cidade extremamente desigual, construída para uma determinada classe social, aquela que tem poder aquisitivo, as outras, são automaticamente expulsas.

Todo este crescimento também está relacionado a uma expectativa econômica da indústria de petróleo e gás, além de obras de infraestrutura que irão iniciar até 2014; VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) Túnel Santos/Guarujá – e não devemos esquecer que em Santos está localizado o maior porto do país, há estimativas de aumentar em 150% o volume de cargas, o governo estadual já anunciou a construção de um novo terminal de cargas que será usado para o embarque e desembarque em navios de cruzeiros marítimos e estuda a construção de um túnel submerso que vai unir o bairro do Valongo à região portuária prometendo acabar com as filas de caminhões que desembarcam mercadorias no local. Todas essas obras apostam em mobilidade urbana e apontam dois questionamentos;

  1. Mobilidade urbana pra quem?
  2. Construir cidade pra quem?

Todas essas obras abrem ainda mais caminho para a especulação segregando os espaços urbanos e empurrando a população pobre para mais longe.

Toda revitalização urbana trás o discurso desenvolvimentista de melhora de qualidade de vida das pessoas, mas nunca explica que o preço é caro, desumano e desnecessário. Precisamos mesmo destas obras? Deste modelo de cidade?

Àudios.

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Teve início o processo de privatização do serviço público em Santos em prol do lucro de empresas e em detrimento do serviço.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude -votação sob protestos.

Votação na Câmara Municipal de Santos aprova projeto de lei que permite OS (Organizações Sociais) gerenciarem equipamentos públicos, além de obrigar os servidores a se submeterem às OS, de acordo com o Inciso I do Artigo 30: “sendo facultada à Administração, a seu critério exclusivo, a cessão do servidor, irrecusável para este, para a organização social”.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude – servidores impedidos de entrar na sessão

Depois de muitos protestos, sessões impedidas, mobilizações e diversas tentativas de frear o Projeto 242/13 que trata das Parcerias Público-Privadas – PPP enviado pelo Prefeito Paulo Alexandre Barbosa à Câmara Municipal, a grande maioria dos vereadores de Santos mostraram submissão às ordens do Prefeito, revelando um Legislativo frágil cuja função em parte seria fiscalizar o Executivo, no entanto, está disposto a aceitar tudo que lhe for imposto. Primeiro foi o aumento do IPTU, em que de forma tática e driblando a participação popular os vereadores votaram o aumento em sessão extraordinária, agora, foi a aprovação deste projeto que tentaram de todo modo impedir a participação popular, inclusive, cerceando a liberdade de participação em plenária, que é um direito constitucional. Também foram coniventes com o caso do Macuco em que moradores serão despejados para a construção de uma obra desnecessária. De fato, o Legislativo da cidade de Santos é apenas uma repartição de aprovações do executivo.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude – cadastramento, apenas 116 pessoas poderiam entrar

A última sessão – um atentado à liberdade!

Segunda-feira (16) por volta das 14h- começaram a chegar servidores e organizações para participarem da sessão, porém, logo na portaria central, iniciou-se um processo de cadastramento das pessoas que precisavam apresentar o RG e retirar uma senha, porque só havia permissão para uma determinada quantidade de pessoas (questão de segurança). A sessão estava marcada para as 15h e neste exato horário ninguém ainda havia sido liberado a entrar, o que gerou insatisfação, pois a Câmara Municipal é um espaço livre de participação popular. Após isso, a Guarda Municipal se organizou em corrente em frente às catracas e apenas liberou a Mídia Burguesa.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude -bloqueio da GM frente as catracas.

Os servidores, ao perceberem que estavam sendo cerceados da liberdade de adentrar na casa do povo, e que a votação iria ocorrer à revelia, decidiram ocupar a câmara. Antes pediram para que a Guarda Municipal abrisse passagem, a GM recusou.

Então, a corrente do povo foi maior e retiraram a Guarda do caminho e liberaram todas as catracas para as pessoas entrarem sem cadastro, pois a entrada na casa do povo é livre.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude – servidores rompem o bloqueio

Novos problemas tiveram início: o elevador estava fechado e o acesso bloqueado com porta fechada. Já com ânimos alterados devido à posição ditatorial estabelecida, os servidores romperam o bloqueio da guarda que lançou gás de pimenta.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude -GM bloqueia a entrada da plenária.

