Programa Sexo Oral – Informação e Sexualidade na Rádio Mais Gostosa Da Cidade

Rádio da Juventude – Arquivo

Programa #SEXO_ORAL, gravado em 21/07/2011, falou sobre SEXO TÂNTRICO e as melhores posições sexuais para cada dia do mês.

Apresentação: Jéssica e Ornella
Técnica: Alex Silva

Ouça o programa na íntegra

Download: VBR MP3 (123 MB) | Ogg Vorbis (46.7 MB)

#1 Sarau Diz’Quina

A primeira edição do Sarau Diz’Quina – Atividade cultural organizada principalmente por moradores da Vila Margarida, SV – aconteceu mesmo debaixo de um quase dilúvio no domingo, 8 de Março.
Com a temática “Mídia”, o evento iniciou com a projeção do doc. Manual Radio Livre seguido de um debate sobre o monopólio da comunicação no Brasil e algumas formas de fazer frente a essa lógica avassaladora de culturas, ideias, resistências, diversidades, etc. Também foi levantada a questão da objetificação da mulher e o apelo machista utilizado pelos grandes Meios. Na sequência o mano William lançou algumas ideias sobre a Literatura e sua relação com a mídia. O Sarau seguiu animado com poesia, troca de ideias e intervenção musical feita por parte da galera organizadora do rolé. Enquanto tudo isso acontecia o mano Caio Cesar mandava um graffite que ao final se tornou um grande registro deste espaço de cultura e resistência.
O evento contou com xs compas da Trupe Olho da Rua, Sarau da Vila em Movimento, além do grande esforço e talento da galera, maioria do bairro, que se preocuparam com cada detalhe da ornamentação.

Arriba o Sarau Diz’Quina!
Arriba a cultura popular!
Arriba a comunicação livre!

E que venham os próximos .0/

 

NELCA & Sta. Rosa Breakers organizam palestra com Eduardo Taddeo (Ex – Facção Central)

No dia 7 de Junho ocorreu, no Centro Esportivo Padre Donizete, Bairro Santa Rosa/Guarujá, o lançamento do livro “A Guerra Não Declarada Na Visão De Um Favelado”, seguido por palestra com o autor Eduardo Taddeo.

cartazO evento, organizado pelo Santa Rosa Breakers & Núcleo de Estudos Libertários Carlo Aldegheri (NELCA), contou com a presença de Graffiteir@s da região como Leto, Tiquinho, Pat e Léo, este que também expôs seus trabalhos: relógios de parede feitos com Vinil. A rima ficou na responsa dos manos Shabba, Sentimento do Gueto e Posse Par (Bertioga). Além da presença do Buddy X, que fortaleceu na apresentação dos grupos.
Antes do Rap rolou apresentação do motociclista Cabeça que mandou várias manobras.
Dentre os grupos convidados estavam também as Mães de Maio, com a Débora, que falou da Luta do movimento e a importância da desmilitarização da polícia e da política. Também nós, da Rádio da Juventude, estivemos presentes e falamos sobre a rádio e a importância de nós, classe oprimida, nos organizarmos para fazer política pelas nossas próprias mãos. Muito a ver com a abordagem, um dos companheiros da rádio, Rodrigo, apresentou algumas músicas caipiras, reforçando as culturas de resistência.

Importante frisar que este evento só foi possível graças ao esforço e apoio mútuo desses coletivos que se organizam de maneira independente.

Movimento Libertário & Hip Hop Unidos !!!

Registros da atividade:

Fala de Débora (Mães de Maio)

Download: VBR MP3 (14.2 MB) | Ogg Vorbis (6.72 MB)

Palestra de Eduardo Taddeo (Ex-Facção Central)

Download: VBR MP3 (104 MB) | Ogg Vorbis (60.5 MB)

 

 

 

[AUDIOS] 1º de maio no México 70 – Artístico e Classista!

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Confira alguns registros em audio da atividade de 1 de maio / Primeiro encontro de graffiti do México 70.

Leia a matéria completa, com as fotos do evento

Download dos audios aqui

Infelizmente não conseguimos registrar a intervenção musical dos companheiros Antônio do Pinho e Dionísio. Por isso, segue o link de uma das músicas que eles apresentaram:
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1º de maio no México 70 – Artístico e Classista!

