4ª Mostra de Teatro Olho da Rua.

Na próxima semana Santos terá suas praças ocupadas pelo teatro combativo e da classe trabalhadora. Quem estiver por perto das praças Mauá e dos Andradas na quinta-feira (14) e sexta-feira (15) poderá observar, se divertir, pensar, protestar e participar com a Mostra de Teatro Olho da Rua.

Programação:

Dia 14 de novembro

Trupe Olho da Rua – Alto dos Palhaços
Local – Praça Mauá
Horário – 12h30
Circopatas – JÁ
Local – Praça dos Andradas
Horário – 16h
Nativos Terra Rasgada – Ditinho Curadô
Local – Praça dos Andradas
Horário – 16h30
Casa 3 – Rapunzelee
Local – Praça dos Andradas
Horário – 18h

Dia 15 de novembro

Daniel Meirelis  – Eu, Migo e Meu Umbigo
Local – Praça dos Andradas
Horário – 16h
Trupe Lona Preta – O Perrengue da Lona Preta
Local – Praça dos Andradas
Horário – 16h30
Buraco D`Oráculo  – Ópera do Trabalho
Local – Praça dos Andradas
Horário – 18h
O Coletivo – Projeto Bispo
Local – Praça Mauá
Horário – 20h

mais informações – http://trupeolhodarua.blogspot.com.br/p/mostra-de-teatro-olho-da-rua.html

Divulgação Trupe Olho da Rua

Porque me importa o teatro de rua.

O teatro na rua não é teatro de rua. Teatro de rua só é dela(da rua) quando está apropriado pela rua, pelo passante, pelo morador/a e por todos/as que ali estão. Importa-me porque ele fala verdades verdadeiras e não mentiras travestidas de verdades, como são ditas aos quatro cantos do capitalismo, porque é a gente falando da gente, é o/a trabalhador/a falando do/a trabalhador/a.

E por todo lado se vê trupes mandando o Estado para o Olho da Rua, e ocupando todos os espaços que nos cabem, são Bravas ocupando prefeituras carregando coquetéis molotov, são palhaços dizendo “Aqui Não Senhor Patrão”, e muitas outras verdades que não podem mais ficar escondidas e é através da arte que conseguiremos disseminá-las sem parecermos loucos/as, pois num mundo de tantos absurdos, verdades denunciadas por de traz de um nariz de palhaço fica completamente compreensíveis ditas nas praças da cidade.

São Pombas Urbanas levantando voo e fazendo arte na periferia, para a periferia, ocupando Sacolão e Barracão ou até mesmo Trupe que levanta a própria Lona Preta, foi nesse momento que Clariô e percebi que com o teatro de rua a Cobra Vai Fumar e vamos entrar todas e todos nessa luta.

Rádio da Juventude

 

Cultura na periferia é mil grau: Tem teatro, tem dança, tem poesia, tem debate e tem luta!

Foto-0012Neste último sábado dia 26 de outubro ocorreu na Associação de Melhoramentos do Conjunto Residencial do Humaitá (bairro humaitá – São Vicente) uma atividade cultural que reuniu diversos segmentos da cultura e proporcionou para a comunidade local, não só um momento de diversão, mas também de reconhecimento de sua própria identidade. Grupos locais participaram e apresentaram suas danças, poesia, teatro, alegria…

Foto-0079Teve contador de história para crianças ( que os adultos também gostaram bastante e participaram rssr), varal de poesia, com muita coisa boa mesmo!

Foto-0008E a galera de dança de rua mandou bem pacas! Galera do Break também colou e ficou pequeno com os saltos, piruetas e mortais – olha, os caras são bons!

Sem contar @s dançarin@s mirins que demostraram muito talento.

Foto-0116Houve também um Documentário apresentado pelo pessoal do Movimento Pró Passe Livre Baixada Santista (MPL-bs) que levou a discussão do transporte junto à comunidade que conhece bem essa dura realidade, inclusive de forma bem criativa num mural de poesia havia reinvindicações em  cartazes a respeito do VLT, ao término teve a apresentação do grupo de teatro do sindicato dos metalúrgicos.

Foto-0023Segundo Armando um dos organizadores “aqui é um espaço cultural de troca de ideias, de informações, a ideia é apresentar nossa cultura, nossas produções – a periferia produz e com muita qualidade, não é como essas porcarias que aparecem na TV, isso aí é outra coisa, isso não nos interessa”. 

Pois é, disse tudo, e quem não apareceu, perdeu!

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“Se Liga na Ideia” colocando em debate: Cultura Popular; VLT (Veículo Leve sobre Trilhos); Política na região da Baixada Santista e Organização popular.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Neste último sábado dia 12 de outubro a Rádio da Juventude recebeu a visita de Armando Santos (poeta vicentino) e de Tomaz (Da Associação de Melhoramentos do Conjunto Residencial do Humaitá). Ambos vieram trazer informações importantes sobre a região e também  sobre uma atividade cultural que irá ocorrer no Humaitá no próximo dia 26 de outubro.

Aproveitamos a presença destes amigos e gravamos o programa “Se Liga na Ideia” colocando em debate: Cultura Popular; Mobilida urbana, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos); Política na Região da Baixada Santista e Organização popular.

Confira o programa na integra, e logo mais divulgaremos todas informações sobre a atividade cultural que ocorrerá  no humaitá.

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FESTA 55: Festival Santista de Teatro – Tema “MOVIMENTOS”

Aconteceu ontem (13/09) a abertura do FESTIVAL SANTISTA DE TEATRO, neste ano com o tema “MOVIMENTOS”.

Este lado para cima - Brava Cia.A abertura contou com a peça ácida e combativa “Este lado para cima” da Brava Cia. (São Paulo).
Na sequência houve um debate e troca de experiências entre os movimentos: Associação dos Corticos do Centro, MST, Coletivo Feminista Pagu e Coletivo Contra a Maré, Rádio da Juventude e outros grupos e indivíduos alí presentes.
O primeiro dia fechou com um agitado Sarau, discotecado pelo Dj Wagner Parra, com muita música, na Vila do Teatro.

O FESTA 55 acontecerá até sábado, 21/09, trazendo teatro popular durante toda a semana, fortalecendo a cultura sem cobrar entrada, gratuito!

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE SÁBADO, 14/09
Grupo Clariô - Urubu Come Carniça E Vôa! (Taboão Da Serra/Sp)18h30: Grupo Inesperados – Work in Progress
TEATRO MUNICIPAL BRÁS CUBAS
19h00: Grupo Clariô – Urubu Come Carniça E Vôa!
TEATRO MUNICIPAL BRÁS CUBAS
22h00: Teatro do Kaos – A Falecida
ESPAÇO TEATRO ABERTO
00h00: Drag Queen Curso – Sereias De Salto
ESPAÇO TEATRO ABERTO

E DOMINGO TEM MAIS!
Casa 3 de Artes – Rapunzelee (Guarujá/SP)15h00: Grupo Circopatas – Já!
POSTO 2 – PRAÇA DO SURFISTAS
16h00: Casa 3 de Artes – Rapunzelee
EMISSARIO SUBMARINO
19h00: A Confraria Produções Artisticas – Amor por Anexins
ESPAÇO TEATRO ABERTO
21h00: Teatro Widia – Medo de Escuro
TEATRO MUNICIPAL BRÁS CUBAS
23h00: Cia Teatral Carcarah Voador Ispinho e Fulô De Patativa
ESPAÇO TEATRO ABERTO


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA
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Confira a programação do FESTA 55, até sábado, 21, através do blog: http://festa55.blogspot.com.br/2013/08/programacao-geral.html

COMPAREÇA E FORTALEÇA A CULTURA POPULAR!