Eles seguiram e passaram pela porta até chegar à plenária onde os vereadores mantiveram as portas bloqueadas novamente por guardas, contudo, após muita negociação e pressão popular, todos e todas adentraram à casa e protestaram contra essa atitude fascista e antidemocrática.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude -GM assediam manifestantes e lideranças sindicais.

Durante a sessão, diversas vezes os servidores tiveram que enfrentar a GM que insistia em tumultuar assediando os manifestantes – a sessão ocorreu de forma vergonhosa, um total desrespeito aos servidores e munícipes de Santos. Os vereadores ignoravam as vaias, foi um deboche à democracia e assim o projeto foi aprovado.

Áudios

O Presidente da Câmara Municipal Sadao Nakai (PSDB) disse para a imprensa que a Guarda agiu de modo cortês, e que foi feito de tudo para garantir a segurança das pessoas, pois eram muitos manifestantes e não poderia ter ultrapassado o limite de pessoas na câmara. E qual era esse limite? Pois às 15h não estavam deixando entrar NINGUÉM, foi por isso que às 15h06min os servidores furaram o bloqueio feito pela GM, que, aliás, foi muito cordial mesmo atirando gás de pimenta. Ouça o áudio com os servidores em coro pedindo para liberarem a entrada. Como não foi liberada, o povo ocupou sua casa. Não passará, Sadao!

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Sob muitos protestos, os vereadores aprovam o projeto de lei do Prefeito Paulo Alexandre que privatiza o serviço público na cidade. Ouça este pequeno trecho da votação que dá o tom de como ela foi realizada: em caráter antidemocrático, teve vereador que debochou de servidor. Não houve nenhuma audiência pública e nenhuma espécie de consulta popular, a população santista foi negligenciada.

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Fotos acesse o link

Lista dos vereadores que aprovaram a privatização do serviço público de santos;

Antônio Carlos Banha Joaquim (PMDB)

Ademir Pestana (PSDB)

Carlos Teixeira Filho, Cacá Teixeira (PSDB)

Douglas Gonçalves (DEM)

Fernanda Vannucci (PPS)

Hugo Duppré (PSDB)

Kenny Mendes (DEM)

José Lascane (PSDB)

Jorge Vieira da Silva Filho, o Carabina (PR)

Marcus De Rosis (PMDB)

Manoel Constantino (PMDB)

Murilo Barletta (PR)

Roberto Teixeira Filho, Pastor Roberto (PMDB)

Sandoval Soares (PSDB)

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Manifestação contra o aumento do IPTU em Santos. Parem de lotear a cidade!

Nos últimos cinco anos os imóveis na cidade de Santos atingiram valores absurdos, a expectativa gerada em torno do pré-sal tem sido o principal mote que abriu caminho para o setor imobiliário transformar a cidade num dos municípios com o custo de vida mais caro da região, que vem resultando na verticalização da cidade de forma desordenada e marginalizando ainda mais os bairros periféricos, que a tendência é desaparecer, pois a especulação imobiliária já chegou lá, (vide zona noroeste) somando tudo isso com as políticas de revitalização voltadas para o turismo, criou-se um modelo de cidade para quem está de passagem, de férias e não para quem vive nela, de modo que a população (com poucos recursos) foi sendo segregada e cada vez mais está perdendo o seu direito a cidade, porque é isso que está em jogo neste aumento de 12% do IPTU, a garantia de se viver com o mínimo de dignidade, que há tempos o poder público não tem garantido por meio de seus equipamentos públicos, e com esse aumento a demostração é que a propensão é piorar – varrer a população pobre de Santos.

Arte: retirada da web

Arte: retirada da web

Explicamos; Santos está sendo loteada! É histórico, mas nestes últimos anos com a ideia de fortuna de um pré-sal que ainda nem saiu debaixo d’água, este processo acelerou-se de tal forma que, a comprovação desta tese, foi o Prefeito Paulo Alexandre e seus 17 vereadores (que votaram em ação extraordinária a revelia da vontade popular) justificar que o aumento do imposto não tem acompanhado a valoração dos imóveis, oras, vale lembrar que o salário também não, e que ao contrário de alinharem os impostos ao mercado especulativo, deveriam sim, trabalhar para construir uma cidade para todos! Fazendo enfrentamento a este modelo de cidade que Santos está se tornando, graças aos grupos empresariais que estão pouco se importando com a população, apenas querem lotear a cidade para aumentar seus lucros. (com seus empreendimentos faraônicos).

