Esculacho, o mínimo que merecem

A dois dias da instalação da Comissão da Verdade, Levante Popular da Juventude e outros movimentos fizeram atos de escracho público a agentes da ditadura. Um deles, em Guarujá

A Rádio da Juventude acompanhou na segunda, dia 14, o esculacho ao torturador Maurício Lopes Lima, tenente-coronel reformado, que chefiou equipes da Oban (Operação Bandeirantes), e DOI/Codi (Departamentos de Operações de Informação dos Centros de Operações de Defesa Interna), e é apontado como o torturador de Dilma Rousseff e de Frei Tito. (salvo que a Presidenta esqueceu dos tempos da ditadura e pouco, ou em nada se diferencia de seu torturadores)

A ação foi feita em conjunto com uma série de escrachos a agentes da ditadura, em todo o País, e foi promovida pelo Levante Popular da Juventude, em conjunto com outros movimentos. No Guarujá, cerca de 100 pessoas participaram do ato, que se iniciou às 10h, na porta do prédio de Maurício Lopes Lima, localizado na Rua Tereza Moura, 36, nas Astúrias.

Concentrados em uma praça próxima, os manifestantes se preparavam para a ação, chamando a atenção da vizinhança, que procurava saber quem eram aqueles jovens reunidos em uma manhã de chuva, junto a veículos de imprensa, que já registravam a atividade. Moradores de um prédio próximo chegaram a descer até a porta para averiguar do que se tratava.

Os manifestantes foram em direção ao prédio onde mora o militar reformado, munidos de panfletos, bandeiras, faixas e instrumentos de percussão. Na frente do prédio, no chão, foi pichada a inscrição “Aqui mora um torturador”. Do outro lado da rua, alunos de uma escola olhavam pela janela, curiosos com a ação que era feita ali.

Com falas, palavras de ordem e encenações, os jovens denunciavam os crimes da ditadura e, em particular de Maurício Lopes Lima. Simulações de tortura (inclusive um pau-de-arara) davam maior riqueza ao protesto. Os vizinhos também eram abordados pelos manifestantes, que esclareciam a eles os motivos da ação.

Ao final, a Polícia Militar chegou ao local, a fim de saber o que se tratava. O policial chegou a dizer que os manifestantes podiam tê-los informado da ação com antecedência, a fim de não atrapalhar o “direito de ir e vir” do cidadão.

Cabe a nós ressaltar a organização desta ação, que contou com todo o cuidado para que a informação não vazasse. A imprensa convencional e a alternativa também estiveram presentes, e houve boa repercussão.

O próprio modelo de manifestação adotado também é algo a se destacar. Os clássicos protestos políticos, aqui, ganham nova roupagem, pegando emprestado a música, as artes visuais e as artes cênicas para dar nova dimensão às manifestações. Uma ressalva, apenas, fica num aparente excesso de exposição do movimento, que às vezes se coloca à frente da própria causa.

Em um país cuja história continua sendo de impunidade a agentes da ditadura, que estupraram, torturaram e mataram, o esculacho ou escracho são o mínimo que se deve fazer por quem ainda sente a injustiça histórica. Os torturadores de ontem vivem entre nós, e muitas vezes não temos sequer o conhecimento do papel que tiveram no passado. Mais que um ato de vingança, ações como essa são uma necessidade de uma noção mínima de justiça.

fotos: Levante Popular da Juventude

Semana de Serviço Social – Unifesp/BS

Semana do Serviço Social 2012
Do Transnacional ao Local: A Atualidade da Questão Social

Local: Clube Saldanha da Gama – Av. Almirante Saldanha da Gama, 44 – Ponta da Praia

Segunda (14/05)
14h – 17h: Trabalho e Formação Profissional: Dilemas e Respostas do Serviço Social
Debatedores: Maria Helena Elpídio (ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa Em Serviço Social)
Raquel Raichelis (PUC-SP)
Priscila Cardoso (UNIFESP-BS)
Coordenação: Juliana Magalhães (5º termo em SS)

17:15h – 19:15h: Sarau e Exposição: “Congresso da Virada”
Intervenção Artística: “Princípios Éticos e Políticos”

19:30h – 22:30h: Sociedade, Cultura e Revolução
Debatedores: Marcelo Ridenti (UNICAMP)
Ramon Vilarino (Faculdade Sumaré)
Raiane Assumpção (UNIFESP-BS)
Coordenação: Flavia Lopes (5º termo em SS)

Terça (15/05 – Dia do Assistente Social)
14h – 17h: Círculos de Diálogos dos Núcleos de Pesquisa, a partir da projeção do filme: Dia de Festa (Toni Venturi)

17:15h – 19:15h: Exposição “Pinheirinho, MSTC e Mães de Maio em Imagens, Luzes e Sons”

19:30h – 22:30h: Na Mira da Violência: A Criminalização dos que lutam contra a Pobreza
Debatedores: Débora Maria (Movimento Mães de Maio)
Ivaneti Araújo (MSTC – Movimento Sem-Teto do Centro)
Valdir Martins (Comunidade Pinheirinho)
Coordenação: Ulisses Oliveira Jr. (1º termo em SS)

Quarta (16/05)
14h – 17h: NeoDesenvolvimentismo e Questão Ambiental no Século XXI
Debatedores: Lúcio Flávio de Almeida (PUC-SP)
Maria O. Pinassi (UNESP-Araraquara)
Silvia Tagé (UNIFESP-BS)
Coordenação: Jeffer C. Branco (5º termo em SS)

17:15h – 19:15h: Exposição “África” (Daniel Ciasca)
MC’s da Baixada Santista

19:30h – 22:30h: Classes e Lutas Sociais frente ao Governo Dilma Rousseff
Debatedores: Henrique Amorim (UNIFESP-GUARULHOS)
Milton Pinheiro (UNEB)
Renata Gonçalves (UNIFESP-BS)
Coordenação: Bárbara Weinert (3º termo em SS)

Quinta (17/05)
14h – 17h: Fórum de Supervisão de Estágio da UNIFESO: Um Diálogo entre Estudantes, Docentes e Supervisores de Campo

17:15h – 19:15h: Exposição “Vila Mathias: Síntese de Múltiplas Determinações”
Sarau “É Hora de Perder a Paciência”

19:30h – 22:30h: Recado d@ Estudante-Estagiári@ sobre seu cotidiano
+ Movimento Estudantil na UNIFESP: Caminhando contra o vento?
Debatedores: Jonathas Souto (UNIFESP-GUA)
João Pedro Militão (UNIFESP-DIADEMA)
Nayara Moreira (UNIFESP-BS)
Coordenação: Claudia Rogacheski (3º termo em SS)

Sexta (18/05)
14h – 17h: Movimentos Sociais em Lutas Contemporâneas
Debatedores: Alexandre Mandl (UNICAMP & Fábricas Ocupadas – FLASKÔ)
Marcelo Buzetto (FSA & MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra)
Rosemayre Bezerra (UFPA & Movimento dos Atingidos pela Mineração)
Coordenação: Lilian Rocha (7º termo em SS)

17:15h – 19:15h: Exposição: “Reviravolta” (Olívia Laba)

Show de Talentos Unifespianos

19:30h – 22:30h: Desafios à Universidade em Tempos Sombrios
Debatedores: Marineide Gomes (UNIFESP-GUA)
Henrique Carneiro (USP)
Terezinha Rodrigues (UNIFESP-BS)
Coordenação: Lais Lima (3º termo em SS)

Mães de Maio – 6 anos de luta contra o Estado genocida!