Centro Comunitário Saquaré: Próximas atividades e o resgate das culturas indígena e nordestina

14/09 – Pizzada e o resgate da Cultura Originária

No dia 14/09, próximo SÁBADO, a partir das 20h, acontecerá no Centro Comunitário Saquaré, México 70, uma Pizzada com um grande resgate cultural através da comunidade indígena da aldeia Paranapuã. Será o segundo encontro onde @s indígen@s apresentam sua cultura através da música, dança e artesanatos. É um grande momento de troca e reconhecimento de classe!

Confiram mais detalhes e um chamado especial da D. Gilda, uma das organizadoras:
Clique aqui para ouvir a entrevista

05/10 – Noite Nordestina

A Noite Nordestina acontecerá dia 05/10, também a partir das 20h, relembrando as raízes nordestinas, com muita comida típica, dança e uma surpresa muito boa: Uma grande roda de viola, com participação de vários violeiros e sanfoneiros da Baixada Santista.

D. Gilda explica melhor o que vai rola nesta noite:
Clique aqui para ouvir a entrevista

LOCAL:Centro Comunitário Saquaré: Rua. Mascarenhas de Morais s/n ao lado Igreja Bom Jesus dos Navegantes, atrás do mercado Atalaia cruzamento com a rua do canal. México 70, São Vicente.

Para que serve um Ponto de Cultura? Ou, quem se serve de um Ponto de Cultura?

O que é? E quem financia?

No papel os Pontos de Cultura são projetos financiados pelo Ministério da Cultura (MinC) cuja finalidade é fomentar e fortalecer a diversidade cultural, de modo a impactar socialmente e culturalmente garantindo melhores condições de vida em sociedade e também democratizar direitos fundamentais. Um ponto de cultura pode funcionar num centro comunitário, numa casa, num clube… Recentemente um bar em São Paulo recebeu verba para tocar um ponto de cultura, ou seja, não importa o local e sim o que dali será produzido.

No Brasil segundo dados do MinC há 2,5 mil pontos de cultura funcionando pelo país, cada um recebe em torno de cinco mil por mês numa “parceria” de três anos de projeto que vai somar R$ 180,00 no total. Os projetos são os mais diversos desde áudio visual, circo, quadrilhas, oficinas de cultura popular, apresentações de filmes em comunidades longínquas e por aí vai.

Quem pensou?

Idealizado por Célio Turino gestor do programa Cultura Viva e dos Pontos de Cultura, tendo exercido diversas funções públicas seu objetivo era criar um mecanismo que injetasse verba pública diretamente em comunidades e garantisse o fomento cultural e o acesso a tecnologias de modo a contribuir com a preservação e com o desenvolvimento do patrimônio cultural.

E aí?

Muitos Pontos de Cultura têm desenvolvidos trabalhos interessantes, principalmente aqueles em que as comunidades gestionam o recurso e são as agentes atuantes desses trabalhos e não apenas coadjuvantes assistidas, em muitas regiões, por exemplo, alguns projetos de ponto de cultura propiciaram o acesso e a produção cultural utilizando-se de tecnologias que até então seriam inacessíveis se dependessem apenas do Poder Público local. No entanto, há o lado perverso e mais real que este projeto tem garantido, que é, ao contrário de contribuir realmente para a transformação social, acabou por inaugurar um novo tipo de modalidade empresarial do mundo dos negócios, inserida em locus onde pessoas, tradições, costumes e cultura são vistas da mesma forma; “negócio”. Com isso, surge o “empresário social”, aquele preocupado com os problemas sociais, aquele que participa de conselhos municipais, que tece teorias de como criar redes de mutua coloboração livre e coletiva. Mas no fundo seus interesses são particulares.

Um financiamento problemático

Um programa social de uma organização social capitalista cria aberturas para raposas transvestidas de responsabilidades sociais se beneficiarem do dinheiro público, aí veremos;  discursos baseados na capacitação e no olhar empreendedor como salvação da lavoura, não é a toa que nestes grupos a palavra empreendedorismo é indispensável, por isso temos que considerar que, empreender é aprender as regras do jogo, as regras do mercado e do campo político e econômico, empreender é estar antenado com o movimento que delibera para onde vai a barca, e assim construir alianças politicas, principalmente partidárias.

E isso tudo é tão minucioso nesta teia onde o negócio, o clientelismo, a luta social, a democracia, a liberdade… se misturam e são utilizadas capciosamente que muitos chegam a acredtar que este é o caminho para as mudanças, mas elas nunca vêm, apenas para o dono, porque sempre há um dono!

Especialistas de plantão

Todo ponto de cultura bem sucedido há um (ou mais) especialista em projetos, em discussões populares e livres que se encaixam muito bem para editais – os famosos discursos colaboracionistas democraticos pela pluralidade e diversidade.

Apesar de existirem muitos grupos sérios, boa parte são grupos que se instrumentalizaram de tal forma que aprenderam como arrancar dinheiro público de forma organizada e disfarçada de solidária e participante na transformação social, ou seja, tornaram-se em “experts” no mundo dos negócios “social” , mas seu modus operandi é tão capitalista quanto qualquer empresa cuja finalidade é o lucro, traduzindo; a relação de privilégio e exploração fará parte do negócio.

Infelizmente a miséria (insuficiência de recursos) gera riqueza, o papo de colaboracionismo social não passa de corporativismo social, e como está em voga palavras como liberdade, horizontalidade, apartidarismo e fortalecer o poder popular, usam maquiavelicamente essas palavras para captar recursos públicos e garantir o bem estar próprio.

Na cidade de São Vicente litoral sul de São Paulo

Foi distribuída em 2011 a verba de R$ 1,8 milhão para dez entidades que funcionariam como Ponto de Cultura, um repasse de R$ 180,00 para cada uma, durante três anos de parceria, (R$ 60,00 por ano/ R$ 5mil por mês) segundo o Secretário de Cultura da época, Renato Caruso;

“O objetivo do programa é utilizar a cultura como instrumento de inclusão social, transformando a vida de pessoas que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social”

Reparem na ideia paternalista e equivocada, pois não existe pessoas em situação de risco ou de vulnerabilidade social, o que existe são pessoas em situação de exclusão social, onde direitos para além de direitos sociais e sim humanos, são violados. Por isso a critica da relação promiscua do investimento, onde retira-se o papel do Estado (como se ele servisse para alguma coisa) e coloca-se nas mãos de pequenos grupos que irão gerenciar, pensar e decidir o que é, e o que não é cultura, e a partir disso produzir cultura junto aos coitadinhos que estão em situação de risco.

Não retiramos aqui a seriedade de tais entidades. Porém é preciso abrir os olhos para todos esses projetos, pois resumindo; eles recriam a mesma estrutura social de exclusão, uma estrutura onde as pessoas não são de fato agentes transformadoras de sua realidade, mas sim, objetos de pesquisas, mão de obra, referência de estudo… Seres inanimados que precisam de orientação e aprendizado, e este é o velho esteriótipo de sempre que precisa ser quebrado junto com a farsa do compromisso com o social – sustentado por grupos cujo interesse é meramente nos cifrões. Afinal, compromisso com dinheiro na conta é fácil.

A PEC 37 caiu. E agora, José? Continuamos na ruas?

Há mais ou menos duas semanas quando começaram as manifestações contra o aumento da tarifa em SP que acabou desencadeando atos no país inteiro, um debate extenso e confuso no país iniciou-se pelas redes sociais onde a tal PEC 37 era tratada como algo muito mais importante que o debate do transporte público que havia sido iniciado, quase que a solução de todos os problemas estavam no bloqueio da emenda, inclusive, em algumas regiões as manifestações se tornaram contra a corrupção.

Mas, o que é a tal PEC 37?

A PEC 37 tem como objetivo retirar o poder do MP Ministério Público de investigar casos de corrupção, desvio de verbas, crime organizado, abusos cometidos por agentes dos Estados e violações de direitos humanos. Porém vale lembrar que o Ministério Público engaveta mais de 70% dos inquéritos policiais recebidos. Se o Ministério Público se dedicasse à sua função constitucional, não engavetando os inquéritos policiais, poderíamos, talvez, reduzir a impunidade. Na verdade, isso demostra um racha entre os Poderes, onde um quer passar a bola para outro.

Aguá mole pedra dura tanto bate até que aliena.

Com a onda de manifestações nas ruas, na rede, petição on line e até a Rede Globo pautando, o Governo Federal teve que sair de seu silêncio e se pronunciar a respeito, na verdade, num jogo de empurra-empurra para quem segura o pepino, e como já estava marcada a votação para esta última terça-feira (25) a PEC 37 foi derrotada na Câmara dos Deputados. Portanto, vale lembrar que há cerca de um mês uma imensa maioria queria aprová-la, e por que será? Sair ileso e defender os amigos bandidos? Claro. Porém, hoje os caras-de-pau simplesmente querem pegar carona na onda das mobilizações e votaram contra (medo porque ano que vem tem eleição?). Outras votações também ocorreram como dos royalties do pré-sal – sendo 75% para educação e 25% para a saúde. (lembrando que o pré-sal está a 8 km debaixo de rocha) Até o final da semana o Congresso pretende votar uma série de projetos que estão emperrados.

Mas, será que é com essas reformas anunciadas que iremos mudar “a cara” do Brasil? E transformá-lo num país justo e igualitário para todos? Como estão dizendo por aí. Claro que não.

Resolver casos de corrupção e aumentar investimentos são deveres, na verdade, obrigações até moral de quem governa, mas são soluções paliativas. Pois, o problema é estrutural: a forma como a sociedade está organizada, de como as instituições funcionam e como o sistema econômico se articula, são essas as questões que determinam as condições de vida das pessoas, entretanto, esse debate não está sendo colocado, e, é o mais importante!

As reformas vão garantir melhorias em determinados setores sociais, todavia, é mais um realinhamento das pautas da ordem do dia para readequar uma política econômica que se funda no lucro, na exploração e que somente continuará reproduzindo o mesmo formato de abismo social que separa grupos sociais garantindo privilégios e gerando exclusão. Ora, querem colocar os mensaleiros na prisão, quem não quer? Contudo, os mesmos que querem, também são os mesmos que aprovam leis do agronegócio, que são contra a reforma urbana, agrária, que super faturam em cima de licitações, que utilizam dinheiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDES) favorecendo empresas particulares, que querem educação e saúde de qualidade, mas estão sucateando os serviços públicos para favorecer a iniciativa privada e por aí vai, assim como são os mesmos hipócritas que agora criticam a copa, e no entanto, são os mesmos que lucraram e estão lucrando com ela, e como a discussão veio a tona querem pegar carona para se alinharem na política atual visando as eleições do ano que vem. Por que não foram contra antes? Antes que todo este circo fosse armado e todo esse dinheiro fosse gasto?

Neste momento devido a pressão popular (mesmo que torta) o que estamos assistindo é uma reconfiguração, e não uma radical mudança na estrutura social, pena que a maioria ainda não sacou isso, e quem percebeu, (esquerdas) em sua maioria estão mais pensando nas eleições do ano que vem.

De fato, as manifestações abrem caminhos tanto para a direita quanto para a esquerda petista e outras se beneficiarem na disputa pelo poder, enquanto lá na periferia, a bala não é de borracha e a galera está pagando bem caro, devido o embate político que usa o povo como massa de manobra e deixa o ônus onde a mídia não tem interesse de noticiar.

Gigante se você acordou, por favor faça a lição de casa e pare de ser X-9 que há muita coisa para se resolver e muto safado para combater.

Federação Anarquista Gaúcha responde ao Governador Tarso em coletiva

Entrevista Coletiva realizada no dia 23 de junho de 2013 na sede da FAG – Federação Anarquista Gaúcha que foi invadida ilegalmente pela Polícia Civil na última semana. Essa entrevista é uma resposta da FAG as declarações do Governador do RS Tarso Genro feitas na mídia culpando os anarquistas pela violência nas manifestações ocorridas em Porto Alegre.

Semana aziz ab’ saber do meio ambiente em Conceiçãozinha. Não conhece? Bora então, conhecer um pouco de cultura caiçara?

id_9002_coAproximadamente um quilômetro da margem de Santos, do Estuário e dois quilômetros da Ponta Praia, está o sítio Conceiçãozinha (localizado em Vicente de Carvalho – Distrito de Guarujá), onde reside uma comunidade caiçara de costumes e tradições riquíssimas, porém, quase esquecida no tempo e espaço, devido, a dinâmica das cidades que vão crescendo, se expandido, e na maioria das vezes, excluindo comunidades tradicionais.

conceicaozinha2Para quem não sabe a palavra caiçara é de origem tupi, e refere-se à grupos de pessoas que vivem em áreas litorâneas, cuja forma de sobrevivência advém da pesca e da agricultura de subsistência, no caso, Conceiçãozinha é bem isso, uma comunidade que vive da pesca artesanal e da agricultura, com uma culinária diversa de vegetais e com o pescado que serve tanto para consumo como para o escambo, pequenas vendas e troca por produtos como como sal, feijão, açúcar, café, arroz, óleo, querosene (para iluminação), fósforos, tecidos, e alguns outros materiais.

Resistência Caiçara

imagesSegundo relatos de moradores antigos, a área do sítio já foi muito maior do que é hoje, outros bairros ao redor pertenciam ao sítio que ao longo dos anos foi sendo dividido, e hoje, o sítio está reduzido a 450,000 metros quadrados, equivalentes a 450 metros de largura por um quilômetro de cumprimento. Ainda assim, a comunidade resiste ao processo de “desenvolvimento” numa área portuária onde é preciso viver junto com os problemas existentes produzidos por empresas que vão se instalando, e que não possuem nenhum respeito ao meio ambiente, nem pela comunidade, pois vale ressaltar que toda a área do sítio é de vegetação de manguezais e há tempos vêm sofrendo impactos, devido substâncias químicas depositadas, e também por causa de todo o esgoto do Estuário que em épocas de cheia da maré as margens do bairro que é cortado pelo rio Santo Amaro ficam impregnadas de lixos domésticos de navios, por isso, pouco a pouco toda a região vai sendo degradada, sem contar que a própria comunidade acaba em condição insalubre.

Entretanto, a Comunidade de Conceiçãozinha todos os anos celebra a importância histórico/cultural de sua existência, para ter uma ideia, essa comunidade reside sobre antigas terras Tupinambás, e assim como os índios a maior parte de suas histórias foram transmitidas e encontram-se preservadas por meio da oralidade. (há alguns anos, algumas ONGs começaram a tecer registro histórico escrito) E de acordo com relatos de antigos moradores alguns sítios arqueológicos com artefatos indígenas já foram encontrados em Conceiçãozinha e reforçam a história que é contada há gerações. (os materiais foram levados para São Paulo) A presença também de ruínas de uma velha capela, na margem oposta à comunidade, no rio Santo Amaro, contribui para comprovar as histórias, pois, caracterizam passagem jesuítica pela região, segundo alguns moradores, a comunidade teria origem Guarani, ou talvez Tamoio, do grupo tupinambá 12, termo qual eram conhecidos os tupis da costa da serra do mar.

O resgate da memória de uma história patrimônio cultural

A celebração este ano de Conceiçãozinha estará realizando a semana do meio ambiente, onde haverá debates, apresentações culturais, visitas, oficinas de redes biodegradáveis e também seminário de histórias caiçara, entre outras atividades, a ideia é apresentar a comunidade Caiçara de Conceiçãozinha, além de conscientizar a sociedade da importância de preservar a cultura caiçara e proteger o meio ambiente.

Por enquanto, é só, a Rádio da Juventude estará acompanhando e mais informações divulgaremos se possível com os próprios relatos dos moradores de Conceiçãozinha, pois a identidade cultural de um povo é o que mais rico a humanidade é capaz de produzir, e, no entanto, Conceiçãozinha há algumas décadas persiste contra o desenvolvimento predatório que devasta o meio ambiente e não respeita costumes, hábitos, crenças e toda essa gama de tradições tão importantes e fundamentais.

Referência: Trabalho de Conclusão de Curso, 2002: Sítio Conceiçãozinha – O Impacto da Urbanização e Industrialização em uma Comunidade Tradicional Caiçara, do Professor Carlos Eduardo Vicente.

Segue programação:

DATA: 05/06/2013

LOCAL: Conceiçãozinha – sede do VIOLODUM

09h00 – Abertura com a apresentação do Grupo VIOLODUM

● Carlitos de Jesus fala sobre a história do VIOLODUM

● Cine vídeo Ambiental

● Ingrid Oberg – Escritório do IBAMA Santos – “Problemas Ambientais da Baixada Santista”

● Mostra dos painéis de todas as atividades dos anos anteriores

● Exposição e venda de quadros de talentos da Comunidade

● Oficina Caiçara de redes biodegradáveis (cordone)

● Início da Elaboração do Mapa Ambiental e Cultural da Conceiçãozinha.

DIA 06/06/2013

LOCAL: Conceiçãozinha – sede do VIOLODUM

09h00 – Professora Conceição fala sobre momentos importantes de ações socioculturais realizadas na Conceiçãozinha

● Cláudia Soukup – “Arborização nas Cidades e Aquecimento Global”

● Saída ônibus do programa “Caminhos da Mata” – Roteiro das Praias

● Início do replantio de mudas de Ipês, Jussara – Aroeiras, Abricós, Amoreiras, Palmeiras de Jerivás, Jambolões – Goiaba – Jaca – e Construção de um mapa (GPS) com referencia geográficas dessas arborizações (GPS)

● Oficina com literaturas Ambientais de cordel, tema: “Planeta Terra” Oficina de rede biodegradável – “Demonstração e aprendizado das redes biodegradáveis – Redes – Cordéis do Cordonê – Redes cordonê versus redes de poliéster.

DATA: 07/06/2013

Local: Unifesp de manhã e Teatro Guarany na parte da tarde

Um dia de meio ambiente com a Universidade Federal de São Paulo (Campus da baixada santista)

Saúde socioambiental

08h30 horas – ECOSOL, PESCA E AQUICULTURA

LOCAL: Saguão do Edifício Central, à Rua Silva Jardim, 136 – Vila Mathias, Santos/SP

14h00 horas – OS DESAFIOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA

LOCAL: Teatro Guarany à Praça dos Andradas, 100 – Centro, Santos- SP

DATA: 08/06/2013

LOCAL: Conceiçãozinha – encontro na sede do VIOLODUM

09h00 – Visita de Barco nas Praias do Rio Santo Amaro e ilha Barnabé com barco da Comunidade e apoio barco da SEMAM, com possibilidade de passagem pela Casa Flutuante e Sala Verde no Caruára.

DATA: 10/06/2013

LOCAL: Conceiçãozinha – sede do VIOLODUM

09h00 – Visita de alunos da Comunidade para estudos das Espécies da fauna e flora local, arborizações, pontos culturais existentes no Bairro (fotos Relatórios entrevistas) etc. apoio da Equipe de EA da SEMAM

DATA: 11/06/2013

LOCAL: Conceiçãozinha – encontro na sede do VIOLODUM

09h00 – Limpeza dos Manguezais do Sitio

DATA: 12/06/2013

LOCAL: Conceiçãozinha – encontro na sede do VIOLODUM

09h00 – Visita a Lagoa das Marrecas e as ruínas do Casarão nas matas do Sitio Conceiçãozinha, com participação da Equipe de EA da SEMAM

DATA: 13/06/2013

LOCAL: Conceiçãozinha – encontro na sede do VIOLODUM

09h00 – Elio Lopes dos Santos – “Poluição Estuarina, Dragagem e os impactos socioambientais”

09h45 – Secretária de Cultura Mariângela de Araújo Gama Duarte – “A Cultura Caiçara”.

● Apresentação do resultado da elaboração do mapa de arborização e cultural construído no bairro com espécies da fauna e da flora local

● Avaliação dos cordéis

● Entrega de Certificados aos Participantes e documento final sobre as questões Ambientais, seus impactos nos entornos tal qual no Planeta.

● Apoio da Equipe de EA da SEMAM

Por uma cultura de paz sim! Sem higienização social, sem extermínio de jovens pretos e pobres, sem racismo, sem homofobia e sem machismo.

Têm percorridos pelas redes sociais diversos eventos criados por grupos “supostamente” autônomos com intuito de mobilizar a população a ir às ruas para se manifestar contra a violência. A maioria destes eventos é intitulado: “Por uma cultura de paz, chega de violência!” um dos objetivos além de agregar o maior número de pessoas, é pressionar o Poder Público a tomar alguma atitude em relação esse problema social. A principal proposta apresentada, discutida e disseminada por esses grupos é aumentar o efetivo policial nas cidades.

Em São Vicente essa discussão chegou e vem causando discussão na rede (link do evento) e já tem nome, data e hora marcada para tal acontecer.

CAMINHADA PELA PAZ EM SÃO VICENTE …. BASTA DE MORTES – ASSALTOS – INVASÃO DE RESIDÊNCIAS. (sábado, 29 de junho de 2013 às 10h.)

Para contribuir com essa discussão queremos elencar que na Baixada Santista os crimes de maio de 2006 que mataram 493 jovens continuam sem respostas para as famílias, o Estado não reconhece os assassinatos, e toda a investigação avança com muita luta, graças à perseverança do movimento social Mães de Maio que clama por justiça, mas, pouca abertura para essa discussão consegue na mídia oficial e na representação política da região, que dão as costas para esses casos de extrema importância que não podem de forma alguma serem esquecidos.

Pontuamos ainda que, no Estado de São Paulo morre mais gente assassinada que no conflito da Palestina, e segundo dados da Secretária de Segurança de São Paulo de 2011, a Polícia Militar (PM), por exemplo, mata uma pessoa a cada 16h, mais do que em 2006, quando houve os ataques do PCC e que, 70% dos casos revelam que essas pessoas não tinham a menor ligação com o crime.

“Acho que se demonstra claramente a existência de uma política institucionalizada para matar. É impossível que se tenha tantas pessoas dispostas a morrer em confrontos com a PM. É preciso checar no que deu a investigação a respeito dessas mortes”, diz o presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, Ivan Seixas.

O problema é que as investigações se perdem na burocracia, e uma cortina de fumaça alimentada pela mídia e pelo silêncio do Estado desvia uma discussão aprofundada.

Por isso, a exigência de maior efetivo policial proposto por esses eventos, é um tanto inocente, ou claramente reveladora de que se quer defender apenas uma determinada classe social. Pois a maior quantidade de pessoas assassinadas é moradora de áreas periféricas.

Todos sabemos: policia na rua nunca foi sinônimo de bem estar – pelo contrário, é sinal de problemas – de que alguma coisa deu merda – e tão querendo; tampar o sol com a peneira.

Em São Vicente.

A cidade há anos vive com problemas de ordem social em todos os sentidos, a população cresce e não há empregos, escolas, creches, hospitais, moradias, espaços de sociabilidade cultural e de lazer suficientes, portanto, todos esses direitos só irão desfrutar quem tem poder aquisitivo para custear o que o serviço público não garante, entretanto, é seu dever.

A realidade.

Esse descaso todo é reflexo de anos de governos que não investiram em transformações reais e de fato sustentáveis, com isso, a cidade marginalizou ainda mais uma parcela de sua população, que hoje – vive sem a menor perspectiva de vida de qualidade, e vai se virando como pode no trabalho informal ou buscando renda e equipamentos sociais em outras cidades.

Violência.

Que a região tem se tornado violenta, não negamos, mas se formos tirar como termômetro a TV Tribuna, (retransmissora da rede globo) com certeza teremos um olhar bastante deturpado. Pois, a violência não é fruto individual de um grupo social, ela é o resultado de uma organização social de exclusão, portanto, uma cultura de paz se constrói indo à raiz do problema, de modo que, é preciso efetivar direitos para equalizar e garantir condições sociais para que todas as pessoas possam viver com dignidade, sendo respeitadas socialmente, culturalmente e religiosamente. Qualquer discussão que não paute essas questões, é de repressão e entra em contradição com uma real cultura de paz. É onde temos que questionar: Para quem é essa cultura de paz que estão discutindo nesse evento?

Queremos uma cultura de paz sim! Deste modo:

  • Sem desigualdade social
  • Sem machismo
  • Sem homofobia
  • Sem higienização social
  • Sem racismo
  • Que respeite a diversidade cultural e religiosa!
  • Que ouça toda a população, principalmente aquela parcela que mais sofre com essa violência. (o grande culpado; é o Estado).
  • E com todos os direitos humanos fundamentais garantidos na Constituição sendo efetivados.
  • Sem policia! Que nunca foi solução em lugar nenhum!

OBS: Na cidade de São Vicente há uma liminar que proíbe qualquer tipo de evento ou manifestação (seja de cunho cultural, religioso ou reivindicativo) em via públicas. Ao que parece há desconhecimento por parte da organização. Essa liminar atende ao (TAC) Termo de Ajuste de Conduta.

Alternativas de mídias infantis para famílias feministas

Texto de Carolina Pombo.

Este post nasceu de uma preocupação evidente no grupo FemMaterna: qual é a influência das “princesas” na vida de nossxs filhxs? Como educar uma criança, com um olhar feminista, diante da forte presença de apelos sexistas na mídia – nos desenhos e filmes infantis, nos brinquedos, na internet, na publicidade, enfim?

Depois da constatação de que essa é uma preocupação comum entre nós, passamos a discutir as estratégias diárias que usamos para proteger as crianças sem cerceá-las completamente. Muitas de nós concordam em equilibrar a oferta de todo tipo de brinquedos e mídia de boa qualidade com a (quase inevitável) exposição às princesas Disney e demais apelos sexistas. Há pessoas que optam por não ter televisão e não permitir que os filhxs naveguem na internet e joguem games eletrônicos tão cedo. Essa é uma alternativa a se considerar, dependendo da rotina e estrutura familiar.

Eu tive diferentes momentos na minha infância. Lembro de uma época em que a televisão só era permitida aos fins de semana, no canal público — a TV Cultura. Só tive uma única barbie e era incentivada a brincar muito mais na rua do que dentro de casa. Mas, como mãe, apesar de não ter o hábito de ligar a televisão, não sou tão radical. Alugo, compro e baixo conteúdos para minha filha desde um ano de idade mais ou menos. E, com a tv que pagamos, podemos escolher a programação dentre a grade sem assistir a qualquer propaganda.

Também somos cinéfilos. Adoro levar minha filha ao cinema. Seu primeiro filme foi com um mês e meio, dormindo no meu sling! Fiquei toda orgulhosa de estrear seus olhinhos diante da grande tela com o documentário Babies, aos dois anos de idade. A primeira princesa que entrou na minha casa não tem nada pink, é uma ogra, a Fiona do filme Shrek. Ela foi um dos personagens preferidos da minha filha durante muito tempo. Mas, hoje em dia, convivemos com todo tipo de realeza — desde as Disney até as artesanais e vintages que tem reaparecido.

