São Vicente: os problemas não param! De quem é a culpa?

Irá completar um ano de governo em São Vicente do Prefeito Luiz Claudio Bili, e aí o que mudou?

Foto: DL - manifestação em 09 de janeiro deste ano, servidores e contrtados.

Foto: DL – manifestação em 09 de janeiro deste ano, servidores e contratados. Os trabalhadores desta foto com nariz de palhaço representam muito bem, a forma como a população está sendo tratada.

Com um baita presente da gestão anterior que deixou a cidade com uma dívida enorme, o Prefeito eleito tem gerenciado problemas de toda ordem, segundo ele: culpa do governo anterior, e segundo (governo anterior) parte da oposição; incompetência do mesmo que não possuí projeto de governo e nem competência para governar, e no meio dessa disputa, traduzindo: este ano foi péssimo para a população vicentina, faltaram merendas nas creches e nas escolas, (alguns funcionários de creches tiveram salários reduzidos) faltou coleta de lixo, servidores tiveram salários atrasados (e continuam), atendimento nos postos de saúde cada vez pior, falta de médicos e medicamentos, trabalhadores de programas sociais colocados na rua, mobilidade urbana um caos, construíram uma ciclovia no centro da cidade, que só tem servido para provocar acidentes, por causa de um desastroso planejamento urbano – praças, ruas e avenidas abandonadas, problemas com enchentes, duas vias de acesso fechadas para obras que se arrastam prejudicando a população, (Ponte Pênsil e Viaduto Antônio Emmerick) greves e muitas, mais muitas críticas de parte de uma oposição que perdeu o ossinho.

A última polêmica foi em torno de um projeto de lei nº 120/13 (Lei Municipal nº3125 – A de 2013) apresentado pelo vereador Diogo Batista que torna de utilidade pública a entidade ATHEDA (Associação de Terapeutas e Theósofos Dharmawicca) que descreve sua atividade, “práticas integrativas e complementares em saúde humana”, de modo que receberá verba da Prefeitura, logo, fora denunciado que a entidade se tratava de uma casa de massagem erótica, gerenciada por “Andreia Macgnity”, (nome fictício) que também é quem realiza as massagens, na verdade, toda essa polêmica também gira em torno de moralismo hipócrita, afinal quantas entidades há na cidade recebendo dinheiro público para fazer obra social, onde boa parte é tudo picaretagem.

Pois é, muita coisa… Muitos problemas.

Porém, não precisamos ser tão inteligentes para concatenar que tudo isso é reflexo de desgoverno de anos, desta gestão e de gestões anteriores que levaram a cidade para este caos, e quem acreditou que não poderia ficar pior, pois é, ficou e muito! Com o patético atual Prefeito que em sua campanha eleitoral bradava que enxugaria a máquina pública, cortaria os cargos comissionados e radicalizaria a administração, entretanto, o que fez foi inflar ainda mais os cargos comissionados e aliar-se ao que tinha de pior no governo anterior e construir um discurso de bebe chorão que mal consegue acertar uma bola dentro sem reclamar de falta, com isso a cidade como já citado (os problemas) caminha para o atrofiamento, pois, nem governo e nem parte da oposição são capazes de apresentar alguma proposta concreta para resolver o caos que se instaurou, primeiro porque a maioria de alguma forma tem “rabo preso” e só está correndo atrás da boquinha que perdeu.

E se formos levar a fundo todas as questões que envolvem esse furo no cofre público vicentino, encontraremos de tudo: corrupção, favorecimento de empresas em licitações, superfaturamento, excessos de cargos de confiança, entre outras coisas, aí vamos chegar num ponto de nos perguntarmos, para que serve toda essa administração política eleita que supostamente representa o povo? Independente de governo ou oposição.

Uma coisa importante nessa radicalização para entender todos esses problemas, é saber quem manda na cidade de fato, governo ou oposição? Ora, nenhum destes! Quem manda de fato, são os financiadores de campanha, (empresas) é óbvio, por exemplo, tem parlamentar que chega a gastar tanto na campanha, que não dá para acreditar que se eleito vai fazer alguma coisa, sem contar que, de onde vem tanto dinheiro? Qual o intuito de tanto investimento por cargo político?

Agora, de quem é a culpa por essa situação? Deles, nossa? Uma coisa é certa, enquanto a população depositar sua reponsabilidade nas mãos desses mesmos que estão aí, acreditando que uma hora alguém bonzinho, dedicado e integro irá aparecer e resolver os problemas, infelizmente, continuará fadada a viver ciclos de desilusão e continuar pagando muito caro e sustentando parasitas. A URNA não resolve o problema, e não é um partido político por meio de um representante que vai mudar alguma coisa, ou o povo se organiza e joga no lixo essa ideia de delegar o que é sua responsabilidade, ou não adianta reclamar de A, B ou C, a solução para os problemas está na organização do povo pelo povo.

Continua…