#1 Sarau Diz’Quina

A primeira edição do Sarau Diz’Quina – Atividade cultural organizada principalmente por moradores da Vila Margarida, SV – aconteceu mesmo debaixo de um quase dilúvio no domingo, 8 de Março.
Com a temática “Mídia”, o evento iniciou com a projeção do doc. Manual Radio Livre seguido de um debate sobre o monopólio da comunicação no Brasil e algumas formas de fazer frente a essa lógica avassaladora de culturas, ideias, resistências, diversidades, etc. Também foi levantada a questão da objetificação da mulher e o apelo machista utilizado pelos grandes Meios. Na sequência o mano William lançou algumas ideias sobre a Literatura e sua relação com a mídia. O Sarau seguiu animado com poesia, troca de ideias e intervenção musical feita por parte da galera organizadora do rolé. Enquanto tudo isso acontecia o mano Caio Cesar mandava um graffite que ao final se tornou um grande registro deste espaço de cultura e resistência.
O evento contou com xs compas da Trupe Olho da Rua, Sarau da Vila em Movimento, além do grande esforço e talento da galera, maioria do bairro, que se preocuparam com cada detalhe da ornamentação.

Arriba o Sarau Diz’Quina!
Arriba a cultura popular!
Arriba a comunicação livre!

E que venham os próximos .0/

 

Mídia corporativa divulga informação falsa a respeito de interferência por parte da Rádio Muda

fonte: http://muda.radiolivre.org/node/246

A Rádio Muda vem recebendo acusações de veículos de comunicação como o Correio Popular que versam sobre a Rádio Muda interferir em comunicação de aeronaves.
Na página A4 de hoje (25/02/2014) do Correio Popular de Campinas e reportagens televisivas da EPTV são feitas afirmações a respeito de dezenas de registros de interferências em aeronaves, pois bem, a Rádio Muda opera em 88,5MHz, frequência distante da faixa de comunicação de aeronaves, que vai de 118 a 136MHz, excluindo portanto a possibilidade de interferência de canal adjacente.
Qualquer harmônico da frequência da Rádio Muda também não está dentro da faixa alocada para comunicação de aviões, e não existem emissoras FM próximas a Rádio Muda que permitam que ocorra a geração de frequências produto de intermodulação.
O transmissor utilizado e construído para a Rádio Muda usa filtro de harmônicos (passa-baixa) e tem emissão de expúrios em canal adjacente compatível com a máscara de emissão estabelecida pela Anatel, atestada por engenheiros elétricos da Unicamp utilizando analisador de espectro.
Não existe nenhuma medida de campo que comprove qualquer intereferência da Rádio Muda em aviões ou outras emissoras de rádio.
Gostaríamos de pedir que esses veículos de comunicação mostrem as fontes que supostamente comentam sobre interferências de emissoras FM em comunicações de aeronaves, e ficaremos felizes de saber que mais pessoas tomarão conhecimento que grande parte das interferências em comunicações de aeronaves provêem de grandes emissoras de rádio e TV, que operam em potência superior à potência permitida pela concessão além de operarem normalmente em localização distinta da localização especificada na outorga.
Nunca foi registrado nenhum acidente na história da aviação causado por interferência de emissora FM.
Segue anexo um documento de um engenheiro do CPqD desmistificando essa questão da interferência: http://muda.radiolivre.org/sites/muda/files/Interferencia%20radio%20FM.pdf
Piratas são os grandes meios de comunicação, a Rádio Muda não está atrás do ouro!

RESISTÊNCIA!

Após covarde invasão e saque do estúdio da Rádio Muda, com apoio da Unicamp, o coletivo da Rádio Muda e muitos apoiadores retomam o estúdio. Rádio Muda, no ar há aprox. 30 anos!

Solidariedade e Debate com outras rádios livres

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ATENTADO À RÁDIO MUDA: Os piratas da Anatel e da reitoria atacaram novamente!

ATENTADO À RÁDIO MUDA: Os piratas da Anatel e da reitoria atacaram novamente! (primeira nota)

fonte: http://muda.radiolivre.org/node/236

fotos da muda, 23 de fevereiro 2014

Na manhã de domingo, 23 de fevereiro de 2014, a Rádio Muda – que transmite diariamente há 3 décadas da caixa d’água da Unicamp, e conta com o apoio de estudantes, professores, funcionários e comunidade – foi saqueada novamente!