O massacre de jovens pobres e de maioria negra, filhos de trabalhadores e trabalhadoras, moradores das periferias, é uma constante do Estado brasileiro. Em maio de 2006, vidas de muitos jovens eram covardemente ceifadas em todo o estado de São Paulo, por grupos de extermínio ligados ao crime organizado – aquele formado pelos poderosos. Foram mais de 500 mortes em pouco mais de uma semana, no que foi considerado o maior Massacre da Democracia Brasileira Contemporânea contra sua própria população civil.

A partir desse triste episódio, por iniciativa mães da Baixada Santista, nasceu o Movimento Mães de Maio, formado por mães, familiares, amigos e amigas de vítimas do Estado. A luta é pelo Direito à Memória e à Verdade, à Justiça e à Liberdade. Mesmo com algumas vitórias, a grande maioria dos casos está arquivada, e os jovens pobres e negros continuam sendo mortos por grupos de extermínio ligados a agentes do Estado.

Prova de que o assunto continua presente é a nova onda de terror na Baixada Santista, promovida por agentes policiais, grupos paramilitares e grupos de extermínio, que seguem praticando execuções sumárias, prisões abusivas e até mesmo toques de recolher pelas periferias afora, sobretudo na Zona Noroeste de Santos. (Os recentes assassinatos de dois MCs de funk, em Santos e São Vicente, traz nova dimensão a esse terror).

Por conta de tudo isso, neste sábado, dia 12 de maio, a partir das 11 horas da manhã, as Mães de Maio farão um grande ato na Praça da Paz Celestial, na Zona Noroeste. Além das mães e outros militantes, estarão no ato grupos de rap e música popular (Anexo Verbal, Cientistas MCs, Família Ducorre, Guerreiroz do Capão, Versão Popular e Yzalú), saraus periféricos de São Paulo (da Ademar, Brasa, Casa, Elo da Corrente, Marginaliaria, Mesquiteiros, Perifatividade e Vila Fundão), e outras Redes de Luta (Rede Contra Violência – RJ, Rede 02 de Outubro, Rede Nacional de Familiares de Vítimas do Estado) que se somarão às organizações parceiras da Baixada Santista (Educafro, o Procuru – Projeto Cultura de Rua, o movimento sindical, a Igreja e nós da Rádio da Juventude). No final, haverá ainda uma grande surpresa em homenagem às vítimas históricas do Estado brasileiro!

Mães na Rádio da Juventude

Em 24 de março, as Mães de Maio Débora Silva Maria, Vera de Freitas e Flávia Gonzaga (mãe de abril de 2010) estiveram na Rádio da Juventude para falar sobre os crimes do Estado, bem como a luta do movimento. O programa, que tem cerca de duas horas, pode ser visto abaixo:

 

1° de Maio – Dia de LUTA e CULTURA!

1º de Maio - Dia de LUTA e CULTURAA Rádio da Juventude e a Juventude Operária Católica convidam todos e todas ao
1° de Maio – Dia de LUTA e CULTURA!

A atividade tem por objetivo levantar a reflexão do Dia da/o Trabalhador(a) como uma data de luta, além de fortalecer a inserção da Rádio da Juventude como um instrumento legítimo de luta da comunidade.
O evento contará com música, dança, filmes, teatro, poesia, jornais combativos, intervenção visual e microfones abertos, sem censura!

Horário: A partir das 13hs
LOCAL: Praça da B (Vila Margarida) – São Vicente-SP

Música com Tarja Preta, Wattz 100 MIL (Fat da ZN), Pelé RO3P, Mão Negra RZ, MC Kazuya, Fabrício, Grupo Nossa Kara, Leandro Araújo;
Teatro com Trupe Olho da Rua – espetáculo “Arrumadinho”;
Break com B-Boys;
Intervenção visual com Espaço Mira;
Filmes: Tempos Modernos (Charles Chaplin) – História das Coisas (Annie Leonard);
Poesia com Armando Santos

Participação de Débora Silva Maria, do Movimento Mães de Maio, que falará sobre os assassinatos de filhos de trabalhadores, na maior parte jovens e de periferia.

Nos vemos lá  =)
Arriba los e las que luchan!

P.S.: O evento integra a Semana Internacional da Juventude Trabalhadora, que terá atividades no mundo todo:

http://www.jocbrasil.org.br/
http://www.joci.org/es/actions/activites/93-international-week-of-young-workers-2012.html

CONQUISTA DA ORGANIZAÇÃO POPULAR:CAI DIRETORA DA UNIDADE JATOBÁ – UI28 RAPOSO TAVARES, DA FUNDAÇÃO CASA, E A LUTA AVANÇA!

Após 6 meses de organização e luta popular dos adolescentes, de suas famílias e d@s militantes de direitos humanos, a primeira vitória foi conquistada com a saída da Diretora Tania, da Unidade Jatobá UI28/Fundação Casa/Febem, uma das responsáveis pelas torturas cometidas contra os adolescentes.

Essa conquista é a prova que é somente nas ruas, com organização e luta popular que avançamos para a uma sociedade mais justa e igualitária!

Continuaremos na luta pelo fim da criminalização e do Estado Penal !

FRENTE DE LUTA PELO FIM DA FEBEM/FUNDAÇÃO CASA

Pesquisadores da USP lançam nota pública sobre a crise da USP

Nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo auto-organizados, viemos por meio desta nota divulgar o nosso posicionamento frente à recente crise da USP.

No dia 08 de novembro de 2011, vários grupamentos da polícia militar realizaram uma incursão violenta na Universidade de São Paulo, atendendo ao pedido de reintegração de posse requisitado pela reitoria e deferido pela Justiça. Durante essa ação, a moradia estudantil (CRUSP) foi sitiada com o uso de gás lacrimogêneo e um enorme aparato policial. Paralelamente, as tropas da polícia levaram a cabo a desocupação do prédio da reitoria, impedindo que a imprensa acompanhasse os momentos decisivos da operação. Por fim, 73 estudantes foram presos, colocados nos ônibus da polícia, e encaminhados para o 91º DP, onde permaneceram retidos nos veículos, em condições precárias, por várias horas.

Ao contrário do que tem sido propagandeado pela grande mídia, a crise da USP, que culminou com essa brutal ocupação militar, não tem relação direta com a defesa ou proibição do uso de drogas no campus. Na verdade, o que está em jogo é a incapacidade das autoritárias estruturas de poder da universidade de admitir conflitos e permitir a efetiva participação da comunidade acadêmica nas decisões fundamentais da instituição. Essas estruturas revelam a permanência na USP de dispositivos de poder forjados pela ditadura militar, entre os quais: a inexistência de eleições representativas para Reitor, a ingerência do Governo estadual nesse processo de escolha e a não-revogação do anacrônico regimento disciplinar de 1972.

Valendo-se desta estrutura, o atual reitor, não por acaso laureado pela ditadura militar, João Grandino Rodas, nos diversos cargos que ocupou, tem adotado medidas violentas: processos administrativos contra estudantes e funcionários, revistas policiais infundadas e recorrentes nos corredores das unidades e centros acadêmicos, vigilância sobre participantes de manifestações e intimidação generalizada.