A conversa furada de que a cidade irá quebrar se o imposto não aumentar, soa como politicagem barata de quem não tem opção para se defender, pra além, demonstra uma Câmara incapaz de exercer o seu papel, que num dia fala uma coisa, e noutro executa diferente, e de forma covarde. Aí, depois não adianta pelas redes sociais vereador se explicar, porque na prática a política santista virou um palanque de mentiras e de negócios, e não é de hoje, uma grande fraude!

Pois uma cidade em que o setor de imóveis/construção civil determina as regras acaba por submeter à população a pagar as contas por tabela, e de fato, é isso que está acontecendo na cidade, além de outros problemas que precisamos aguçar o olhar para não naturalizá-los, porque essa verticalização desenfreada resulta na criação de espaços urbanos inócuos e individualistas, no sentido de; quem tem dinheiro compra tudo: casa, cultura, educação, lazer… Quantas praças são construídas hoje na cidade? Parques? Áreas de lazer, locais de convívio e socialização que não sejam pagos? Agora, nem vamos falar de casas populares para pessoas de baixa renda.

Por isso afirmamos, essa é uma discussão de classe, pois a cidade de Santos hoje, é pra quem pode pagar e não para quem queira e tem o direito de viver nela com dignidade.

Hoje segunda-feira (02) está sendo puxada pelo face (veja aqui) uma manifestação na Câmara dos vereadores, perfeito! A população precisa mesmo se organizar e dizer; na casa do povo, quem manda é povo! Políticos que votam a revelia não passarão!

Poder  e autonomia para o povo!

Segue cartaz da manifestação;

Arte: retirada da web

Arte: enviada por Marcelo Medrado

Piracicabana aumenta valor da tarifa da linha 934EX1 – Praia Grande (Terminal Rodoviário e Urbano – TA-Santos (Paquetá)

No dia 01 de junho de 2013 cedendo às pressões que vieram das ruas impulsionadas pelo Movimento Passe Livres (MPL) o governo do estado de SP anunciou que todas as linhas de transporte público teriam o aumento da tarifa revogado.

Na Baixada Santista não houve revogação do aumento do transporte público gerido pelo estado, mas sim a redução do aumento, as linhas intermunicipais que haviam elevado o valor entre 0,20 e 0,25 centavos, (dependendo da linha) com a suposta revogação, tiveram redução de 0,15 centavos, garantindo o aumento do mesmo modo.

Foro: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Curiosamente há pouco mais de um mês a linha 934EX1 que executa o itinerário; Praia Grande – Terminal Rodoviário e Urbano – TA-Santos – Paquetá, aumentou o valor da tarifa de R$ 3,55 para R$ 3,85 sem nenhum comunicado a população. Ao pesquisar no site da EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano) não há nenhum comunicado, inclusive, ao consultar o valor da tarifa desta linha se consta o valor de R$ 3,40 que é referente a 2011 – estranho, porque todas as outras tarifas de outras linhas estão com valores atualizados. (confira aqui)

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Para resolver este impasse resolvemos ligar para EMTU e obter informações a respeito, mas o que conseguimos (após minutos de espera) com o atendente por meio do serviço de 0800 (quem quiser ligar este é o n: 0800 724 05 55) foi o encaminhamento para ouvidoria digital, que nos enviou esta mensagem;

Prezado (a) cliente,

O número de protocolo da sua mensagem é 288851. O andamento poderá ser consultado na página da Ouvidoria. Enviaremos a resposta após apurações necessárias. Agradecemos sua participação, que é vital para a melhoria do serviço. Atenciosamente, EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTES URBANOS DE SÃO PAULO S/A – EMTU/SP.