1-de-maio-divulgacao Pra além de uma intervenção urbana, o que ocorreu neste 1º de maio no México 70 foi um ato político de organização e mobilização popular, não de politiqueiros eleitoreiros que
querem votos, mas de pessoas que querem construir e somar sem sair bonito na foto pra tirar vantagem – AFINAL, SEMPRE TEM OS QUE COLAM ACHANDO QUE FAVELA É LUGAR DE PASSEIO PRA FORTALECER BASE ELEITOREIRA, ainda mais em São Vicente, onde a configuração política é frágil e a maioria oportunista.

Galera que colou foi muito firmeza e contribuiu porque não espera que as coisas caiam do céu, ou que algum vereador, prefeito, deputado… lhes resolva os problemas. galera é do corre, se organiza e faz mesmo.

Por isso, este primeiro de maio foi de povo pra povo! Porque o povo organizado não precisa delegar responsabilidades a terceiros (politiqueiros). O povo pode fazer sua política e juntos podemos construir e mudar a realidade, com autonomia e solidariedade.

Esta praça, no México 70, conhecida como “praça da B”, estava abandonada, com a atividade de hoje, uma nova cara surgiu, e isso só foi possível por meio de organização coletiva e autônoma de diversos segmentos de resistência cultural e social; da
comunidade, de entidades sindicais de luta, de artistas independentes e de comércios que entendem a importância de somar sem tirar proveito. Na prática, esta é prova que a população junta é forte. É nós por nós!

DSC034431º de maio é dia dos trabalhador@s, mas, infelizmente, não temos nada pra comemorar,
pois o trabalho que é reservado pra periferia é esta merda: terceirizações, quarteirizações, serviços temporários e um monte de coisas que passam como rolo compressor por cima de nossos direitos trabalhistas. Por isso, temos que somar e fazer por nós, eleger fulano ou sicrano se mostrou ineficaz, ontem, a Presidente fez seu discurso dizendo que o emprego aumentou, porém, que tipo de emprego é este a que
ela se refere?

Valeu a tod@s @s trabalhador@s que estiveram presente grafitando, dançando, mandando rima, fotografando, somando, ajudando na limpeza, no rango, nos corre e fortalecendo. É tudo nosso, juntos somos fortes!

Obs: Este 1º de maio foi organizado por Leonardo Francisco Zé Elias Elias Rádio da Juventude Rafael Pires Esmeralda Das Graças Rafael

Na caminhada algumas pessoas perguntaram quem era o dono do evento, se havia relação com fulano ou sicrano de partido, respondemos; o evento foi do povo (apenas organizado por estes citados) e com objetivo mesmo de não deixar políticos profissionais em busca de voto se crescerem as custas da favela.

Agradecemos a tod@s! Positividade.

Confira abaixo algumas fotos da atividade!

Preparativos:

Tudo pronto! Agora começa a atividade:

E no final do dia…

 

Rádio Feira – Divulgação 1 de Maio 2014 / Encontro de Graffiti

No dia 19-04-2014 a Rádio da Juventude fez mais uma edição da Rádio Feira, atividade de comunicação popular no formato ‘rádio poste’ realizada na feira livre da Vila Margarida, São Vicente-SP.
Esta edição teve como foco a divulgação da Atividade do Primeiro de Maio / Primeiro Encontro de Graffiti no México 70, que ocorrerá na Praça da “B”, a partir dàs 9h.
Outras discussões foram colocadas em pauta como Funk Ostentação, situação do transporte em São Vicente, eleições e a organização popular, etc.
Agradecemos o apoio de sempre do sr. Narciso (Móveis Narciso) que sempre fornece o ponto de luz para que realização da Rádio Feira e agora também o ponto de internet .0/

Rádio Feira – Divulgação 1 de Maio 2014 / Encontro Graffiti (Rádio da Juventude)

Download: VBR MP3 (102 MB) | Ogg Vorbis (54.3 MB)

 

Mães de Maio lançam livro na Rádio da Juventude (ouça o programa!)

A periferia de São Vicente foi a primeira região na Baixada Santista a receber o lançamento do novo livro das Mães de Maio, chamado “Mães de Maio, Mães do Cárcere – A Periferia Grita”.

Nós da Rádio da Juventude tivemos a satisfação de falar em primeira mão sobre o livro, lançado em Sampa três dias antes, e que é mais um esforço do Movimento em dar visibilidade aos crimes cometidos pelo Estado brasileiro (principalmente o de São Paulo), a partir de 2006. Neste sábado, dia 08 de dezembro, o programa Vozes do Gueto recebeu a coordenadora do movimento, Débora Maria da Silva, e o poeta Armando Santos, onde conversamos por mais de duas horas.

