- Quem fala em violência nos manifestos se dizendo lutador de esquerda, realmente tem que repensar seus conceitos e assumir logo o reacionário que mora em si.
- Quem não acredita na legitimidade desta grande mobilização, tem que repensar muitas coisas, mais muitas coisas mesmo…
- Quem acha que vivemos numa democracia e que tudo pode ser resolvido com conversas, também deve acreditar em Papai Noel e coelho da páscoa.
Amanhã vai ser maior!
12 mil pessoas na rua é muita mais que uma mobilização pela redução da tarifa! É sim, um grande levante corajoso, generoso e radical, que entendeu que não é mais possível viver sendo violentado, amordaçado e silenciado pelo Estado, e foi a luta!
As forças se unem nacionalmente dizendo basta! E as máscaras caem, as esquerdas governistas obrigadas a se posicionarem, dividem-se, entre os moralistas e os que assumem que o tempo de sonhar passou.
Pois a garotada na rua diz a coisa de forma raivosa, expressa franqueza e recria uma era de cristal – de transparência. (Cléo) Em tempos de hipocrisia, em tempos de nascituro, Feliciano e ruralistas, massacres indígenas e quilombolas, Belo Monte, Xingu e grandes eventos (que expulsam comunidades inteiras, por uma copa que nos afundará em dividas).
Essa massa na rua é prelúdio de novos tempos! Temos que multiplicar essa resistência, espalhar por todas as esquinas, ruas, guetos, vielas e praças, pois, é nos espaços públicos que mostramos nossa cara e estimulamos quem ainda acredita num mundo igualitária a sair da frente da TV e vir somar numa única força de luta, capaz de enfrentar este Estado, e mostrar a quem governa que eles só fazem merda, e nós, não vamos abaixar a cabeça, nunca mais!