Aguardamos e dois dias depois recebemos o seguinte e-mail;

“São Bernardo do Campo, 27 de novembro de 2013

Prezado Cliente

Em referência à sua manifestação, registramos a(s) notificação(ções) a seguir:

 Nº        TIPO  ASSUNTO

 30859/2013     Informação     Orientação

Em atenção à sua manifestação informamos que o reajuste tarifário foi necessário para recompor o valor em função dos aumentos de custos nos insumos, como pneus, diesel, lubrificantes e mão de obra, de forma a manter os serviços.

Destacamos que a sistemática de fixação tarifária para os serviços sob gerenciamento da EMTU-SP, é determinada pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, que a executa mediante a publicação de uma tabela de tarifas por faixas quilométricas de extensão das linhas, considerando a estrutura dos custos para a manutenção do padrão de serviço do Sistema de Transporte Coletivo Regular (serviços comum e seletivo), bem como seu equilíbrio operacional e tarifário com todo o sistema de transporte de passageiros.

Atenciosamente,

MARIA BERNADETTE COSTA HENRIQUEZ URZUA

Central de Atendimento ao Cliente

Rua Joaquim Casemiro,290 – Jd. Planalto – S. B. Campo – SP CEP 09890-050 Tel.:0800 724 05 55 Fax.:(11)4341-1120 Internet:www.emtu.sp.gov.br”

Pois é, a justificativa é a de sempre, mas é interessante a estratégia deste aumento, tipo: uma linha por vez, (na surdina) para evitar mobilização.

Injustificável! E passou batido…

Com certeza o aumento anual em 2014 adotará estratégias como esta, sem comunicado, sem nada, aumenta uma linha, aumenta outra… A população tem que se organizar, pois com certeza a empresa  vai seguir aumentando X pra ganhar Y, da forma como fizeram.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Baixada Santista

A Baixada possui uma das passagens mais caras do país, para uma região plana por onde o transporte percorre sem dificuldades, por não haver ladeiras ou obstáculos que prejudiquem a rota, em nada se justifica uma tarifa tão abusiva, entretanto, a empresa Piracicabana explica que o valor é reflexo do custo da manutenção da frota.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Além de uma passagem caríssima, a baixada também possui um sistema de transporte público onde não há cobradores nas linhas, e são os motoristas quem cumprem a dupla função de dirigir e cobrar – o corte destes trabalhadores (cobradores) há uma década, era para reduzir o custo e aumentar a velocidade do percurso, de forma a melhorar a qualidade custo beneficio, não melhorou, só aumentou os lucros da empresa e precarizou o serviço.

OBS: Os questionamentos da impossibilidade sobre o Tarifa Zero estão em sua maioria baseados em ignorar uma possibilidade de forma pensada, exatamente porque quebra o monopólio de muitas empresas e acaba com o fnanciamento de campanha de muito político.

TARIFA ZERO JÁ!!!!!

Assista ao vídeo;

Debate “Tarifa Zero: realidade possível” (Passa Palavra, 2012). Registro de debate realizado pelo MPL-SP junto ao CEUPES para a Campanha Tarifa Zero, na USP. Na mesa, Vladmir Safatle (professor de Filosofia da USP), Raquel Rolnik (urbanista da FAU-USP e relatora da ONU), Lúcio Gregori (ex-secretário de transportes de São Paulo) e Dayse (militante do MPL-SP).

Pressão popular marca a 1ª Audiência Pública sobre o Túnel Santos – Guarujá

Ocorreu terça-feira, 12/11, na Arena Santos, a 1ª Audiência Pública sobre o Túnel que ligará Santos – Guarujá.

A população marcou presença mesmo incerta da Audiência acontecer devido uma liminar do Ministério Público pedindo a suspensão. Porém a Dersa entrou com recurso e conseguiu reverter.

2Dentre os questionamentos levantados, além do já publicado neste mesmo site (leia aqui), tiveram: Falta de planejamento junto à CET; O projeto não possui o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e Urbano; Descumprida a lei que determina que todo projeto que causa impacto na cidade deve ser entregue e apresentado com 45 dias de antecedência; Pessoas com moradia comprometida; Várias outras necessidades mais prioritárias foram apontadas.3

Após várias intervenções e gritos de repúdio, correu um Abaixo Assinado de pedido de NULIDADE da Audiência Pública, a qual juntou um mínimo de 50 assinaturas com nomes e RGs.

