Empregadas domésticas, discriminação e direitos violados

Historicamente desde a Grécia antiga o trabalho doméstico sempre foi exercido por escravos e tido como um trabalho sem valor atribuído as pessoas denominadas como inferiores e incultas.

O filósofo Grego Aristóteles em seu livro clássico A Política, afirma que para conseguir cultura, era necessário ser rico e ocioso à custa da escravidão dos incautos.

Esse tipo de pensamento permeou toda antiguidade, na velha Roma, por exemplo: todo o trabalho manual era reservado aos escravos.

Na idade média, nos castelos medievais a cozinha era reservada aos servos.

Apenas em alguns mosteiros da Igreja católica onde a função doméstica era exercida por monges, que esse trabalho recebia algum tipo de consideração.

No Brasil, não foi diferente, os colonizadores obrigavam os índios a cumprirem todo o trabalho considerado pesado.

E foram os Jesuítas que em suas missões catequizadoras, que colocaram as índias para serem as responsáveis pelo trabalho doméstico, em suas comunidades criadas aqui no Brasil

Com o surgimento do Patriarcalismo e a escravatura instalada como a base do sistema de produção, os homens negros eram colocados para trabalhar na lavoura, enquanto as mulheres negras foram inseridas na casa grande para trabalhar como mucamas.

Hoje no Brasil, resquícios de uma escravidão que ainda não foi enterrada, o serviço doméstico é uma realidade com poucas mudanças, que trás engendrada na cultura dos empregadores, de que, é uma função sem direitos.

Reproduzindo assim, uma nova relação de trabalho escravocrata velada.

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