Este problema não é um privilégio da USP. Tirando proveito do sentimento geral de insegurança, cuidadosamente manipulado, o Governo do Estado cerceia direitos civis fundamentais de toda sociedade. Para tanto, vale-se da polícia militar, ela própria uma instituição incompatível com o Estado Democrático de Direito, como instrumento de repressão a movimentos sociais, aos moradores da periferia, às ocupações de moradias, aos trabalhadores informais, entre outros. Por tudo isso, nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo, alunos de pós-graduação, mestres e doutores, repudiamos o fato de que a polícia militar ocupe, ou melhor, invada os espaços da política, na Universidade e na sociedade como um todo.

Fábio Luis Ferreira Nóbrega Franco – Mestrando da Filosofia-USP
Henrique Pereira Monteiro – Doutorando em Filosofia-USP
Patrícia Magalhães – Doutoranda em Física – USP
Silvia Viana Rodrigues – Doutora em Sociologia-USP
Bianca Barbosa Chizzolini – Mestranda em Antropologia-USP
José Paulo Guedes Pinto – Doutor em Economia – USP
Daniel Santos Garroux – Mestrando Pós-graduação em Teoria Literária – USP
Andrea Kanikadan – doutoradando da ESALQ-USP
Nicolau Bruno de Almeida Leonel – Doutorando em Cinema-USP
Paula Yuri Sugishita Kanikadan – Doutora em Saúde Pública – FSP/USP
Luciana Piazzon Barbosa Lima – mestranda em Estudos Culturais – EACH-USP.
Gustavo Seferian Scheffer Machado – Mestrando em Direito do Trabalho – USP
Maria Tereza Vieira Parente – Mestranda em Arqueologia – USP
Marcelo Hashimoto, doutorando em Ciência da Computação-USP.
Luiz Ricardo Araujo Florence – Mestrando em Arquitetura e Urbanismo – USP
Jade Percassi – Doutoranda em Educação – USP
Maria Caramez Carlotto – Doutoranda em Sociologia-USP
Georgia Christ Sarris – Doutoranda Filosofia-USP
José Carlos Callegari – Mestrando em Direito do Trabalho – USP
Gilberto Tedeia – Doutor em Filosofia-USP
Anderson Gonçalves – Doutor em Filosofia-USP
Douglas Anfra – Mestrando em Filosofia – USP
Fábio H. Passoni Martins – Mestrando – Depto de Teoria Literária e Literatura Comparada
Eduardo Altheman Camargo Santos ? Mestrando em Sociologia-USP
Fernanda Elias Zaccarelli Salgueiro – Graduanda Filosofia-USP
Guilherme Grandi – Doutor em História Econômica – USP
Yardena do Baixo Sheery – PPG Artes Visuais – ECA-USP
Lucia Del Picchia, doutoranda em Direito-USP
Fernando Rugitsky, mestre em Direito-USP
Ricardo Leite Ribeiro, mestrando em Direito-USP
Maira Rodrigues – doutoranda em Ciência Política – USP.
Ana Lúcia Ferraz – Doutora em Sociologia – USP.
Daniela Silva Canella, doutoranda em Nutrição em Saúde Pública – USP
Tatiana de Amorim Maranhão – Doutora em Sociologia-USP
Ana Paula SAlviatti Bonuccelli – Mestranda em História – USP
Anderson Aparecido Lima da Silva – Mestrando em Filosofia – USP
José Calixto Kahil Cohn – Mestrando em Filosofia – USP
Antonio Fernando Longo Vidal Filho – Mestrando em Filosofia ?USP
Bruna Della Torre de Carvalho Lima – Mestranda em Antropologia – USP
Ana Paula Alves de Lavos – Mestre em Arquitetura e Urbanismo – EESC – USP
Lucas Amaral de Oliveira – Programa de Pós Graduação em Sociologia – USP
Bruna Nunes da Costa Triana – Programa de Pós-Graduação em Antropologia – USP
José César de Magalhães Jr. – Doutorando em Sociologia – USP
Eduardo Orsilini Fernandes – Mestrando em Filosofia -USP
Ricardo Crissiuma – mestre em Filosofia USP
Philippe Freitas – Mestrando em Música – UNESP
Weslei Estradiote Rodrigues – Mestrando em Antropologia – USP
Bruno de Carvalho Rodrigues de Freitas – Graduando em Filosofia – USP
Camila Gui Rosatti – Graduando em Ciências Sociais – USP
Martha GAbrielly Coletto Costa – mestranda em Filosofia – USP
Rafael Gargano – Mestrando em Filosofia – USP
Antonio David – Mestrando em Filosofia – USP
Pedro Alonso Amaral Falcão – Mestrando em Filosofia – USP
Lígia Nice Luchesi Jorge, PPG em Língua Hebraica, Literatura e Culturas Judaicas – USP
Camila Rocha – Mestranda em Ciência Política – USP
André Kaysel – Doutorando em Ciência Política – USP
Michele Escoura – Mestranda em Antropologia -USP
Vladimir Puzone -Doutorando em Sociologia-USP
Arthur Vergueiro Vonk – Mestrando em Teoria Literária e Literatura Comparada – USP
Renata Cabral Bernabé – Mestranda em História Social – USP
Raquel Correa Simões – Graduanda em Filosofia – USP
Danilo Buscatto Medeiros – Mestrando em Ciência Política-USP
Ana Flávia Pulsini Louzada Bádue – Mestranda em Antropologia-USP
Carlos Henrique Pissardo. Mestre – Dep. de Filosofia da USP e Diplomata.
Anouch Kurkdjian – Mestranda em Sociologia-USP
Léa Tosold – Doutoranda em Ciência Política-USP
Pedro Fragelli – Doutor em Literatura Brasileira-USP
Christy Ganzert Pato – Doutor em Filosofia – USP
José Agnello Alves Dias de Andrade – Mestrando em Antropologia – USP
Nicolau Dela Bandera – doutorando em Antropologia USP
Felipe de Araujo Contier – Mestrando em Arquitetura-IAU-SC-USP
Mauro Dela Bandera Arco Júnior – mestrando em Filosofia USP
Ane Talita da Silva Rocha – mestranda em Antropologia – USP
Juliana Andrade Oliveira – Doutoranda em Sociologia
Reinaldo César ? Doutorando em Ciência dos Materiais – USP
Manoel Galdino Pereira Neto – doutor em ciência política da USP
Carlos Filadelfo de Aquino, doutorando em Antropologia USP.
Jonas Marcondes Sarubi de Medeiros – mestrando em Filosofia-USP
Ana Letícia de Fiori – Mestranda em Antropologia – USP
Gonzalo Adrián Rojas – Doutor Ciência Política USP
Mariana Toledo Ferreira – Mestranda em Sociologia – USP
Julia Ruiz Di Giovanni – Doutoranda em Antropologia Social
Caio Vasconcellos – doutorando em sociologia – USP
Reginaldo Parcianello – doutorando/Literatura Portuguesa – USP
Fernando Sarti Ferreira – mestrando em História Econômica – USP
Júlia Vilaça Goyatá – mestranda em Antropologia – USP
Maria Aparecida Abreu – doutora em Ciência Política – USP
Bruno Nadai ? Doutorando em Filosofia – USP
João Alexandre Peschanski – Mestre em Ciência Política – USP
Lucas Monteiro de Oliveira – Mestrando em história social – USP
Fabrício Henricco Chagas Bastos – Mestrando em Integração da América Latina – USP
Rafaela Pannain – Doutoranda em Sociologia- USP
Bernardo Fonseca Machado – mestrando em Antropologia – USP
Victor Santos Vigneron de La Jousselandière – mestrando em História – USP
Gabriela Siqueira Bitencourt – mestre em Letras – USP
Dalila Vasconcellos de Carvalho , Mestre em Antropologia Social-USP.
César Takemoto Quitário – mestrando em Letras – USP
Maíra Carmo Marques – mestranda em Letras – USP
Ana Carolina Chasin – doutoranda em sociologia-USP
Dimitri Pinheiro – doutorando em sociologia-USP
Natália Fujita – doutoranda em Filosofia – USP
Julio Miranda Canhada – doutorando em Filosofia – USP
Caio M. Ribeiro Favaretto Mestrando Dpto de Filosofia – USP
Juliana Ortegosa Aggio – doutoranda em Filosofia – USP
Bruna Coelho ? mestranda em Filosofia – USP
Ana Carolina Andrada – mestranda em Sociologia – USP
Karen Nunes ? mestranda em sociologia – USP
Monise Fernandes Picanço – Mestranda em Sociologia – USP
Arthur Oliveira Bueno – Doutorando em Sociologia – USP
Guilherme Nascimento Nafalski – mestre em Sociologia – USP
Tatiane Maíra Klein, Mestranda em Antropologia Social/USP
Ana Paula Bianconcini Anjos – doutoranda em Letras – USP
José Paulo Martins Junior – Doutor em ciência política – USP
Demétrio Gaspari Cirne de Toledo – Doutorando Sociologia – USP.
Pedro Fragelli – Doutor em Literatura Brasileira-USP
Evandro de Carvalho Lobão – Doutor em Educação – FE/USP
Walter Hupsel – Mestre em Ciência Política – USP
Carina Maria Guimarães Moreira e sou doutoranda em Artes Cênicas na UNIRIO.
Marinê de Souza Pereira – Doutora em Filosofia-USP
Fabiola Fanti – Mestre em Ciência Política ? USP
Verena Hitner – mestre em Integracao da America Latina – USP
Fabio Cesar Alves – Doutorando- Teoria Literária- FFLCH- USP
Frederico Hnriques – Mestre em Sociologia pela USP
Fábio Pimentel De Maria da Silva – Mestre em Sociologia – USP
Natália Bouças do Lago – mestranda em Antropologia USP
Fábio Silva Tsunoda – mestrado em sociologia – USP