Há um argumento comum entre os produtores de conteúdos e produtos para as crianças de que a própria família procura aquilo que identifica com o gênero “menina” ou “menino” na hora de presenteá-las. Um dos princípios do marketing infantil se baseia, então, nessa ideia de que o consumo das crianças é claramente segmentado. É uma explicação circular que, ao mesmo tempo em que parte da “certeza” de que as pessoas consomem aquilo que as diferencia, enquanto grupo e indivíduo sexualizado, alimenta essa tendência de segmentação, discriminação e desigualdade.

Os programas na tv e no cinema tem seus personagens que logo aparecerão em marcas de brinquedos,. E, os brinquedos vão inspirar os vitrinistas a segmentar a exposição nas lojas, o que influencia bastante a escolha das pessoas e reforça a crença de que sempre consumimos em segmentos — de maneira geral, o marketing não está preocupado em contribuir para um mundo mais justo e igualitário.

Na minha experiência à frente de uma marca de produtos para bebês e crianças de até 8 anos de idade, pude constatar duas coisas interessantes: sim, há pessoas que chegam na loja procurando a “seção de meninas” e a “seção de meninos” — na minha loja, elas se sentiam perdidas e às vezes, até reclamavam que nós não tínhamos produtos para meninas enquanto outros diziam que não tínhamos para os meninos… O neutro não significava nada para esses consumidores, que geralmente vinham com uma ideia fixa sobre “o que as crianças gostam de verdade”; mas eu também presenciava sempre os suspiros de alívio de muita gente diante da minha vitrine! Parecia que, enfim, tinham encontrado uma loja que entendia que as crianças não precisam ser o tempo todo classificadas por gênero, e que é muito mais rico deixar que brinquem livremente.

Infelizmente, a maior parte dos produtores não está atenta à esse público mais questionador, que se incomoda com as vitrines divididas entre o mundo doméstico e das maquiagens pink e o mundo preto e azul da violência. Maaaaas, ainda bem que nesta sociedade diversa e globalizada — com suas mazelas e dificuldades profundas — podemos também ter acesso a outro tipo de produção, incluindo brinquedos e mídias infantis que superaram essa crença na segmentação por gênero.

Há, tanto na tv aberta brasileira quanto nos canais pagos, desenhos animados que podem ser boas alternativas para enriquecer o cardápio midiático das crianças. Na internet, também encontramos sites com acesso grátis, e jogos que podem ser baixados para pc ou tablet, nessa mesma linha. São essas alternativas que nos ajudam a prosseguir na educação feminista sem privar nossxs filhxs do uso das novas tecnologias.

Por isso, neste post, resolvi fazer uma breve lista (com contribuições de outras pessoas do grupo) de sugestões que fogem desse círculo vicioso impulsionado pelo marketing. Com certeza, há outras dicas que não puderam ser contempladas aqui. Se você tiver mais algumas, compartilhe nos comentários!
Da esquerda para direita, imagens dos desenhos: Stella & Marcos, Dora e Charlie & Lola.

Da esquerda para direita, imagens dos desenhos: Stella & Marcos, Dora e Charlie & Lola.

1. Charlie e Lola: o mais citado na discussão do grupo sobre o tema. Agrada a grandes e pequenos, além de mostrar a bela relação de um irmão com a irmã mais nova sem qualquer apelo à segmentação sexual. É lindo!

2. Shrek: todos os filmes da série desconstroem estereótipos: de princesa, príncipe, mãe, pai, casal (o Burro tem filhos com uma Dragão fêmea, por exemplo), e há críticas inteligentes e bem humoradas aos contos de fadas clássicos.

3. Ninoca (Maisy Mouse em inglês): é o desenho animado que gerou uma série de livros, sobre uma ratinha que só assumimos como menina por causa do nome. Ela se veste de forma simples, com shorts e blusa coloridos, e brinca de todo tipo de coisas com seus amigos.

4. Vila Sésamo (Sesame Street em inglês): super antigo e pedagógico, tem a tradição de explorar as discriminações sociais, com personagens de todo tipo, até mesmo um monstrinho morador de rua, chamado Oscar. O site americano tem muitas opções de jogos e vídeos, gratuitos.

5. As visões da Raven: mais direcionado para os pré-adolescentes, é protagonizado por uma menina negra, feliz, engraçada e corajosa. Apesar de ser da década de 1990, faz sucesso na tv aberta.

6. Estela e Marcos (Stella et Sacha): são personagens de uma coleção de livros que viraram jogo e livro interativo para tablet. Os dois tem uma relação especial com a natureza e as brincadeiras ao ar livre. As ilustrações são maravilhosas!

7. Anabel: dá para não gostar de uma menina que se inspira em Edgar Allan Poe? Essa personagem faz um mergulho na literatura, viajando com os pais, conversando com seu amigo Ulisses, indo à escola… E tem a vantagem de ser uma criação brasileira!

8. Toca Boca: apesar do nome familiar, é uma marca sueca que tem ganhado muitos prêmios. Inovadora tanto no conteúdo quanto na aplicabilidade, oferece jogos para tablet que transformam atividades do dia a dia em brincadeira. No jogo de salão de beleza, as crianças podem fazer o que quiserem com os personagens, independente da identidade sexual deles. No jogo de customização de roupas, a gente pode inclusive vestir o menino com vestidos e usar os mesmos acessórios tanto para ele quanto para a menina — é um dos meus preferidos!

9) Dora, a aventureira: é um desenho infantil no qual a protagonista é uma menina livre e curiosa. Ela contracena com os animais e passeia por diferentes “mundos”.

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Carolina Pombo é psicóloga, mãe de uma menina, curiosa e inquieta. Escreve no blog Kaléidoscope.

O FemMaterna é um grupo de discussão sobre maternidade com uma proposta feminista. Se quiser participar, basta pedir solicitação na página do grupo. Participe também no facebook.

Fonte: Blogueiras Feministas

Toda força e solidariedade ao jornalista Ruy Sposati!

Neste último sábado, dia 18 de maio, o jornalista Ruy Sposati, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que estava trabalhando, cobrindo a reintegração de posse da fazenda que está dentro da Ti Buriti (que aguarda a boa vontade de Dilma para ser homologada) foi simplesmente “esculachado” e teve seus documentos e bens subtraídos pelo delegado da Polícia Federal do Mato Grosso numa ação arbitrária de extremo abuso de autoridade, que viola os direitos do artigo quinto da Constituição:

Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 1º – Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.

§ 2º – É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Art. 5º – (…) LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.

Infelizmente não é nenhuma novidade a forma truculenta como são tratados aqueles que não servem ao Estado e que se colocam em posição de enfrentamento – perseguidos, presos e mortos – porém, de forma alguma devemos continuar aceitando esta brutalidade promovida pelo Estado e efetivada pela polícia.

O Mato Grosso do Sul é um estado histórico de intenso conflito social entre fazendeiros do agronegócio, madeireiros e picaretas que por meio de violência, vêm promovendo o extermínio de comunidades indígenas que resistentemente lutam para defender seus territórios.

A mídia oficial pouco noticia as centenas de mortes de lideranças indígenas que vêm ocorrendo e quando produz algo, ao contrário de esclarecer, deturpa os fatos com matérias em que apresentam as comunidades indígenas como violentas que não respeitam as leis brasileiras e que vivem a ocupar terras de fazendeiros bonzinhos que tanto contribuem para a economia brasileira.

Há 500 anos.

Todas as formas de governo, sejam da “direita” ou da “esquerda”, que ascenderam ao poder, nada fizeram para resolver o conflito. A ditadura militar, por exemplo, contribuiu para intensificar o extermínio indígena, e consequentemente todos os outros negligenciaram e negligenciam essa questão, porque no fundo estão mais interessados no tal do desenvolvimento econômico sustentável (dependendo do tempo e espaço muda de nome, mais possui a mesma finalidade) que além de justificar, legítima por meio de leis de permitem e impossibilitam as demarcações das terras indígenas.

Por isso, diante desta configuração social, é de suma importância que instrumentos alternativos de comunicação produzam conteúdo contrainformativo, pois, a mídia oficial forma valores sociais que deturpam e criminalizam as lutas sociais e o que ocorreu no caso do jornalista demonstra claramente a intensificação de um Estado Policial cada vez mais forte que atuará descaradamente cerceando os direitos pétreos fundados na Constituição.

Manifestamos repúdio total ao que aconteceu com este companheiro de trincheira, toda força e solidariedade! Continuamos na luta com a consciência que o grande culpado é o Estado.

Sobre as terras Indígenas

A Terra Indígena Buriti foi reconhecida em 2010 pelo Ministério da Justiça como de posse permanente dos índios da etnia terena. A área, localizada entre Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, foi delimitada em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) e abrange 17.200 hectares. Após a declaração, o processo segue para a Casa Civil, para a homologação da presidência da República, o que ainda não foi feito.

Durante nove anos, as comunidades indígenas aguardaram a expedição da portaria declaratória. O relatório de identificação da área foi aprovado em 2001 pela presidência da Funai, mas decisões judiciais suspenderam o curso do procedimento demarcatório.

Em 2004, a Justiça Federal declarou, em primeira instância, que as terras pertenciam aos produtores rurais. A Funai e o Ministério Público Federal recorreram e, em 2006, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) modificou a primeira decisão e declarou a área como de ocupação tradicional indígena.

No entanto, os produtores rurais entraram com recurso de embargos de infringentes e conseguiram decisão favorável em junho de 2012.

Vídeo da Ação

Não queremos a Municipalização do Prédio da Cadeia Velha!

Tamujunto!!

É importante lembrar que a cadeia velha é um centro cultural mantido pelo Governo do Estado para atender a região, com a municipalização a região toda perde!!! ( Caio Martinez)

De (Movimento Cultural da Baixada Santista)

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N38750

“Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem.”
Bertolt Brecht

O Movimento Cultural da Baixada Santista, representado por pessoas e grupos de vários segmentos artísticos de Santos e região, vem por meio desta manifestar seus anseios quanto a futura utilização da Cadeia Velha, (ex) sede da Oficina Regional Cultural Pagu situada no Centro histórico, na Praça dos Andradas.

Este movimento, que fique bem claro à todos que é apartidário, está se organizando, já há um tempo em prol das atividades culturais que beneficiem o acesso e descentralização das artes e entende, principalmente pela experiência e história da luta destas pessoas, que a Cadeia Velha é um espaço conquistado para esta finalidade e que seu vínculo com o Estado, através da Oficina Regional Cultural Pagu foi essencial para a formação de muitos artistas e grupos, fomentando as artes e o acesso a cultura.

A Cadeia Velha, contextualização histórica

Antiga Casa da Câmara e Cadeia, localizada na Praça dos Andradas (centro de Santos) que já serviu de refúgio na Guerra do Paraguay, Fórum, Prefeitura, palco da 1ª Constituição Municipal (1894), enfermaria de um surto de peste (1870), se perpetuou na cidade por 80 anos como Cadeia. Após seu tombamento como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional passou por um grande período de abandono, sendo revitalizada como Centro Cultural do Estado.

Nasce então, a Oficina Regional Cultural Pagu, em homenagem à sua mais célebre ex-detenta, desde 1994 a Oficina Pagu ou Cadeia Velha ou simplesmente Pagu, como é chamada carinhosamente pelos artistas, cumpre um importante papel na vida cultural da região, galgada na formação, um espaço que vem dando ótimos frutos recentemente.

A Oficina sedimentou na cidade de Santos incontáveis coletivos artísticos e fomentou tanta produção que hoje em dia o receio dos artistas é que ela não possa fazer o mesmo com as próximas gerações. A Oficina Cultural Regional Pagu, atualmente, está alocada nas dependências da Igreja São Judas Tadeu, local totalmente inadequado para o funcionamento da mesma, situação posta, até então como improvisada e temporária.
Por que perder o único Centro Cultural mantido pelo Estado de São Paulo na Região da Baixada Santista?
Com a municipalização do prédio, a região perde seu único Centro Cultural mantido pelo Estado (um retrocesso para nossa história). Os artistas perdem um importante centro de aperfeiçoamento e espaço de manifestação artística, que há quase 20 anos potencializa a vida cultural da baixada, já que no mínimo 90% de todos artistas lá participaram ou ministraram algum tipo de atividade, a sociedade perde importância nas política culturais perante o Governo do Estado de São Paulo.

Lugar de diálogo próximo e possível com as políticas de estado da/para cultura, prédio histórico e abençoado com a hóstia da revolução por minuto, não-lugar oficial de criação, sem censura e coerente consigo mesmo, que tinha vida própria graças aos circulantes – brincantes que limparam com transpiração e inspiração o suor e lágrimas de escravos daquelas pedras frias do chão.

Há alguns anos o Governo do Estado cancelou o programa da Delegacia Regional de Cultura que funcionava na Cadeia Velha em conjunto com a Oficina. Com a municipalização do prédio e com a consequente precarização da Oficina Cultural Pagu, vemos o Governo do Estado recuar na sua responsabilidade e participação nas políticas culturais da baixada. Cabe a Prefeitura de Santos pressionar e cobrar essa responsabilidade e não compactuar com o desmonte efetuado pelo Estado na área da Cultura.

Cadeia Velha, Casa livre

Aventam-se mudanças na configuração político-cultural aqui em terras santistas, enquanto na verdade essa mudança já vem acontecendo faz um tempo e grande parcela dela advém, finalmente, dos próprios agentes/produtores/artistas locais que botaram a mão na massa, deram a cara a bater, e criaram espaços e possibilidades na unha, literalmente, muitas vezes.