 

Segue abaixo o audio com alguns momentos da Audiência:
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Logo menos publicaremos mais informações.

Seguimos alertas!
Viva a pressão popular!

Copa do mundo, remoções, super faturamento… Por que as manifestações não param no Rio de Janeiro?

As manifestações no Rio de Janeiro atingiram proporções para além da redução da tarifa, transformando-se no maior e mais polêmico fenômeno social da luta contra o Estado. Por quê?

Foto: Web

Foto: Web

Na linha do tempo

Em 2010 o Brasil inteiro assistiu pela TV a ocupação do Complexo do Alemão, (favela do RJ) um espetáculo da luta contra o tráfico promovido pelo Estado que colocou a desfilar pelo RJ seus aparatos de guerra: tanques, soldados com metralhadoras, fuzis e todo tipo de armamento highteck que a indústria bélica é capaz de produzir e o Exército Brasileiro de dispor. O objetivo da operação: eliminar o tráfico e trazer civilidade para um local onde o Estado só comparece por meio da polícia. A ocupação foi em tempo real e transmitida por todas as grandes emissoras, (além das redes sociais) onde as imagens que se sucediam eram do Bope “herói” e de traficantes “bandidos maus” fugindo por uma estradinha de terra do Complexo, imagens históricas que se tornaram símbolo do Estado “protegendo a população” – nos bastidores outra realidade explodia; abuso contra os moradores, e nada se mostrou pela mídia oficial – ao término, a paz estava novamente constituída e as UPPs se tornavam uma necessidade irrefutável. Como se o problema do tráfico de drogas, de armas e das milícias estivesse resolvido. (Não resolveu) Mas o caminho para uma política de repressão havia sido aberto e daí se iniciaria a preparação do RJ para os mega-eventos, onde milhões dos cofres públicos seriam gastos varrendo a população pobre que estivesse pela frente.

Foto: Web

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“O dossiê do Comitê Popular Rio da Copa e Olimpíadas alerta que cerca de 30 mil pessoas sofrerão remoções forçadas no Rio por causa destes megaeventos esportivos – no Brasil inteiro, aproximadamente 170.000 pessoas serão atingidas nas 12 cidades-sede, segundo estimativas da Articulação Nacional de Comitês Populares”.

Foto: Web

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A realidade no Rio

Os direitos da população pobre no Rio de Janeiro sempre foram violados, mas se intensificou com os mega-empreendimentos da Copa do Mundo – que têm sido responsáveis por remoções arbitrárias, especulação imobiliária, intensa violência da UPP sobre comunidades pobres, elevação de tarifas de transporte e custo de vida… Este projeto de cidade por sua vez está ligado a um “projeto de país”. PAC (Processo de Acelaração do Crescimento)

Explicamos;

1. As licitações liberadas pela Sr.ª Dilma permitiu a farra do dinheiro público (BNDS) financiando a iniciativa privada que passou como rolo compressor por cima de tudo, por exemplo, destruíram um estádio paraolímpico construído na época do PAN (Jogos Pan-Americanos de 2011) para construir estacionamento para turista na copa – sabe quantas pessoas com necessidades especiais ficaram sem o estádio? Que estava sendo desenvolvido um trabalho social com pessoas portadoras de necessidades especiais, e era gerido pelo município, o que permitia acesso à população pobre. Ou seja, o governo gastou dinheiro na época do PAN e depois deixou jogar no lixo.

2. Destruíram o museu do índio patrimônio  histórico/cultural porque estava próximo ao Maracanã, e por isso foi considerado de utilidade pública, transformado em ponto turístico para copa.

3. Expulsaram um monte de gente de suas casas na construção do VLT e pagaram pelas casas valores risórios para uma comunidade que residia há mais de 50 anos no bairro.

São inúmeros casos! Vamos nos pautar em quem são os reponsáveis que mandam no Rio;

Foto: Web

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As empreiteiras OAS, Odebrecht, Andrade e Camargo Correa têm arrancado quantias bilionárias em obras, que inclusive, o Ministério Público do RJ entrou com ação e as empresas estão sendo investigadas por superfaturamento. Aí temos o envolvimento político do PMDB – Sérgio Cabral, Eduardo Paes, o líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha também desempenhando um papel importante na dinâmica de poder de seu partido. Pergunta; quem financiou as campanhas desses camaradas? E têm o subgrupo empresarial; Brookfield; Cyrela; Rossi; Carvalho Hosken; Carioca Nielsen; Queiroz Galvão; Delta. Todos envolvidos em projetos e contratos superfaturados – além de inúmeras denúncias de impacto ambiental e violação de direitos humanos. E temos também nesse bolo Eike Batista.

Em quais obras;

Centro de Operações Rio; Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica; Controle de Enchentes da Praça da Bandeira; Morar carioca; Parque dos Atletas; Parque de Madureira; Rio Criança Global ; Rio em Forma Olímpica; Sambódromo; Viaduto da Abolição; VLT.

Elas estão juntas em obras como o Arco Metropolitano, Transolímpica, trata-se do Consórcio Rio Olímpico, formado pelas empresas Odebrecht, Invepar (OAS) – controladora também do Metro Rio – e CCR (Andrade Gutierrez e Camargo Correa), que controla ainda a Via Dutra, Via Lagos, Ponte Rio-Niterói e Barcas SA. As “quatro irmãs” estão igualmente presentes no Consórcio VLT Carioca, responsável pela obra do VLT no Centro do Rio. Já no caso das Transcarioca há uma partilha das obras entre elas, com o trecho Barra à Penha, ficando a cargo da Andrade Gutierrez e o trecho da Penha ao Aeroporto Internacional, sob a responsabilidade da OAS.

Enquanto isso, os serviços públicos no Rio de Janeiro estão sucateados; educação, saúde, transporte… (o transporte lá é comandado pela família Barata). As políticas públicas de moradia; uma balela, a população cada vez mais marginalizada, mais empurrada, negligenciada ao abandono, a violação de direitos sociais, de direitos básicos, com isso a violência explode, o tráfico de drogas e de armas absorvem cada vez mais jovens pretos e pobres como mão de obra, aí se cria uma bolha que uma hora explode!

Foto: Web

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Que fazer? Faz UPP pra controlar isso, porque resolver não vai dar, até porque o crime sustenta muito colarinho branco, então, ele não pode acabar… Nem a miséria, nem o Estado legitimador da ordem que comanda tudo isso, gerenciando o dinheiro da população para garantir o privilégio de grupos empresariais que por meio da especulação extorquem e concentram tudo aquilo que por direito é de quem trabalha – de quem produz toda a riqueza do país sobre seu suor e calos, porém não é assim que funciona nesta organização social de parasitas que tudo usurpa – enquanto a maioria tem que aguentar calada; o salário ruim, o transporte ruim, a saúde ruim, tudo FUDIDO mesmo! Por culpa de um Estado ineficiente, só que o Estado não é um ser abstrato, ou a representação direta da população por meio de políticos eleitos, engana-se quem acredita nisso – ele em sua natureza foi construído pela correlação de forças entre quem tem dinheiro e quem não tem, e quem tem, manda e controla tudo sem precisar se eleger, faz política nos bastidores, controlando grupos políticos e partidos.

images (1)Assim como no Rio acontece no país inteiro, só que lá a coisa atingiu outras proporções (atingiu muitas pessoas) o que gerou um enorme descontentamento que deflagrou em revolta popular, agora, falar em “quebra-quebra” dos bens públicos e dos privados e citar “infiltrados” com o discurso do “pacifismo” , o Estado quer isso mesmo, uma população em silêncio, domesticada que acredita em instituições que não servem para nada além de manter tudo como está.

Sobre o quebra o quebra que o Estado tem proporcionado ninguém fala, e vale ressaltar que os professores apoiaram em assembleia os “baderneiros”, “vândalos” ou “black bloc”, o rótulo ou terminologia criada não importa, até importa pra quem precisa fazer o recorte e criminalizar. Sobre os professores, discutir o desmantelamento desta categoria que vem sido promovido lá no Rio (e também em todo país) isso ninguém discute, e este é um problema para ser discutido por toda sociedade, só que a cortina de fumaça levantada pela mídia em torno do “quebra-quebra” desvia o foco e incomoda mais do que os problemas reais. Só que, haverá mudanças com conversas? Pois, as vias institucionais se mostraram incapazes de qualquer tipo de mudança, independente de partido A, B ou C estar no poder.