Terra Friedrich Budini, doutoranda em ciência política – USP
Natália Helou Fazzioni – Mestranda em Antropologia Social – USP
Renato Bastos – Mestre em História Econômica – USP
Andreza Tonasso Galli – Mestranda da Sociologia -USP
Andreza Davidian – mestranda em Ciência Política – USP
Dioclézio Domingos Faustino – Mestrando – Filosofia – USP
Fernando Costa Mattos – Doutor em Filosofia – USP
Joaquim Toledo Jr – Mestre em Filosofia pela USP.
Erinson Cardoso Otenio – doutorando em filosofia – USP
Berilo Luigi Deiró Nosella, sou doutorando em Artes Cênicas na UNIRIO
Rafael Alves Silva – Doutorando em Sciências Sociais – UNICAMP
Ludmylla Mendes Lima – Doutoranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa – USP
Tânia Cristina Souza Borges – Mestranda em Letras – USP
Miguel Barrientos – Doutorando em Ciência Política – USP.
Eveline Campos Hauck – Mestranda em filosofia pela USP
Mariana Zanata Thibes – Doutoranda Sociologia – USP
Nahema Nascimento Barra de Oliveira Mestre em Ciencias Humanas – USP
Manoel Galdino Pereira Neto – Doutor em Ciência Política-USP
Gonzalo Adrián Rojas – Doutor em Ciencia Politica-USP
Miguel Barrientos – Doutorando em Ciência Política-USP
Maria Aparecida Abreu – Doutora em Ciência Política-USP
Pedro Feliú – Doutorando em Ciência Política – USP
Fernando Gonçalves Marques – Doutorando em Ciência Política-USP
Petronio De Tilio Neto – Doutor em Ciência Política-USP
José Paulo Martins Junior – Doutor em Ciência Política-USP
Renato Francisquini – Doutorando em Ciência Política-USP
Júlio César Casarin Barroso Silva – Doutor em Ciência Política-USP
Francisco Toledo Barros – Mestrando em Arquitetura e Urbanismo
Marcia Dias da Silva – Mestre em História Social – USP
Maira Rodrigues – doutoranda em Ciência Política – USP.
Ivana Pansera de Oliveira Muscalu – Mestranda História Social – USP
Renata Lopes Costa Prado ? Doutoranda do Programa de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano – USP
Emi Koide – Doutora em Psicologia – USP
Mario Tommaso Pugliese Filho – Mestre em Literatura Brasileira – USP.
Gabriela Viacava de Moraes – Mestranda em Literatura Brasileira – USP
Tatiane Reghini Matos – Mestranda em Letras – USP
Andréia dos Santos Meneses – Doutoranda em Letras – USP
Kátia Yamamoto – Mestranda em Psicologia USP
Lygia de Sousa Viégas – Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano da USP.
Daniel Gomes da Fonseca – Mestrando em Teoria Literária e Literatura Comparada – USP
Michelangelo Marques Torres – mestrando na Unicamp e graduado pela USP
Luana flor Tavares Hamilton – mestrança em psicologia – USP
Renan Honório Quinalha – mestrando em Sociologia Jurídica na USP
Adriana De Simone – Doutora em Psicologia – IP/USP
Grazielle Tagliamento ? doutorado PST – USP
Tamara Prior- mestranda em História Social – USP
Airton Paschoa ?Mestre em Literatura Brasileira – USP
Daniela Sequeira – mestra em Ciência Política – USP
Thaís Brianezi Ng ? doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental – USP
Davi Mamblona Marques Romão – mestrando – PSA – Psicologia
Rafael Godoi – Doutorando em Sociologia -USP
Vanda Souto – Mestranda em Ciências Sociais – UNESP – Marília
Pedro Rodrigo Peñuela Sanches – Mestrando em Psicologia USP
Grazielle Tagliamento – Doutoranda Psicologia – USP
Monica Loyola Stival – Doutoranda em filosofia – USP
Tatiana Benevides Magalhães Braga Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP
Regina Magalhães de Souza, doutora em Sociologia – USP
Ludmila Costhek Abilio – Mestre em sociologia – USP
Gabriela Viacava de Moraes – Mestranda em Literatura Brasileira – USP
Tatiane Reghini Matos – Mestranda em Letras – USP
Andréia dos Santos Meneses – Doutoranda em Letras – USP
Edson Teles – doutor em Filosofia – USP
Julia Maia Peixoto Camargo – Graduanda em Ciências Sociais-USP
Rodnei Nascimento – Doutor em filosofia – USP.
Rafael Luis dos Santos Dall’olio – Mestrando em História Social – USP
Ana Aguiar Cotrim – Doutoranda em Filosofia – USP
Tercio Redondo – Doutor em Literatura Alemã – USP
Maria Cláudia Badan Ribeiro Doutora em História Social – USP
Pedro Mantovani- Mestrando em Filosofia- USP
Stefan Klein – Doutorando em Sociologia – USP
Wagner de Melo Romão, doutor em Sociologia -USP
Maria de Fátima Silva do Carmo Previdelli – Doutoranda em História Econômica – USP
Felipe Pereira Loureiro – doutorando em História Econômica – USP
Thiago de Faria e Silva – Mestre em História Social – USP
Marcus Baccega ? Doutor em História Medieval – USP
Luciana Moreira Pudenzi – Mestre em Filosofia – USP
Daniela Jakubaszko – Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA-USP
Leo Vinicius Maia Liberato, ex-pos-doutorando no Departamento de Filosofia da USP
Maria Lívia Nobre Goes – Graduanda em Filosofia-USP
Agnaldo dos Santos – Doutor em Sociologia – USP
Annie Dymetman doutora em Ciências Sociais – USP
Evandro NoroFernandes ? Mestre em Geografia- USP
Wilma Antunes Maciel – Doutora em História Social – USP
Luciano Pereira – Doutor em filosofia – USP
Guilherme Varella, mestrando em Direito de Estado
Constância Lira de Barros Correia Rodrigues Costa – Mestranda em Ciência Política – USP
Ester Gammardella Rizzi – Mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito – USP
Cristiana Gonzalez – mestranda em sociologia – USP
Rafaela Aparecida Emetério Ferreira Barbosa – Mestranda em Direito do Trabalho – USP
Franco Nadal Junqueira Villela – Mestre em Ciência Ambiental – USP
Clara Carniceiro de Castro, doutoranda em Filosofia-USP
Marcelo Netto Rodrigues – mestrando em Sociologia – USP
Elisa Klüger ? mestranda em sociologia – USP
Marilia Solfa – Mestre em Arquitetura – USP
Pedro Feliú – Doutorando em Ciência Política – USP.
Renato Francisquini, doutorando em Ciência Política – USP
Júlio César Casarin Barroso Silva – doutor em Ciência Política – USP
Andreza Davidian – mestranda em Ciência Política – USP
Andrea Kanikadan – doutorando em Ecologia Aplicada na ESALQ em Piracicaba.
Miguel Barrientos – Doutorando em Ciência Política – USP
Diogo Frizzo – Mestrando em Ciência Política – USP
Vinicius do Valle – Mestrando em Ciência Política – USP
Carolina de Camargo Abreu – Doutoranda em Antropologia – USP
Tatiana Rotolo- Mestre em Filosofia pela USP
Pedro Ivan Moreira de Sampaio – Graduando em Direito PUC-SP e Filosofia – USP
Thaís Brianezi Ng, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental – USP
André-Kees de Moraes Schouten – Doutorando em Antropologia Social ? USP
Alvaro Pereira – Mestre em Direito – USP
Vinícius Spira – mestrando em Ciências Sociais – USP
Rafael Faleiros de Pádua, doutorando em Geografia-USP
André Luis Scantimburgo – Mestrando em Ciências Sociais pela UNESP de Marília/SP.
Rosemberg Ferracini – Doutorando em Geografia Humana – Universidade de São Paulo – USP
Lucas Brandão – Mestrando em Sociologia-USP
Márcia Cunha – doutoranda em Sociologia – USP
Nilton Ken Ota – doutor em Sociologia – USP
Felipe Figueiredo – Bacharel em Letras – USP
Bruno Boti Bernardi – Doutorando em Ciência Política – USP
Roberta Soromenho Nicolete – Mestranda em Ciência Política – USP
Lara Mesquita – Mestre em Ciência Política – USP
Milene Ribas da Costa – Mestre em Ciência Política – USP
Katya dos Santos Schmitt Parcianello – mestranda em História Econômica/ USP
Alcimar Silva de Queiroz – Doutor em Educação – USP
Paulo Vinicius Bio Toledo – mestrado Artes Cênicas
Ruy Ludovice ? mestrando em Filosofia – USP
Pollyana Ferreira Rosa – Mestranda em Artes Visuais – USP
Patrícia de Almeida Kruger – Mestranda em Letras – USP
Giselle Cristina Gonçalves Migliari – Mestranda em Literatura Espanhola – USP
Wellington Migliari – Mestre em Literatura Brasileira – USP
Diana P. Gómez – Mestranda Antropologia Social
Simone Dantas – Mestranda em Letras-USP
Eduardo Zayat Chammas, mestrando em História Social – USP
Maristela de Souza Pereira – Doutoranda em psicologia – USP
Virginia Helena Ferreira da Costa – Mestranda em filosofia – USP
Gustavo Motta – mestrado Artes Visuais – USP
Luiz Fernando Villares, doutorando Faculdade de Direito – USP