Diferente das últimas três vezes, onde foram removidos apenas os equipamentos de transmissão, desta vez a rádio foi completamente esvaziada, tendo inclusive a divisória do estúdio e a porta removidas. Além disso, foi instalada uma placa com os dizeres: “Vigilância do Campus”, indicando que o ataque partiu também, da reitoria, de maneira premeditada e sorrateira.

fotos da muda, 23 de fevereiro 2014

Substituindo uma rádio livre por um posto de vigilância, num local de histórica relevância para o movimento de comunicação livre, o pretenso “reitor do diálogo” mostra claramente sua posição em relação à liberdade de comunicação.

Convocamos todos os ouvintes, radiolivristas e apoiadores da liberdade a comparecerem à Rádio Muda (ao lado da caixa d’água do Ciclo Básico na Unicamp) para uma grande transmissão coletiva/ocupação/reunião/festa! Que terá duração até conseguirmos nosso espaço de volta!

Tragam música, poesia e disposição!

A Rádio Muda não se cala! Em breve voltaremos ao ar, diretamente da caixa d’água e em 88,5 fm livre!

Apoiadores desta nota:

DCE - UNICAMP
CAF (Centro Acadêmico de Física)
CABS (Centro Acadêmico Bernardo Sayão)
CACH (Centro Acadêmico de Ciências Humanas)
CAIA (Centro Acadêmico do Instituto de Artes)
CAL (Centro Acadêmico de Letras)
STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp)
Coletiva das Vadias de Campinas
Coletivo Para Fazer Diferente
Rádio da Juventude
ANEL

 

PROGRAMAÇÃO E OCUPAÇÃO CONSTANTE DA RÁDIO MUDA E CENTROS ACADEMICOS!

“nota dois ocupação rádio muda” – fonte: http://muda.radiolivre.org/node/240

Na manhã de 24 de fevereiro de 2014 o coletivo da Rádio Muda foi atendido
pelo chefe de gabinete da reitoria, Paulo Cesar Montagner, na ausência do
reitor Tadeu Jorge, que está de férias.

fotos da ocupação, 24 de fevereiro de 2014, segunda-feira

Segundo a reitoria, o Ministério Público Federal foi o responsável pela
invasão e confisco de todo o material presente no estúdio (equipamentos de
transmissão, móveis, parede divisória, quadros, tomadas, entre outros).
Apesar dessa afirmação, guardas da universidade foram vistos participando
da retirada do material do estúdio. Ainda, segundo Montagner (conhecido
como “Cesinha”, da Faculdade de Educação Física), a situação da Rádio Muda
se tornou “insustentável” para a Unicamp, justificando dessa forma a
tomada do espaço.
Na manhã de domingo, a Unicamp, reforçando seu caráter anti-democrático,
transformou o espaço da Rádio Muda em posto de segurança, instalando uma
placa na frente do estúdio “vigilância do campus”, com seus guardas
permanecendo 24 horas no local e impedindo a entrada dos programadores na
rádio. Não houve aviso prévio à comunidade acadêmica ou ao coletivo da
Rádio Muda.
Desde então, alunos e programadores da rádio, em protesto, estão acampados
ao redor da rádio.
Em reunião conjunta entre o Coletivo da Rádio Muda e entidades estudantis,
realizada na ocupação, foi deliberado pela ocupação permanente do espaço
até a rádio voltar ao ar.
Consideramos a tomada do espaço da Rádio Muda uma afronta da Unicamp aos
movimentos sociais e à comunidade acadêmica. A Rádio Muda é uma rádio
livre e projeto de comunicação existente no campus há aproximadamente 30
anos, com plena legitimidade dentro e fora do campus durante todas essas
décadas. Nas últimas décadas passaram pelos estúdios da rádio, milhares de
pessoas, aprendendo e disseminando conhecimento para outra universidades,
estados e países através da pesquisa na área de comunicação. A atual
gestão da universidade demonstra total desconhecimento dessa história, se
indispondo ao diálogo e sequestrando de forma agressiva um espaço
histórico de comunicação livre e organização estudantil e da comunidade de

Barão Geraldo. Não aceitamos isso. A Rádio Muda voltará ao ar!

Consulte a programação dia a dia no site da rádio: muda.radiolivre.org

SEGUNDA FEIRA 24/FEV

12h
Reunião da Xavant TV

TARDE
Programação conjunta Ocupação Rádio Muda e Calourada do IFCH (Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas) a ser realizada na Ocupação Muda e no IFCH

14h
Roda de discussão: A política da reitoria de restrição dos espaços de
vivência, junto a almoço comunitário, para questionar a retirada da
cantina do ifch e agora da Rádio Muda!

16h Oficina de fotografia

17h Caça ao tesouro + roda de discussão legalização das drogas com
Coletivo Delta 9

18h- SARAU CALOURADA IFCH + OCUPA MUDA
Acústico com boa música brasileira (Du e Meire) + Traga seu instrumento
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TERÇA FEIRA 25/FEV

MEIO DIA: REUNIÃO CONJUNTA CENTROS ACADÊMICOS DA UNICAMP, NA OCUPAÇÃO

22H
Calourada da economia na Ocupação, com a exibição de “No”
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QUINTA FEIRA 27/FEV

INDIVATIVO DE ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES DA UNICAMP

Audiência pública em Santos é realizada debaixo de vaias e protestos

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Nesta terça-feira (18) ocorreu a audiência pública sobre a revisão do EIA/ RIMA (Estudo de Impacto Ambiental) para a implantação da ligação viária (túnel submerso) entre Santos e Guarujá. Os moradores organizados do bairro do Macuco juntamente com outras organizações sociais e pessoas solidárias estiveram presentes e questionaram a obra e deixaram explicito por meio de vaias e apitos que não aceitam as remoções que implica o projeto, e apontaram principalmente a legitimidade da audiência, sendo que o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço em reunião com os moradores chegou a afirmar que audiência pública costuma ser um teatro (numa outra vez este mesmo Presidente já havia afirmado que não se constrói omelete sem quebrar ovos), revoltados os moradores fizeram diversas pontuações da forma autoritária, antidemocrática e não transparente como tudo tem se dado, onde um projeto dessa magnitude simplesmente é elaborado sem consulta popular, afirmaram que não aceitam perderem suas casas, e estão cansados de mentiras por parte da Dersa, do governo municipal de Paulo Alexandre Barbosa que nunca se importou em comparecer em uma audiência, e de um legislativo omisso. Porém vão resistir e não haverá um dia sem luta enquanto este traçado do túnel não for alterado.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

O presidente da casa legislativa de Santos, o vereador Sadao Nakai (PSDB) pronunciou que vem discutindo com alguns vereadores a construção de um residencial para as pessoas desapropriadas, mas a população em vaias respondeu que não haverá remoção no Macuco e pronto. Diversas pessoas falaram e de resposta obtiveram a irredutividade do posicionamento do governo por meio da Dersa.

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

De fato, o que ficou claro, foi que as remoções irão ocorrer se o túnel Santos/Guarujá for construído, somente no Guarujá em torno de um mil e trezentas famílias serão desapropriadas. Absurdo!

Vale lembrar que mesmo nestes momentos difíceis, os políticos profissionais fazem desta trágica situação vivenciada pelos moradores, de palanque eleitoral, muitos pediram para falar, e não fizeram nada além de campanha politica; atacando partido A e B e já contando vantagem na eleição deste ano. (Péssimo)

Foto: Rádio da Juventude

Foto: Rádio da Juventude

Ao término o Presidente da Dersa chegou a dizer que o dinheiro também viria da esfera federal. O seja, guerra de grupos partidários, enquanto os moradores só desejam defender suas moradias.

Pra aqueles que defendem o progresso como dito em algumas falas de políticos partidários de A, B e C, que este progresso venha com maior qualidade de vida para as pessoas; saúde, educação, cultura, lazer, transporte… E não com megaprojetos.

A obra esconde uma série de problemas;

Pra onde irá o lixo químico do canal do Estuário?
Onde está o estudo de impacto de vizinhança?

O impacto ambiental e social será desastroso para a região, irão destruir um bairro histórico e aumentar ainda mais o fluxo de carros na cidade, resolver a questão da mobilidade urbana é balela, o que teremos é mais dióxido de carbono no ar, contribuindo para a poluição e superaquecimento da cidade. Tudo isso, sem contar as pessoas que moram no Estuário e Macuco expostas a insalubridade dos produtos químicos e da área continental de São Vicente que receberão o lixo.

Pra além,

O investimento desta obra poderia, por exemplo, resolver o déficit habitacional do Guarujá, que está em torno de 35mil, Porém, a verdade que não aparece na mídia, (que apenas propaga tendenciosamente que 87% da população é a favor do túnel) é que esta é mais uma obra faraônica cujo objetivo é atender empresários e não a população, revelando claramente o quanto o PSDB e seus aliados no legislativo são inimigos da classe trabalhadora e pretenderm higienizar a cidade de Santos.

Assista aos vídeos;

Levante Zapatista: 20 anos de resistência e construção da autonomia

fotos por: Regeneración Radio

ATENÇÃO: A Junta de Buen Gobierno do Caracol de Morelia denuncia hostilização e agressões.

No dia 1 de fevereiro, companheir@s bases de apoio do ejido 10 de abril, município autônomo em rebeldia “Dezessete de Noviembre” sofreram ataques por parte da Central Independiente de Obreros Agrícolas y Campesinos (CIOAC), onde alguns compas ficaram gravemente feridos e outros tiveram feridas leves. Além das agressões, os integrantes do Hospital San Carlos foram impedidos a todo custo de realizar suas atividades. leia a denúncia aqui

Há pouco mais de um mês completaram 20 anos do levantamento Zapatista. O Exército Zapatista de Libertação Nacional – EZLN, um povo simples do Estado de Chiapas, sul do México, que em 1 de janeiro de 1994 se levantaram em armas para dizer basta de injustiças. Desde então se organizam, lutam e resistem por democracia, liberdade e justiça, pelas quais defendem cotidianamente dos ataques e agressões orquestradas pelo “mau governo” (governo oficial do México), como alerta a notícia acima.

“Porque através desses paramilitares e seus seguidores, filiados aos diferentes partidos políticos, tem agredido, despojado, expulsado, provocado, ameaçado e roubado os pertences das nossas bases de apoio” – Comandanta Hortensia

Ao longo destes 20 anos o Estado Mexicano buscou e segue tentando desmobilizar o Movimento Zapatista com ataques ideológicos, utilizando a mídia como uma das ferramentas para criminalizar o movimento, grupos paramilitares que não param de crescer, dentre outras maneiras. A essas diferentes formas de ataques, os/as zapatistas tem organizado a resistência através das rádios comunitárias autônomas e projetos de vídeos; a busca da via pacífica para os conflitos com paramilitares; o resgate da cultura, idiomas e vestimenta, contrapondo a cultura hegemônica imposta; os trabalhos coletivos com gados, porcos, milho, feijão, tendas de artesanato, entre outras, como resistência econômica aos programas assistenciais que tentam minar a independência dos povos ao Estado.

“Nossos povos começaram a viver e a governar-se com suas próprias formas de pensar e de entender como o faziam nossos pais e avós. Isso é, começamos a viver a autonomia e a liberdade segundo l@s Zapatistas” – Comandanta Hortensia

Após o levante, @s zapatista perceberam que não bastava retomar suas terras, mas teriam que organizar-se politicamente, aprender a governar e construir sua autonomia. Tal autonomia baseia-se nos sete princípios: servir e não servir-se; representar e não suplantar; construir e não destruir; obedecer e não mandar; propor e não impor; convencer e não vencer; baixar e não subir. Dessa maneira seguem organizados os três níveis de governo: local, municipal e de zona, com autoridades eleitas pelas bases de apoio, com mandato revogado caso não cumpram com seus deveres. Dessa maneira segue a construção da autonomia, onde o povo manda e o governo obedece.

“Para que nossos irmãos e irmãs, do nosso país e do mundo, conheçam e vejam nossos pequenos esforços e humildes experiências, tratamos de compartilhar com el@s através das Escuelitas Zapatistas” – Comandanta Hortensia

Então, depois de vinte anos de experiência na luta contra o Estado, que não atende as urgências d@s “de baixo”, da classe oprimida. Mais que isso, contra um sistema mundial de opressão que é o neoliberalismo, o EZLN decidiu convidar movimentos, coletivos, organizações, do mundo inteiro, que tem afinidade com a VI Declaração da Selva Lacandona, para compartilhar sua visão de liberdade, suas formas de resistência, sua maneira de governar autonomamente e seus desafios em desconstruir valores machistas tão difundidos no sistema capitalista. Assim, estão acontecendo as Escuelitas Zapatista, com três rodadas já realizadas desde Agosto passado, contando com, aproximadamente, 1500 pessoas por edição. Quem participa da atividade tem como tarefa principal ouvir. Muito mais que propagar “ismos” (marxismos, bakuninismos, feminismos etc), @s alun@s devem conhecer, sentir e aprender com a trajetória desse povo em luta e resistência, para potencializar suas ações locais e fortalecer os laços de solidariedade.

“A melhor forma de honrar a memória de todos os nossos companheir@s, caíd@s, é comprometer-nos mais na luta, é seguir o exemplo dos nossos companheir@s , que nunca se venderam, nunca se renderam, nunca desistiram, até entregar a vida à seu povo” – Comandanta Hortensia

BASTA DE AGRESSÕES ÀS BASES DE APOIO ZAPATISTAS!
VIVA A RESISTÊNCIA E A AUTONOMIA ZAPATISTA!
VIVA O EZLN!

  • Mensagem do Comite Clandestino Revolucionario Indígena a cargo da Comandanta Hortensia
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  • Hino das Escuelitas Zapatistas
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  • Poema Utopias
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  • Hino Zapatista
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