Neste primeiro de abril cinzento de pouco sol
Pergunto a todas e todos
Seguiremos adiante?
Por onde? Pra onde? E como?
Afinal, os homens de playa Giron
Hoje, mais parecem poesias soltas
Irreais e tão distantes
A revolução que tanto desejamos
Nem cabe mais na pauta
Parece que o saudosismo
Cospe desesperança
Será,
medo ou falta de entendimento?
Cada caminho dissidente
Que nós revolucionários criamos
Resumi-se em mais um “nada”
E a quem fortalece?
Repito então, seguiremos adiante?
Construindo nossa história
Ou nem poesia solta seremos?
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