Megaprojetos, qual o preço do desenvolvimento?

Segundo o professor Oswaldo Sevá doutor em Geografia e docente da Universidade Estadual de Campinas

” A finalidade dos Megaprojetos tem como objetivo acumulo de capital de quem já tem capital, isso de forma bem direta, claro que isso nunca será colocado, não dá pra dizer olha vamos construir o rodoanel aqui  uma hidroelétrica ali e vamos expulsar um monte de gente que estiver no caminho, claro que não! […] Por isso, o discurso é sempre que o desenvolvimento vai melhorar a vida de todo o mundo, o progresso, o emprego, o poder público vai arrecadar mais impostos […] A linguagem é sofisticada, porque um projeto tem sempre que representar um bem pra sociedade, jamais será dito a real problemática, é muito dinheiro sendo investido […] interesses financeiros, só isso… Ou seja, o discurso é uma forma que determinados grupos sociais com interesses particulares encontraram para se beneficiar, e o pulo do gato está nas demandas a serem resolvidas, “carências sociais” desde saúde, transporte  […] Então, simplesmente esses grupos alinham seus interesses com problemas sociais para se beneficiarem e construuir seus discursos de forma alinhada ao neodesenvolvimentismo, que irá os favorecer.”

Megaprojeto é um retrocesso, são projetos de dinastia para ampliar a dominação política que destroem direitos sociais de um determinado grupo social.

Ouça na integra no link abaixo, o professor falando sobre o assunto, :

http://www.4shared.com/audio/kIeb2pQW/A0261011.html

Domingão na Constituição!

Domingão na Constituição!

Domingão na Constituição!
23/10 – domingo – das 14 às 22 horas
Começa a construção de um novo espaço cultural alternativo e popular!!!