Parceiras e referência de luta para nós, as Mães de Maio já tinham passado pela Rádio da Juventude neste ano. Agora, voltaram em transmissão que rolou ao vivo só para os moradores da região da Vila Margarida, periferia de São Vicente. O livro, inclusive, além da palavra de vários parceiros, traz nosso manifesto: “A luta por mudanças se faz além das urnas”.

CLIQUE AQUI E OUÇA O PROGRAMA NA ÍNTEGRA

Transcrevemos aqui algumas falas dos convidados:

Armando

“Não adianta trocar secretário (…) Tem que mudar o sistema de segurança pública (…) E tem que desmilitarizar mesmo!”

Débora:

“Eu paguei a bala que matou meu filho. (…) Essa bala que matou meu filho teve uma direção certa: o pobre, o negro, o periférico.”

“Em 2006 trocaram o comando, todo o aparato corruptor, mas só pra inglês ver. Porque a política continua a mesma, talvez pior.”

“[o atual secretário de Segurança Pública de SP] Grella foi um dos procuradores com quem tivemos conversando, e ele foi um dos que se exaltou quando eu falei que era necessário a federalização dos crimes, e ele rapidamente mandou o Ministério Público fazer uma investigação interna para poder blindar o pedido de federalização que nós fizemos em 2010.”

“Que se faça a desmilitarização, porque a gente não precisa de duas polícias: uma polícia que mata e uma que não investiga”

“A mídia, por trás dela, vive o capitalismo”

“A gente não precisa de mais partido. A gente precisa de mais vergonha na cara por parte deles!”


Mães de Maio – 6 anos de luta contra o Estado genocida!

O massacre de jovens pobres e de maioria negra, filhos de trabalhadores e trabalhadoras, moradores das periferias, é uma constante do Estado brasileiro. Em maio de 2006, vidas de muitos jovens eram covardemente ceifadas em todo o estado de São Paulo, por grupos de extermínio ligados ao crime organizado – aquele formado pelos poderosos. Foram mais de 500 mortes em pouco mais de uma semana, no que foi considerado o maior Massacre da Democracia Brasileira Contemporânea contra sua própria população civil.

A partir desse triste episódio, por iniciativa mães da Baixada Santista, nasceu o Movimento Mães de Maio, formado por mães, familiares, amigos e amigas de vítimas do Estado. A luta é pelo Direito à Memória e à Verdade, à Justiça e à Liberdade. Mesmo com algumas vitórias, a grande maioria dos casos está arquivada, e os jovens pobres e negros continuam sendo mortos por grupos de extermínio ligados a agentes do Estado.

Prova de que o assunto continua presente é a nova onda de terror na Baixada Santista, promovida por agentes policiais, grupos paramilitares e grupos de extermínio, que seguem praticando execuções sumárias, prisões abusivas e até mesmo toques de recolher pelas periferias afora, sobretudo na Zona Noroeste de Santos. (Os recentes assassinatos de dois MCs de funk, em Santos e São Vicente, traz nova dimensão a esse terror).

Por conta de tudo isso, neste sábado, dia 12 de maio, a partir das 11 horas da manhã, as Mães de Maio farão um grande ato na Praça da Paz Celestial, na Zona Noroeste. Além das mães e outros militantes, estarão no ato grupos de rap e música popular (Anexo Verbal, Cientistas MCs, Família Ducorre, Guerreiroz do Capão, Versão Popular e Yzalú), saraus periféricos de São Paulo (da Ademar, Brasa, Casa, Elo da Corrente, Marginaliaria, Mesquiteiros, Perifatividade e Vila Fundão), e outras Redes de Luta (Rede Contra Violência – RJ, Rede 02 de Outubro, Rede Nacional de Familiares de Vítimas do Estado) que se somarão às organizações parceiras da Baixada Santista (Educafro, o Procuru – Projeto Cultura de Rua, o movimento sindical, a Igreja e nós da Rádio da Juventude). No final, haverá ainda uma grande surpresa em homenagem às vítimas históricas do Estado brasileiro!

Mães na Rádio da Juventude

Em 24 de março, as Mães de Maio Débora Silva Maria, Vera de Freitas e Flávia Gonzaga (mãe de abril de 2010) estiveram na Rádio da Juventude para falar sobre os crimes do Estado, bem como a luta do movimento. O programa, que tem cerca de duas horas, pode ser visto abaixo: