Reunidos hoje por volta das 12h, os moradores do Parque Prainha em São Vicente realizaram um manifesto reivindicando melhores condições para o transporte público do bairro, além de pontuar a falta de estrutura que carece o bairro como falta de escolas, creches, posto de saúde e segurança. Segundo os moradores eles se sentem isolados no bairro, como se não existissem e com o fechamento da Ponte Pênsil as condições pra quem é morador, ficaram ainda piores.
Enquanto são gastos cerca de 25 milhões de reias para a reforma da Ponte Pênsil, (veja na foto) a comunidade do Parque Prainha continua refém do descaso da prefeitura e do governo em relação aos serviços públicos básicos.
No bairro realmente não existe creche, escola ou posto de saúde. Dependem do transporte público para a locomoção e para o acesso a esses serviços, porém com a tarifa de R$ 3,85 (mais cara do Brasil) e com a ganância das empresas de transporte (PIRACICABANA/EMTU e as lotações) que visam unicamente o “tempo e o dinheiro”, motoristas se negam a passar no bairro, justificando que o percurso seria muito extenso e que precisam cumprir o horário determinado pelas empresas.
Enquanto a prefeitura e o Estado priorizam o embelezamento de uma ponte, a comunidade da Prainha fica segregada em um gueto, onde não é possível acessar os serviços mais básicos e fundamentais para se viver em uma sociedade.
No início do ano vejam na foto ao lado quanto foram gastos com troca de tábuas.
Assista ao vídeo;