Casa da JOC – Rua da Constituição, 331 – Santos (próx. à Rua Sete de Setembro)
= Evento em prol do Intercâmbio Continental da JOC em SV – de 26 a 30 de setembro =

– Música boa
– Liberdade de expressão
– Luta social
– Vídeo-ataque
– Comes (opção vegana)
– Bebes
– Artesanato indígena
– Intervenção visual: Espaço Mira
– Banca Sebo Cultural
– Preços populares

Som com as bandas:
– The Janders (rock/brega)
– Chiapas Livre (rock)
– Em Chamas (rock)
– TxHxPx (rock)
– Tarja Preta (rap)
– Wattz 100 mil (rap)
– Fino Trato da Goiaba (mpb)
– Banda Lótus (mpb)
– Nóno Samba

Entrada Livre!
Pede-se a doação voluntária de um quilo de alimento não-perecível, para os indígenas da aldeia de Paranapuã

Realização:
Rádio da Juventude
JOC – Juventude Operária Católica

Apoio: D’Ozi Estúdios

Info: (13) 3029-7712
@radiojoc
face: Rádio da Juventude

Moção da discórdia inflama final do processo da II Conferência de Juventude da Região Metropolitana da Baixada Santista

Catharina Apolinário
Jornalista e fotógrafa

Neste último final de semana aconteceu a da II Conferência de Juventude da Região Metropolitana da Baixada Santista em Praia Grande. Como jornalista e membro de um conselho de Juventude de nossa região gostaria de compartilhar com aqueles que não puderam estar presentes a minha indignação com alguns fatos.

Observei muitas propostas boas, importantes, e me senti orgulhosa da participação ética e compromissada dos jovens que ali estavam presentes. Tirando, é claro, aqueles que apenas foram até lá para serem um voto e passaram a tarde “arrumando o que fazer nos cantos da escola” Vila Mirim. As propostas realmente foram ao encontro do que a juventude precisa e deseja.

Fato é que vi muita gente trabalhando com afinco, e a estes, meus parabéns. Porém, vimos um “q” de desorganização em alguns pontos, partindo das refeições para aqueles que pernoitaram na cidade. A Conferência começou no sábado e foi até as 19 horas de domingo. Foi oferecido ano sábado uma refeição que, usando o próprio linguajar dos jovens “não segurou a onda” da fome da galera. O almoço no domingo não tinha opção para vegetarianos que tiveram que ficar a base do arroz e um pouco de salada.

Muitas propostas estavam colocadas nos eixos errados, impossibilitando assim que fossem contempladas na discussão do eixo. Não havia cópias das propostas nos eixos de trabalho, apenas uma, e cada eixo tinha sub-eixos. A discussão em grupo ficou prejudicada. Muitas pessoas da organização não tinham clareza do regimento e davam informações erradas. Não havia um regimento disponível no sábado, e muito do que foi colocado nele não foi cumprido.

Estas e outras situações não tornaram ilegítimo o processo de discussão das propostas por aqueles que saíram de suas cidades para debater políticas públicas para juventude, mas não facilitaram sua realização.

Desta forma, mesmo entendendo que todo processo pode ter falhas e que aprendemos com nossos erros, e ainda levando em consideração que esta é a segunda conferência, que a maioria dos conselhos de juventude estão “engatinhando”, foi elaborada, com a participação de representantes de 5 cidades da região, uma moção OPINATIVA sobra a organização. O conteúdo da moção era apontar algumas falhas e sugerir algumas soluções.

Pois esta moção gerou uma instabilidade desnecessária. Desnecessário a forma como foram tratadas as pessoas que a apresentaram, desnecessária a atitude de algumas pessoas ao se depararem com críticas, desnecessária a ação de gestores municipais, que deram exemplo de violência perante os jovens ali presentes. Segundo o regimento, com 20% dos presentes assinando a moção ela seria válida e iria para votação no plenário. A moção teve 86 assinaturas, o que a tornava legítima para discussão e votação.

Violência antidemocracia

A parte mais triste vem agora. No auditório onde acontecia a plenária final, um membro da Juventude de Guarujá, Fábio Antunes, arrancou a moção da mão de um menino de dez anos que acompanhava a mãe, ambos de Guarujá. Ao observar tal atitude, o representante de Itanhaém, Bruno Pinheiro, passou a repreender o rapaz afirmando que não poderia fazer e tratar daquela forma uma criança de dez anos. A discussão se voltou para a mãe, Aglai Viriato, que foi humilhada e ameaçada. Neste momento, surge um gestor de Mongaguá, chamado de Mirabeli, já chamando o Bruno Pinheiro para “a mão lá fora”. O rapaz afirmou que era preciso conversar e não usar de violência. Muita gente veio segurar o “touro bravo”, e a confusão acabou quando o senhor Danilo Otto afirmou que aquilo era uma democracia e que haveriam de aceitar a moção se estivesse de acordo com o regimento. Aplaudido e aclamado. Todos então voltaram ao plenário e o discurso mudou.

Mas, na ocasião de apresentar e colocar a moção em votação, o representante do Condesb, Danilo Otto, fez questão de ler ele próprio. O que já era uma irresponsabilidade já que a moção tecia críticas, sutis, à organização e comissão organizadora, da qual ele era chefe, e reforço a palavra chefe.

A moção foi lida, o representante de Itanhaém, Bruno Pinheiro teve a palavra e se desculpou pelo ocorrido lá fora, mas lamentou a postura violenta de um gestor perante a juventude. Neste momento, o gestor Mirabeli desceu como uma bala pelas escadarias do auditório, numa clara postura de agressividade, inclusive visíveis nas fotos que esta reles jornalista tirou.

Junto com ele alguns leões de chácara que estavam ali para garantir que ele (Mirabeli), não tomasse nenhuma atitude que pudesse comprometê-lo. Enquanto ele descia os seus gritavam, numa demonstração nada democrática “ih fora!” para o rapaz que apresentava a moção. E muitos gestores municipais incentivavam essa situação correndo pelos corredores e pulando gritando a mesma coisa. Identifiquei ali, inclusive com pesar, representantes do Guarujá.

Enquanto a mãe da criança se desculpava. O Sr. Mirabeli xingava e ameaçava o Bruno Pinheiro, que se mantinha calmo e pacífico, buscando apenas o diálogo. Os xingamentos e ameaças ao rapaz me pareciam preconceituosos.

Foi então, que numa atitude irresponsável, o Sr. Danilo Otto inflamou a juventude presente a se revoltar contra os que eram a favor da moção. A postura dele naquele momento, diferente do que era necessário e ético, se assemelhava a posição de um líder grevista sobre um carro de som, inflamando a multidão contra a moção e contra as pessaos que a apresentavam.

Inclusive, em seu discurso, ele tentou desqualificar uma entidade séria, Ecosurfi, desprestigiar seu trabalho e acusá-la de tentar implodir o processo da conferência. O Sr. Mirabeli também usou o microfone, para dizer que o Bruno Pinheiro (quem conhece sabe) havia ameaçado de agressão o representante de Guarujá Fábio Antunes. Mas nessa hora a coisa já estava tão sem regras, que muita gente não ouviu mais nada daí pra frente. Com demonstração de ironia, O sr. Danilo Otto, ainda concedeu o microfone para a defesa de Bruno Pinheiro por causa da acusação contra a entidade Ecosurfi.

Algumas representantes da juventude de SV, mulheres, gritavam e pulavam como loucas dizendo, “vem fazer melhor então”, e começavam a estimular um grito da juventude de SV. Me parecia uma torcida organizada, pasmem. Portanto, neste momento, o samba do crioulo doido estava instituído. E na ânsia de separar a briga, algumas pessoas acabaram também envolvidas e ameaçadas. Isso gerou revolta de muitos que são a favor da democracia. Que se indignaram com a falta de bom senso dos gestores do processo, inclusive membros da organização.

