Guarani Kaiowás Urgente!

Car@s Companheir@s,

Hoje, desde cedo a Radio Grande FM, 92,1 fm, de Dourados-MS está veículando informaçoes distorcidas sobre os ataques dos pistoleiros aos indígenas e falando o tempo todo que indígenas da Aldeia Takuara estão matando as vacas da Fazenda Brasilia do Sul, ao lado da Aldeia Takuara. Não sabemos qual a intenção do dono da fazenda, difundindo mentiras, dizendo que ja foram mortas 5 de suas vacas. Pode ser que seja para justificar a presença de jagunços em “sua” propriedade e na estrada, passando pela frente da Aldeia.
Os indígenas pede que tenham o direito a resposta na radio, que tenham espaço para dizer o que realmente está acontecendo na região, ou seja, denunciar o genocidio.

Podemos ter um novo ataque de pistoleiros na aldeia takuara com a desculpa que estao protegendo as vacas do Fazendeiro, o mesmo que mandou assassinar o Cacique Marcos Veron.

Hoje no almoço, os indigenas comeram abobora e mandioca, plantadas em nas roças da aldeia, não havia carne, como pode constatar um funcionario da FUNAI que esteve no local.

Quem tiver contato de Senador ou qualquer autoridade, entrem em contato é dramático!

POR TERRA, TRABALHO E MORADIA! É HORA DE OCUPAR AS TERRAS CAMPO E TERRENOS NAS CIDADES, AS FÁBRICAS FECHADAS E FALIDAS.

  1. Nós do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), da fábrica sob o controle dos trabalhadores Flaskô e militantes sem terra de Campinas realizamos no dia 12 de novembro um encontro no qual discutimos a necessidade de nos articularmos e organizarmos nossa luta conjunta dirigida ao governo federal no sentido de apontar as desapropriações como medidas urgentes de nossa pauta de luta.

    A fábrica ocupada Flaskô está ocupada há 8 anos e os trabalhadores lutam para manter seus empregos. Têm sofrido diversos ataques por parte do governo e da justiça em função das dívidas deixadas pelos antigos patrões. Os trabalhadores têm mantido a fábrica aberta e em funcionamento, mas sob ataques cada dia maiores. Por isso é necessário que o governo desaproprie a fábrica e a coloque sob o controle dos trabalhadores. É necessário que o governo desaproprie o terreno onde se construiu a Vila Operária regularizando as moradias. É necessário que o governo desaproprie os galpões da F&aacute ;brica de Cultura e Esporte consolidando um verdadeiro centro cultural público e sob o controle dos trabalhadores da arte e cultura. A desapropriação é a forma de reaver o que os patrões não pagaram, garantido os empregos, as moradias e a cultura.

    Nas cidades, as ocupações Zumbi e Dandara do MTST mostram a disposição de luta dos trabalhadores por suas moradias, mas esbarram na falta de terrenos. É hora de acabar com a especulação imobiliária desapropriando terrenos para construção das moradias para as famílias. No campo é necessário desapropriar as terras para a reforma agrária popular e sob o controle dos trabalhadores.

    Tarefas urgentes estão  colocados para os trabalhadores da cidade e do campo:

    • No campo o governo não deu nenhum passo para a mínima aplicação da constituição desapropriando as terras para a reforma agrária e por entrar para a história como não tendo realizado nenhum assentamento no primeiro ano de governo.
    • Nas cidades as famílias não têm onde morar e pouco se fez no sentido de aplicar as leis, como o estatuto da cidade, que prevê a desapropriação de terras para a moradia de interesse social.
    • Na fábrica ocupada Flaskô os ataques se ampliam por parte do governo e nenhuma medida concreta é adota no sentido de salvar os empregos.
    • Nas fábricas prossegue o processo de ataques aos direitos, com terceirizações e fechamento de unidades produtivas, como resultado a internacionalização das empresas para os patrões ganharem milhões, tudo com dinheiro público do BNDES.
    • A criminalização dos trabalhadores na cidade e no campo a cada dia é maior. Não podemos aceitar as ameaças aos militantes, os processos criminais e, mais do que isso, os assassinatos que prosseguem.

    Por isso, e sabendo que é necessário construir a unidade na luta decidimos organizar um ato unitário em 08 de dezembro no MASP em São Paulo para apresentarmos nossa pauta de reivindicações.

    – Desapropriação já da fábrica ocupada Flaskô

    – Desapropriação já pelas moradias da acampamento Dandara e Zumbi.

    – Desapropriação já por reforma agrária da área da fazenda Boa Vista em Americana – SP

    – Não à criminalização dos Movimentos Sociais.

     

    LOCAL: MASP
    DATA: 08 DE DEZEMBRO às 9 horas
    Às 15 horas: Lançamento da Campanha Sem Teto Com vida

     

    Movimento das Fábricas Ocupadas
    Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
    MST (Regional Campinas)

     

Comunidade Kaiowá Guarani sofre massacre na manhã desta sexta-feira (18)

Post de Origem: Cimi

Renato Santana
De Brasília

No início da manhã desta sexta-feira (18), por volta das 6h30, a comunidade Kaiowá Guarani do acampamento Tekoha Guaiviry, município de Amambaí, Mato Grosso do Sul, sofreu ataque de pistoleiros, cerca de 40, fortemente armados.

O massacre teve como alvo o cacique Nísio Gomes, 59 anos, (centro da foto) executado com tiros de calibre 12. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros – prática vista em outros massacres cometidos contra os Kaiowá Guarani no MS.

As informações são preliminares e transmitidas por integrantes da comunidade – em estado de choque. Devido ao nervosismo, não se sabe se além de Nísio outros indígenas foram mortos. Os relatos dão conta de que os pistoleiros sequestraram mais dois jovens e uma criança; por outro lado, apontam também para o assassinato de uma mulher e uma criança.