Ali o sonho de Patricia Galvão com o Festival de Teatro criado por ela e Paschoal Carlos Magno, o FESTA, foi levado adiante e se hoje é o mais antigo festival de teatro do Brasil indo para sua 55ª edição, é por que muitas foram concebidas e realizadas a partir dali. Foi na Cadeia, que Santos começou a trabalhar a questão do curta metragem, que recebeu em 2002 as Oficinas Kinoforum da grande Zita Carvalhosa e não teríamos sem sombra de dúvida na cidade um festival como o Curta Santos, que a cada edição leva mais de 90 mil pessoas diretamente a mais de 20 pontos de exibição espalhadas pela cidade, exibindo mais de 200 horas de conteúdo nacional por edição, empregando mais de 200 pessoas, movimentando o turismo e a economia local, realizando intercâmbios internacionais e colocando a cidade no panorama cinematográfico nacional. Ali era sede de ambos, FESTA e CURTA SANTOS, ali nasceu Querô, o filme e as Oficinas.

Dezenas de grupos, tanto de dança quanto de teatro, só puderam pôr suas produções na rua, pois a Pagu lhes deu teto e abrigo pra chamar de casa e ensinou como trilhar seus caminhos com mais qualidade graças ao sem números de profissionais que passavam por aquelas paredes frias dividindo seu notório saber com esses coletivos, dando luz a uma geração que reestruturaria os métodos de produção e estética postos em prática até então pela Baixada. Nesse momento fazia-se história. Ela está viva e solta por ai.

Quantas centenas de guris não viram nascer a paixão por Villa Lobos, por Mozart… passar a tarde e ouvir, naquele Centro cheirando café e porto, a nona de Beethoven tocada por adolescentes era de emocionar qualquer um.

Pelas celas da Pagu passaram e deixaram ouro entre outros: Bete Mendes, Sérgio Mamberti, Plínio Marcos, Rubens Ewald Filho, Esther Góes, Sérgio Ferrara, José Roberto Torero, Paulo Markun, João Silvério Trevisan, Antonio Araujo, Zé Celso Martinez, Hugo Possolo, Mario Bolognesi, Veronica Tamaoki, Palhaço Picolino, Andrea Pasquini, André Fisher, Décio Otero e Marika Gidali, Celso Sabadin, Zé do Caixão, podemos ir longe na lista.

Aquele lugar provocava, propunha, fomentava, instigava, permitia e incentivava o livre fazer, com compromisso com o silêncio de Hamlet e também com sua ratoeira para o rei Cláudio.

Por que a Cadeia Velha?

Existem no centro de Santos outros equipamentos culturais da SECULT, como a Casa do Trem Bélico, o Outeiro de Santa Catarina que se encontram inoperantes, por que o interesse em municipalizar a Cadeia Velha? Isso representa algum avanço ou inovação? Ou um retrocesso? O orçamento Municipal para a Cultura já tão comprometido, suporta mais esse investimento? Em detrimento de qual investimento essa ação será efetuada?
Quantas pessoas deixarão de experienciar tudo isso se ali não for esse lugar único possível?

Iniciamos aqui o nosso pedido de paralisação do suposto processo de municipalização, por parte do Estado e do Município.

Queremos que a Cadeia Velha continue a ser um Centro Cultural do Estado e sede da Oficina Cultural Regional Pagu, a garantia da sua restauração e reforma o mais breve possível.

Que saudade do amanhã.

QUE PAGU ESTEJA CONOSCO!
QUE PLÍNIO ESTEJA CONOSCO!
QUE TONINHO E TANTOS OUTROS ESTEJAM CONOSCO!

Domingão na Constituição! A Rádio da Juventude é toda Feminista!

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Semana da Mulher – Dia 10 de março 13h  Tod@s estão convidad@s!!!

O que irá rolar?

-Comes  (opções vegetarianas) e bebes

-Música – com artistas da região!!!

-Teatro de rua – ocupando geral!

-Microfone aberto para todos que quiserem expressar opinião

-Poesia – Pra aliviar e instigar a alma

-Venda de livros – Desligue a TV e leia um livro –

-Intervenções radiofônicas com a Rádio da Juventude – ocupando e questionando! Por uma Comunicação Livre e Popular!!

Com a  participação do Coletivo Feminista Pagu e da Biblioteca Carlo Aldegheri

Local: Casa da Juventude Operária Católica – JOC – Rua da Constituição 331, (próximo da rua 7 de setembro) – Santos

Solicitamos apenas a contribuição voluntária e solidária com 1k de alimento não perecível que será destinado à aldeia indígena de Paranapuã em São Vicente, (Parque Xixová – reserva ecológica) comunidade esta, que vem sofrendo vários embargos do Poder Público.

É isso aí!  Pão, Tesão e Anarquia pra tod@s!!! Nos veremos lá. 

Casa da Mata: Um espaço de conexão com a natureza

Foto-0226Aconteceu neste domingo (24), em São Vicente, uma atividade na ONG Casa da Mata  que teve como objetivo prestação de serviço para a comunidade do Parque Prainha, bairro em que a Casa da Mata está localizada. Os serviços prestados foram de aferição de pressão, corte de cabelo e higiene bucal.

Para quem não conhece o espaço, ele fica no bairro Parque Prainha, (no entorno do Parque Xixová – reserva ecológica) precisamente na  rua Saturnino de Brito n:º 1.188 em São Vicente.

Foto-0239A Casa da Mata é um espaço alternativo interessante para quem quer sair um pouco da loucura de uma vida urbanóide e relaxar num ambiente calmo em conexão com a natureza, tendo a oportunidade de experimentar a culinária natural. Contudo, para além de uma espaço apenas de lazer e diversão, a Casa da Mata também é um espaço de educação artística e ambiental, que vem desenvolvendo diversas atividades gratuitas voltadas à comunidade. Nesta quinta-feira (28) haverá o primeiro curso de Culinária Natural, onde serão apresentados meios mais saudáveis de preparar os alimentos, e o primeiro tema do curso será o “Suco Vivo”. Isabel Hatta irá ensinar a preparar, segundo a Casa, “esse delicioso – e muito poderoso – suco natural, que serve também como ótimo substituto do leite”. Há também o trabalho de Cura com Terapia Reike e às sextas-feiras, quem quiser curtir o Chillaz (música ambiente para relaxar, deixar fluir energias), é só colar a partir das 18h.

Foto-0240A Rádio da Juventude esteve presente na atividade e bateu um papo com Thiago um dos organizadores do espaço, ouça logo abaixo o áudio e saiba mais sobre a Casa da Mata e sobre diversos projetos interessantes voltados à comunidade que serão desenvolvidos pela ONG, desde compostagem, bio-construção, horta comunitária, reciclagem, entre outros.

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Thiago explica sobre o que é Chillaz e os variados ambientes da casa.

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Intervenções artísticas em fibra sintética (laycra) produzidas na casa:

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