Meu desabafo vem certo de que haverá represália em todos os sentidos, tendo observado a postura de algumas pessoas. Inclusive, algum jovens não assinaram a moção com o argumento de que seriam prejudicados politicamente. Mas é melhor compartilhar e viver o risco, do que ser conivente com a mentira e a violência sem limite.

A juventude tem sede de democracia e quer ter voz, a transversalidade dos processos deve ser respeitada e a finalidade desta conferência foi violada em sua essência.

Eu acredito na mudança. O que tem por trás desta história toda? A quem interessa manipular o processo? A quem interessa calar a voz da entidades e da juventude? Que tipos de interesses pessoais estas pessoas guardam em seu íntimo, para que tentem suprimir vozes que gritam por democracia?

Extremamaente triste…

Roda de samba com “Nono Samba” e discotecagem com “Dj Caiaffo”

É isso aí,  galera… FESTA!!! 😀

Sábado, 1 de outubro · 16:00 – 21:00, vai rolar muito SAMBA DE RAÍZ com o grupo “Nono Samba”, formado tb por alunos da UNIFESP – Santos e discotecagem  com Dj Caiaffo, do “Futuráfrica Afrobraziliangrooves”.

Roda de samba com "Nono Samba"Organizada de forma autônoma, a festa objetiva contribuir com a construção do Seminário do Tribunal Popular da Terra, na Baixada Santista, onde será discutido as questões ambientais e indígenas, habitação, especulação imobiliaria e a reestruturação das cidades com a desculpa dos mega eventos e a exploração do Pré-sal.

Participe da festa e colabore com a construção do Seminário!

Sábado, 1 de outubro · 16:00 – 21:00
Local: CES – Centro dos Estudantes de Santos – Av. Ana Costa, 308 (ao lado do Extra)
Entrada: 5 reais + doação de alimento não perecível, roupa ou material escolar (para as tribos indígenas da Baixada Santista) com direito a uma cerveja ou refrigerante.

Evento no facebook:  http://www.facebook.com/event.php?eid=259080517464362

Até lá!!!

SARAU do CES (centro dos estudantes de santos) Traga sua poesia, sua revolução e sua alegria!

Venha curtir o Sarau do CES! Traga poemas, poesias, textos, textinhos e textículos. Músicas, sonetos, canções e violões. Violas, atabaques, flautas e flautins. Gaitas e guitarras…
Traga amados, amadas, poetas, músicos e boêmios. Mães, tias e filhos.

O Sarau do CES acontece logo após o som baixar, na Noite do Vinil. Tem Bar do CES também, angariando fundos e fundilhos para a casa e os trabalhadores árduos e incansáveis deste grandissíssimo evento!
(:

Todas as sextas-feira, Noite do Vinil a partir das 20h e Sarau a partir da 0h.

Av. Ana Costa, n.308 (ao lado do Extra)

Santos, Brazil
Para saber mais sobre o CES acesso o link  Blog do centro dos estudantes de santos

Zumbi reduz mensalidade do curso de Pedagogia

Post de origem: Faculdade Zumbi dos Palmares

A Faculdade Zumbi dos Palmares anuncia que a mensalidade do curso de pedagogia sofreu redução de quase metade do valor, passando de R$ 295,00 para R$ 150,00, em comemoração ao Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes (estabelecido pela ONU).

“Estamos saindo na frente no marco do Ano Internacional do Afrodescendente com essa iniciativa de investir na formação de professores. É muito importante ressaltar que esse é o único curso de Pedagogia que prepara o professor para ensinar a história e cultura africana na sala de aula. Precisamos formar educadores, ensinar a cultura afro, para as crianças se tornarem cidadãos sem preconceito. Reduzir pela metade a mensalidade é um grande estímulo”, ressalta a Profª Lina Moreira, coordenadora do vestibular da Faculdade Zumbi dos Palmares.

A inclusão – acadêmica, profissional e social – é o maior objetivo da Faculdade Zumbi dos Palmares, que, em apenas sete anos, formou mais de 800 jovens em administração e tecnólogos em transporte terrestre. Além disso a Zumbi possui ainda os cursos de Direito, Pedagogia e Publicidade e Propaganda.

Mais de 80% destes alunos que participam do programa Especial de Estágios estão atuando no mercado de trabalho, demonstrando que a formação universitária é o agente essencial para a mudança de vida de pessoas carentes, sejam afrodescendentes ou não. O reitor José Vicente defende a liberdade pela educação. “É este o princípio que norteia nossas iniciativas, que sustenta nossas certezas e nos move em direção ao futuro. É a partir de uma comunidade consciente e organizada que construiremos a verdadeira cidadania e, a partir desta, o desenvolvimento capaz de abraçar a todos os brasileiros. A formação desta sociedade não pode continuar excluindo a maior parcela da população brasileira e nem condenando os afrodescendentes brasileiros a ficar “pelo caminho”, fora das universidades e longe dos melhores postos de trabalho. Investir na formação de novos professores é nosso desafio”. As inscrições do vestibular do 2º semestre da Faculdade Zumbi dos Palmares para o curso de pedagogia estão abertas e o processo seletivo vai até 27 de agosto. Informações: (11) 3325-1000.

Manifestações se espalham pelo mundo

Post de origem Carta Maior

Em Londres, 30 mil marcham contra plano de austeridade

Os trabalhadores da função pública estiveram em greve no Reino Unido, nesta quinta feira. A manifestação em Londres, contra as medidas de austeridade impostas pelo governo conservador, juntou mais de 30.000 pessoas. Ed Miliband, líder do Partido Trabalhista, considerou que as greves são “erradas”.

A greve contra os cortes nas reformas foi convocada por três sindicatos do setor da educação e por dois sindicatos de trabalhadores da função pública: o sindicato dos serviços públicos e comerciais (PCS) e o GMB. No setor da educação a greve paralisou, total ou parcialmente, mais de 11.000 escolas.

A greve teve também grande adesão dos trabalhadores dos serviços de fronteiras dos aeroportos, portos e estações ferroviárias, de funcionários judiciais e de outros setores da função pública.

Na marcha realizada em Londres participaram mais de 30.000, tendo-se realizado manifestações igualmente noutras cidades do Reino Unido.

Ed Miliband posicionou-se contra a a luta dos trabalhadores da função pública, declarando que é “errada” e defendendo que os sindicatos e o governo devem continuar a negociar. A declaração deixou os grevistas e os sindicalistas em fúria, tendo Mark Serwotka do PCS respondido que Ed Miliband “deve pensar no que está fazendo”. Num editorial do jornalMorning Star, intitulado “Miliband não está ouvindo”, afirma-se: “As recentes decisões de Miliband indicam que ele ainda se guia mais pelas obsessões do novo Labour do que por aquilo que está a ouvir da parte dos trabalhadores.” E acrescenta: “A percepção popular de que há mais um líder trabalhista no bolso das grandes empresas vai prejudicar a capacidade do partido de se reconstruir”.

Milhares nas ruas em defesa da educação pública no Chile

Outra vez a Alameda de Santiago foi o palco escolhido pelos manifestantes para exigir o fim do lucro em todos os níveis de ensino e mostrar seu desacordo com as políticas privatizadoras impulsionadas pelo governo Piñera. O objetivo principal dos mobilizados é organizar a construção de um projeto de educação garantida constitucionalmente como um direito social universal em todos seus níveis e sobre a base de um sistema de educação pública, gratuita e de qualidade.