O problema é o Estado, todo o resto são seus equipamentos e gerenciadores. A iniciativa de mudança cabe ao povo, não mais delegar responsabilidade a representação política, toda a estrutura social está falida – é ineficiente! Sempre irão reproduzir ajustes, não mudanças. É amplo e profundo este debate e vai demorar anos, mas o precedente foi aberto, agora cabe discernimento pra reconhecer que este modelo social não serve à classe trabalhadora. Nunca serviu! Por isso, o grito nas ruas do RJ não para.

OBS: (Acrescentamos a visita do papa que custou para o estado e município R$ 28 milhões cada, arrancando mais dinheiro de cofres públicos).

Fontes de pesquisa:

Os donos do Rio – João Roberto Lopes Pinto – doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – IUPERJ.

Dossiê do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro

http://rio.portalpopulardacopa.org.br/?p=2511 

Vídeos sobre as remoções , o processo megaempresarial e a greve dos professores.

Marcha das vadias dia 03 de novembro na Baixada Santista

1381336_10202213863446874_1018037736_nConcentração: 13 horas – Praça da Independência
Saída: 14 horas – Rumo ao Quebra Mar Emissário Submarino

1385660_568853143187920_1893489434_nNo Quebra Mar, vai rolar um show da Tarja Preta rap feminino (https://www.facebook.com/pages/TARJA-PRETA-RAP-FEMININO/191262120923246?fref=ts) e da MC e DJ Luana Hansen(https://www.facebook.com/pages/DJ-Luana-Hansen/269488799820532?ref=profile) , lanches veganos, oficina de pintura corporal e muito mais!

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A Marcha Das Vadias é um movimento feminista e apartidário, cujo objetivo é lutar contra as agressões físicas,psicológicas, sociais, culturais e morais as quais meninas e mulheres são submetidas todos os dias. Por sermos mulheres somos tratadas muitas vezes com desprezo e violência ( Física,psicológicas e\ou verbal) e com desrespeito por muitos homens. Principalmente quando se trata da sexualidade como no caso das lésbicas e bissexuais, que sofrem mais esse preconceito e o risco do ” Estupro Corretivo” ( Quando o homem acredita que pode corrigir o ” erro” da sexualidade feminina através da violência sexual). Sem falar das Travestis e transexuais, que estão sujeita a agressões de todos os tipos, em alguns casos inclusive, apenas por se assumirem, são brutalmente assassinadas.Queremos lembrar a todxs que,não importa qual a profissão da mulher, como ela se veste, como se comporta, qual sua idade, sua orientação sexual ou com quantas pessoas faz sexo, todas temos DIREITO a nos sentirmos seguras e termos nossa integridade respeitada.

O movimento começou em Toronto, no Canada. Estava acontecendo muitos casos de abusos sexuais contra mulheres na Faculdade de Toronto e um policial fez uma observação para que ” As mulheres evitassem se vestir como vadias para não serem vítimas de estupro”. Esse pensamento do policial gerou muita revolta e no dia 3 de Abril de 2011, aconteceu a primeira Marcha Das Vadias ( em inglês: SlutWalk) que reuniu cerca de 3 mil pessoas, que protestavam contra o pensamento de que a culpa da violência é da mulher.

No Brasil a marcha começou em São Paulo,em Junho do mesmo ano, e em seguida várias cidades brasileiras realizaram também a marcha.Na baixada Santista, a primeira marcha ocorreu ano passado (2012) em Santos e esta no seu segundo ano.

Mais informações: marchadasvadiasbs.wordpress.com
Página no facebook: https://www.facebook.com/marchadasvadiasbaixadasantista?fref=ts

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Pelo fim da violência contra a mulher!
Pelo o direito ao nosso corpo!
Contra uma cultura que culpa a vitima!
Por todas as mulheres que sofrem ou já sofreram violência!

Organização: Coletivo Feminista Pagu – Baixada Santista, com o apoio do Conselho Regional de Psicologia De Santos, Sindicato dos Petroleiros de Santos e Rádio da Juventude