A liberdade de imprensa está morta! O que existe é a liberdade de empresa. Logo, estamos todos mortos!
Quem tem acompanhado o noticiário nos últimos tempos pôde perceber como se tem discutido sobre liberdade de imprensa no Brasil. As eleições por exemplo: tem impulsionada está discussão, o governo a todo momento tem sido acusado de atos de censura. Quem não se lembra do caso dos humoristas que não podiam fazer uma piadinha com os candidatos. Neste caso, a censura caiu por terra. Mas vale lembrar, que alguns jornalistas que ousaram perguntar, escrever também caíram, Heródoto Barbeiro da TV Cultura foi para a geladeira depois de no programa Roda Viva insistir em perguntar ao candidato José Serra sobre os pedágios. Recentemente Maria Rita Kelh da Folha de São Paulo foi demitida por escrever um texto em que dizia que o povo assistido pelo bolsa familia não era tão burro quanto a elite pensava. Neste caso, era óbvio! Afinal, a Folha de São Paulo havia declarada publicamente apoiar o Tucano José Serra.
E aí? Que imprensa é essa? Que diz que está sendo censurada e com isso não tem conseguido zelar pela liberdade da sociedade.
Não sejamos bobos! O mito da imparcialidade não existe e nunca existiu! A mídia hoje e sempre, nada mais é que um negócio que envolve interesses mercadológicos, submetendo a política, a cultura e as ideias ao seu jogo sujo. Na verdade, em nome da liberdade de imprensa/empresa querem suprimir a liberdade expressão. Será?
Uma das grandes discussões levantadas por quem defende a regulamentação da mídia, e que não tem nada a ver com “censura”, é discutir os limites que ela precisa ter e qual o papel dela sobre a sociedade, informar? Apurar fatos? Serviço público? Ou, a ideia é superficialidade mesmo? Desrespeitar a liberdade do cidadão, de grupos sociais que na maioria das vezes são representados de forma ofensiva?
Qual?
Tentando entender um pouco sobre essas questões o programa Reflexão e ação colocou o assunto em discussão. E como é de hábito convidou para contribuir neste debate a Bacharel em direito Natasha Avital do grupo E-Litoral, o jornalista Ivo Felipe do Movimento Coletivo, o jornalista Marcio Garoni da Rádio da Juventude.
Como agora a Rádio da Juventude transmite online, segue o link Radiodajuventudejustin.tv onde esse programa está na íntegra para que vc possa saber como foi essa discussão acalorada, e dê sua opinião!Abraços, fique ligado!
Próximo programa sábado às 18:00hs online.
O tema é Que comunicação queremos? Essa que está aí? Existem alternativas? Qual a importância?