Estudantes, professores, acadêmicos, trabalhadores e cidadãos chilenos em geral protagonizam nesta quinta-feira uma nova jornada de mobilização nacional em demanda de educação pública e gratuita.

Outra vez a Alameda de Santiago foi o palco escolhido pelos manifestantes para exigir o fim do lucro em todos os níveis de ensino e mostrar seu desacordo com as políticas privatizadoras impulsionadas pelo governo da direita. Uma marcha partiu da Praça Itália até a Praça dos Heróis, encabeçada pela Confederação de Estudantes de Chile, pelo Colégio de Professores e pela Central Unitária de Trabalhadores.

Ocorreram também manifestações em Arica, Iquique, Antofagasta, A Serena, Coquimbo, Valparaíso, Concepção e Valdivia, entre outros pontos da geografia chilena.

O objetivo principal dos mobilizados é organizar a construção de um projeto de educação garantida constitucionalmente como um direito social universal em todos seus níveis e sobre a base de um sistema de educação pública, gratuita e de qualidade.

Os organizadores contaram com uma resposta em massa à convocação do que identificam como um desemprego cidadão e social pelo apoio a cada vez maior de amplos setores ao que começou como um movimento da comunidade educativa.

“Esperamos uma grande quantidade de pessoas, quiçá mais que a última jornada”, disse o presidente do Colégio de Professores, Jaime Gajardo, em alusão à manifestação do passado 16 de junho, quando marcharam mais de 100 mil chilenos pela Alameda e outros 100 mil em diferentes cidades do país.

Gajardo ponderou o alcance da demonstração e convidou a somar-se a ela a todo mundo social, político, eclesiástico e parlamentar “porque aqui há um tema que nos interessa a todos e é transversal: recuperar a educação pública para Chile”.

Alicia Lira, presidenta do Agrupamento de Familiares de Executados Políticos, manifestou o apoio das organizações defensoras dos direitos humanos aos protestos contra a mercantilização da educação.

“Para nós para além de lutar pela verdade e a justiça, nos interessam as políticas de país, nos interessa a educação que precisam nossos jovens”, assinalou Lira.

Forças da esquerda chilena como o Partido Comunista, o Partido Esquerda Cristã de Chile, Juntos Podemos Mais e o Partido do Socialismo Allendista participaram da marcha.

Participaram também os prefeitos da zona sul de Santiago, a Associação Nacional de Empregados Fiscais, a Associação Chilena de Bairros e Zonas Patrimoniais, os servidores públicos da Saúde Municipal, a Frente Ampla da Saúde Pública e a Coordenadora de Pais e Apoderados, grupos ambientalistas como Ação Ecológica e Patagônia sem represas e trabalhadores e servidores públicos do Ministério de Educação.

Cercado por multidão, parlamento grego aprova plano do FMI

Num parlamento cercado por manifestantes, o primeiro-ministro socialista conseguiu a maioria dos votos para um novo plano de privatizações, cortes salariais e aumento de impostos, uma condição imposta pelo FMI para emprestar mais 17 bilhões de euros à Grécia. Nas ruas, milhares de pessoas manifestaram-se contra o novo plano de austeridade, no segundo dia de greve geral. Foi a primeira vez desde o fim da ditadura militar que os gregos entraram em greve por mais de 24 horas.

O plano de austeridade passou por 155 votos contra 138, tendo um deputado do PASOK (Socialista) votado contra o seu partido e um deputado da oposição apoiado o plano do governo.

Nas ruas, milhares de pessoas manifestaram-se contra o novo plano de austeridade, no segundo dia de greve geral. Foi a primeira vez desde o fim da ditadura militar que os gregos entraram em greve por mais de 24 horas.

A noite de terça-feira ficou marcada por confrontos nas ruas entre a polícia e grupos de manifestantes e mesmo depois do anúncio da votação têm-se repetido as cenas de violência. Milhares de policiais foram destacados para a zona do parlamento e dispararam gás lacrimogêneo e balas de borracha sobre os manifestantes. Depois das dezenas de feridos nos confrontos de terça-feira, a praça Syntagma voltou hoje a ser transformada num campo de batalha, com milhares de pessoas em fuga e a polícia a tentar encurralá-las nas ruas mais estreitas daquela zona da cidade. O correspondente da BBC em Atenas afirma que bombas de gás lacrimogêneo foram atiradas para a estação do metro, fazendo diversas pessoas cair nas escadas, sufocadas. Cerca de 500 pessoas receberam assistência no interior da estação, com problemas respiratórios devido à nuvem de gás que percorria o centro de Atenas.

O uso de gás lacrimogêneo em larga escala foi também tema de debate no parlamento, com os deputados criticando as ordens dadas nesse sentido às forças policiais e a apelarem ao fim da “guerra química” travada à porta do edifício enquanto decorria a votação. Após a votação, os confrontos estenderam-se até junto do edifício do ministério das Finanças, que acabou por ficar parcialmente incendiado.

A sociedade grega já vive os efeitos do primeiro pacote de medidas que foi posto em marcha com a primeira parcela do empréstimo e que levou ao corte de 10% nos salários dos 800 mil trabalhadores do setor público. Com o novo plano, ao fim de três anos de recessão, a imprensa de Atenas calcula que cada família terá de pagar mais 2795 euros por ano, mais ou menos o rendimento médio mensal das famílias gregas.

“Os manifestantes sentem que o primeiro memorando agravou a crise”, diz Stathis Kouvelakis, professor de economia política em Londres, que sublinha o simbolismo das imagens de manifestações em frente ao parlamento que têm corrido o mundo. “É o sistema político contra o povo. Existe uma ruptura de legitimidade profunda”, declarou o investigador ao diário francês Le Monde.

A pressão da opinião pública e a irredutibilidade da oposição no parlamento trouxeram mais expectativa quanto ao comportamento dos deputados da maioria PASOK nesta votação, que acabou por decorrer favoravelmente aos planos da troika. A chanceler alemã Angela Merkel reagiu de imediato ao anúncio do resultado, classificando-o como “uma excelente notícia”. Na próxima semana, o parlamento alemão irá votar as garantias bancárias para esta parcela do empréstimo à Grécia.

Juventude e a precarização do trabalho.

A precarização do trabalho tem empurrado cada vez mais pessoas para a informalidade e também tem criado condições de trabalho de total submissão por parte de trabalhadores e trabalhadoras que precisam garantir o seu sustento.

Segundo dados da organização internacional do trabalho OIT de setembro de 2010.

A América latina abriga 2/3 da mão de obra humana que produz para o mundo todos os recursos necessários para a existência.

No entanto, encontra-se em condições extremamente precárias.

Sendo que a faixa etária desses trabalhadores e trabalhadoras é de 16 e 29 anos

O que significa isso?

Que o mercado de trabalho tem absorvido cada vez mais jovens como mão de obra, devido encontrar maior facilidade para flexibilizar os direitos trabalhistas dessa juventude.

Jonathan Willian de 19 anos Auxiliar Técnico de elevadores relata sua condições de trabalho