“Estavam todos de máscaras, com jaquetas escuras. Chegaram ao acampamento e pediram para todos irem para o chão. Portavam armas calibre 12”, disse um indígena da comunidade que presenciou o ataque e terá sua identidade preservada por motivos de segurança.

Conforme relato do indígena, o cacique foi executado com tiros na cabeça, no peito, nos braços e nas pernas. “Chegaram para matar nosso cacique”, afirmou. O filho de Nísio tentou impedir o assassinato do pai, segundo o indígena, e se atirou sobre um dos pistoleiros. Bateram no rapaz, mas ele não desistiu. Só o pararam com um tiro de borracha no peito.

Na frente do filho, executaram o pai. Cerca de dez indígenas permaneceram no acampamento. O restante fugiu para o mato e só se sabe de um rapaz ferido pelos tiros de borracha – disparados contra quem resistiu e contra quem estava atirado ao chão por ordem dos pistoleiros. Este não é o primeiro ataque sofrido pela comunidade, composta por cerca de 60 Kaiowá Guarani.

Decisão é de permanecer

Desde o dia 1º deste mês os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde – instaladas em Território Indígena de ocupação tradicional dos Kaiowá.

A ação dos pistoleiros foi respaldada por cerca de uma dezena de caminhonetes – marcas Hilux e S-10 nas cores preta, vermelha e verde. Na caçamba de uma delas o corpo do cacique Nísio foi levado, bem como os outros sequestrados, estejam mortos ou vivos.

“O povo continua no acampamento, nós vamos morrer tudo aqui mesmo. Não vamos sair do nosso tekoha”, afirmou o indígena. Ele disse ainda que a comunidade deseja enterrar o cacique na terra pela qual a liderança lutou a vida inteira. “Ele está morto. Não é possível que tenha sobrevivido com tiros na cabeça e por todo o corpo”, lamentou.

A comunidade vivia na beira de uma Rodovia Estadual antes da ocupação do pedaço de terra no tekoha Kaiowá. O acampamento atacado fica na estrada entre os municípios de Amambaí e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai.

Megaprojetos, qual o preço do desenvolvimento?

Segundo o professor Oswaldo Sevá doutor em Geografia e docente da Universidade Estadual de Campinas

” A finalidade dos Megaprojetos tem como objetivo acumulo de capital de quem já tem capital, isso de forma bem direta, claro que isso nunca será colocado, não dá pra dizer olha vamos construir o rodoanel aqui  uma hidroelétrica ali e vamos expulsar um monte de gente que estiver no caminho, claro que não! […] Por isso, o discurso é sempre que o desenvolvimento vai melhorar a vida de todo o mundo, o progresso, o emprego, o poder público vai arrecadar mais impostos […] A linguagem é sofisticada, porque um projeto tem sempre que representar um bem pra sociedade, jamais será dito a real problemática, é muito dinheiro sendo investido […] interesses financeiros, só isso… Ou seja, o discurso é uma forma que determinados grupos sociais com interesses particulares encontraram para se beneficiar, e o pulo do gato está nas demandas a serem resolvidas, “carências sociais” desde saúde, transporte  […] Então, simplesmente esses grupos alinham seus interesses com problemas sociais para se beneficiarem e construuir seus discursos de forma alinhada ao neodesenvolvimentismo, que irá os favorecer.”

Megaprojeto é um retrocesso, são projetos de dinastia para ampliar a dominação política que destroem direitos sociais de um determinado grupo social.

Ouça na integra no link abaixo, o professor falando sobre o assunto, :

http://www.4shared.com/audio/kIeb2pQW/A0261011.html

Domingão na Constituição!

Domingão na Constituição!

Domingão na Constituição!
23/10 – domingo – das 14 às 22 horas
Começa a construção de um novo espaço cultural alternativo e popular!!!

Casa da JOC – Rua da Constituição, 331 – Santos (próx. à Rua Sete de Setembro)
= Evento em prol do Intercâmbio Continental da JOC em SV – de 26 a 30 de setembro =

– Música boa
– Liberdade de expressão
– Luta social
– Vídeo-ataque
– Comes (opção vegana)
– Bebes
– Artesanato indígena
– Intervenção visual: Espaço Mira
– Banca Sebo Cultural
– Preços populares

Som com as bandas:
– The Janders (rock/brega)
– Chiapas Livre (rock)
– Em Chamas (rock)
– TxHxPx (rock)
– Tarja Preta (rap)
– Wattz 100 mil (rap)
– Fino Trato da Goiaba (mpb)
– Banda Lótus (mpb)
– Nóno Samba

Entrada Livre!
Pede-se a doação voluntária de um quilo de alimento não-perecível, para os indígenas da aldeia de Paranapuã

Realização:
Rádio da Juventude
JOC – Juventude Operária Católica

Apoio: D’Ozi Estúdios

Info: (13) 3029-7712
@radiojoc
face: Rádio da Juventude

4º Manifesto ekológico e kultural!

CONTRA O NOVO CÓDIGO (ANTI) FLORESTAL

APOIO ÀS COMUNIDADES INDÍGENAS DO LITORAL

PROGRAMAÇÃO CULTURAL :

POETAS /MÚSICOS /ARTISTAS POPULARES /RITUAL DOS ÍNDIOS GUARANI

Os Pícaros

Vicente Lapa

Chiapas Livre

ONG VERDE AMÉRICA, JD. QUIETUDE – PRAIA GRANDE

(Rua Principal) frente à sede da Associação de bairro
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REALIZAÇÃO

ONG VERDE AMÉRICA

APOIO

SINDICATOS DOS METALÚRGICOS, BANCÁRIOS E SERVIDORES